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O FICHAMENTO DEPOIS DO MOVIMENTO MODERNO

Por:   •  16/3/2021  •  Resenha  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  642 Visualizações

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FICHAMENTO

Universidade Anhembi Morumbi

Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo – Contemporaneidade

Referência Bibliográfica

MONTANER, Josep María. 1945-1965. Continuidade ou crise. In: MONTANER, Josep María. Depois do Movimento Moderno. Arquitetura na segunda metade do século XX. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2001, p. 35-82.

Josep María Montaner

Arquiteto, historiador, escritor e professor na Faculdade de Arquitetura de Barcelona, foi professor convidado em diversas universidades europeias e latino-americanas. Nomeado conselheiro de habitação e conselheiro distrital de Sant Martí, na Prefeitura de Barcelona, é doutor em Arquitetura, catedrático da Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona e autor de inúmeros artigos e publicações.

Síntese

O livro em questão analisa as realizações arquitetônicas e suas teorias a partir da Segunda Guerra Mundial, expondo a trajetória do Movimento Moderno. Essa análise divide-se em três partes, que discorrem sobre acontecimentos históricos que atingem o movimento na Arquitetura em cada período: “Continuidade ou crise”, entre 1945 e 1965; “A condição pós-moderna”, entre 1965 e 1977; e “A dispersão das posturas arquitetônicas”, entre 1977 e 1992.

Resumo

“Depois do Movimento Moderno” trata sobre o avanço da arquitetura e do urbanismo, demonstrando a evolução e o desenvolvimento da arquitetura do início do século XX até os dias de hoje através de pesquisas e comparações de arquitetos renomados. O livro busca apresentar como e porque a arquitetura moderna do século XX e suas crenças se dissiparam ao longo do tempo e sua importância para a evolução da arquitetura racionalista à arquitetura humana e orgânica.

Através de fatos políticos e sociais, o autor demonstra a necessidade de criar pensamentos e atitudes a fim de construir uma nova visão arquitetônica, urbanística e social. Ao longo do texto, ele menciona histórias de arquitetos como Josep Antoni Coderch e Luis Barragán e as gerações de arquitetos e suas influências, como Le Corbusier, influenciado por Oscar Niemeyer.

Próximo do contexto atual, o livro fala sobre ideias e estudos da arquitetura monumental, da continuação da arquitetura expressionista e das manifestações estruturais. Para nos guiar a respeito da arquitetura monumental, seus conceitos e suas dificuldades, o autor cita Jørn Utzon, famoso pelo seu projeto da Ópera de Sydney; Hans Scharoun, a respeito da continuação da arquitetura expressionista e a introdução do organicismo; Felix Candela, com sua obra Los Manantiales, a respeito do expressionismo; e, por último, a fim de expor a importância da arquitetura e do urbanismo, Montaner menciona Aldo van Eyck, arquiteto holandês influente no Estruturalismo.

O autor encerra apontando a responsabilidade e a complexidade da profissão e das variações que o processo arquitetônico sofre ao longo de seu desenvolvimento visando oferecer o bem-estar ao indivíduo e à sociedade.

Citações

  • “A característica essencial desta «terceira geração» é a busca de conciliação [...] das propostas dos mestres do Movimento Moderno, ao mesmo tempo, o impulso de uma necessária renovação.” (MONTANER, Josep Maria, 2001, p. 35)

  • “Ocorre uma relação romântica da preocupação pela relação do homem e suas obras com a natureza.” (MONTANER, Josep Maria, 2001, p. 37)

  • “[...] a concepção da arquitetura passa da ideia primordial do espaço à ideia do lugar [...]” (MONTANER, Josep Maria, 2001, p. 41)
  • “Portanto, a arquitetura de uma parte dos arquitetos da «terceira geração» e dos seus discípulos tende ao abandono da exclusividade dos padrões da máquina e à reinterpretação dos valores formais da cidade [...] ou da recriação dos valores humanos [...]” (MONTANER, Josep Maria, 2001, p. 46)
  • “Formas estruturais simples com sua habilidade evocativa, pensada desde o interior e desde a contemplação, são uma amostra da «claridade labiríntica» da qual nos fala Van Eick.” (MONTANER, Josep Maria, 2001, p. 54)
  • “A arquitetura popular e referências orgânicas da natureza passam a ser fontes de inspiração que mostram a debilidade do paradigma da máquina [...]” (MONTANER, Josep Maria, 2001, p. 56)

Comentários

Através de uma escrita simplificada e interessante, o autor fala sobre os motivos que levaram a acessão dos princípios da Arquitetura Moderna rumo ao contexto moderno e seu desenvolvimento, com demonstrações do desenrolar da Arquitetura Moderna depois do século XX.

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