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Fichamento: A Liberdade dos Antigos Comparada à dos Modernos de Benjamin Constant

Por:   •  16/5/2018  •  Resenha  •  1.047 Palavras (5 Páginas)  •  458 Visualizações

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Luiz Carlos Rosa Reis

Fichamento de:

A Liberdade dos Antigos Comparada à dos Modernos de Benjamin Constant

• Classifica duas formas de liberdade:

- Uma que é cara aos antigos;

- Outra útil as nações modernas.

• Busca pela liberdade (França) em sua Revolução, mesmo não assegurado determinados Direitos aos cidadãos, ainda assim avançou para níveis de liberdade desconhecidos pelos povos da antiguidade;

• Exemplo Macedônia:

-Aristocracia monacal (poder do rei limitado);

- Éforos instituídos pelo rei (autoridade político-religiosa);

- Representavam tiranias insuportáveis.

• Exemplo gauleses:

-Teocracia-guerreiro;

-Clero poderoso;

-Militares e nobreza com muitos privilégios e pesando a mão em um povo que não tinha direitos ou garantias.

• Exemplo romano:

- Oligarquia;

-Tribuno com missão representativa (porta-vozes dos plebeus);

-O povo tinha poderes políticos (votar leis, julgar patrícios);

- Traços de um sistema representativo.

• Os antigos eram levados a desejar níveis e tipos de liberdade diferentes das que o sistema nos assegura hoje.

• O que entendemos por liberdade?

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Não nos submetermos a nada além das leis por obrigação; não sofrer por arbitrariedades autoritárias; ter direito a opinião; escolher profissão; direito de ir e vir; de reunir-se com outros indivíduos e discutir interesses; de professar a fé que escolher; ser dono do seu tempo e fazer dele o que quiser; direito de influir sobre o governo; buscar representação; fazer petições, reivindicações. Enfim, o direito de ser ouvido.

• Essa liberdade não era possível aos antigos:

Havia a submissão completa do individuo sem direito a livre escolha; ações privadas eram sujeitas a fiscalização severa; não havia o direito de escolha de culto; havia intervenção inclusive nas relações domesticas; as leis regulamentavam os costumes e não havia nada que elas não regulamentassem; mesmo soberano em questões públicas, era um escravo em tudo e qualquer assunto de âmbito privado.

• Dentre os antigos, Atenas é uma republica na qual mais se aproxima da liberdade dos modernos.

• Para Condorcet, os antigos não tinham nenhuma noção dos direitos individuais. Os homens se convertiam em máquinas. O individuo era uma peça. Um cidadão na cidade.

• As republicas antigas eram fechadas em si, menores e menos populosas que os Estados modernos, o que gerava tensão entre seus moradores. Essa tensão se convertia em atrito e violência.

• A ameaça de invasores, a busca por novos territórios levou a busca por mais segurança o que, na prática, se convertia em maior controle e a escravidão.

• No mundo moderno os menores Estados são muito maiores que Esparta ou Roma em cinco séculos. Se entre os antigos o povo formava uma família isolada, inimiga de outras famílias, entre os modernos uma grande diversidade de homens, organizados de diversas maneiras e ainda assim formando uma unidade tendendo para a paz.

• O comercio evoluiu da guerra como forma de minimizar o atrito e a violência da conquista. Pela lógica da força, não haveria comércio.

• O comercio entre os antigos era cercado por uma atmosfera de hostilidade e tensão. Porem a guerra demostrava-se como um meio pouco eficaz de realizar os seus desejos.

• Com o advento do comercio aliado a religião e o progresso intelectual e moral a Europa se viu livre da escravidão.

• Para os antigos liberdade significava partilha do poder social. Aos modernos a segurança dos privilégios privados.

• J.J Rousseau inspirado pelo amor mais puro à liberdade nos ofereceu pretextos para mais de um tipo de tirania.

• Abade de Mably (um dos sucessores de Rousseau) em busca da liberdade dos antigos deseja que os cidadãos sejam completamente dominados pelo Estado. Que o indivíduo seja escravo para que o povo seja livre. Sic

Autoridade do corpo social pela liberdade pessoal que deveria ser controlada.

• Admiração pelos egípcios - Para Rousseau, tudo era submetido ao poder do legislador. O tempo era todo preenchido por deveres e tudo era controlado.

• Rousseau entendia Esparta como o ideal de republica e por Atenas nutria profundo desprezo. Os considerava déspotas sem controle.

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• Montesquieu-

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