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Fichamento De WEBER, Max. O Espírito Do Capitalismo. In: WEBER, Max. A Ética Protestante E O Espírito Do Capitalismo. . Cap. 2. P. 28-51.

Pesquisas Acadêmicas: Fichamento De WEBER, Max. O Espírito Do Capitalismo. In: WEBER, Max. A Ética Protestante E O Espírito Do Capitalismo. . Cap. 2. P. 28-51.. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/11/2013  •  679 Palavras (3 Páginas)  •  3.271 Visualizações

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O pensamento parte do princípio de que tempo é dinheiro e que dinheiro gera dinheiro, assim como o produto proveniente deste. Ou seja, o dinheiro é resultado do tempo que se passa trabalhando, quanto mais tempo trabalhando mais dinheiro “se faz”. O dinheiro, entendido com capital, pode ser investido para que resulte em maior produtividade e por tanto mais dinheiro.

Crédito é dinheiro, ou seja, uma pessoa que tem credibilidade, paga suas dívidas no prazo, cumpre com seus compromissos, tem a disponibilidade de levantar dinheiro rápido pois é considerado confiável.

Visando o dinheiro os homens exploram e são explorados. Um homem aplicado, dedicado a seu trabalho, sem almejar lucros exorbitantes, deve ser valorizado.

O sistema capitalista impõe aos indivíduos a conformidade o seguimento de suas regras de pontualmente para todos aqueles que se envolvem nas relações de mercado. Não agir de forma condizente com as “premissas capitalistas” implica na eliminação econômica.

O espírito capitalista luta intensamente contra todos os tipos de formas hostis a fim de se manter. Isso resulta em uma predominância da inescrupolosidade da utilização dos interesses individualistas e interesseiros com o intuito de “produzir” e acumular dinheiro.

O mais forte oponente do “espírito capitalista” e suas normas é o tradicionalismo, a forma “pré capitalista” da economia, onde a visão econômica era mais voltada para o social e coletivo que para o individual.

Uma forma vista como possível “incrementador” da produção foi o pagamento por tarefa, onde o trabalhador era pago de acordo com a tarefa desempenhada, visando a possibilidade de que o esse trabalha-se mais e com mais afinco com a intenção de ganhar mais dinheiro. Tal prática não aumentou a produção nem a produtividade, ao contrário retardou-a uma vez que o trabalhador a viu como uma possibilidade de trabalhar menos e ganhar “igualmente”.

Os baixos salários e os lucros parecem estar interligados, mesmo nos dias atuais, é perceptível que tudo que é gasto em salários corresponde a uma significativa diminuição dos lucros, portanto salários baixos, aparentemente, aumenta o lucro. Entretanto a eficiência no trabalho decresce com um salário que seja fisiologicamente insuficiente, ou seja, que não provenham às necessidades básicas de sobrevivência de um individuo, resultando em uma diminuição da produtividade do trabalhador e por consequência dos lucros.

Quanto ao tradicionalismo ser um oponente do espírito capitalista isso é notável na relutância de alguns trabalhadores de abandonar os métodos aprendidos e “herdados” de fazer algo em favor de um método mais eficiente.

A “satisfação de necessidades” e a “aquisição” são apontados como os dois princípios orientadores do desenvolvimento da história econômica.

A questão das forças motivadoras da expansão do capitalismo moderno não é, primeiramente, uma questão de origem das somas de capitais disponíveis para uso mas, principalmente do desenvolvimento do espírito do capitalismo. Pessoas dominadas por ele tendem a ter uma visão negativa dos preceitos religiosos, pois esses defendem a abnegação e condenam a ganância, a busca pelo lucro.

Sob as individuaísticas instituições políticas e econômicas, como as formas de organização e estrutura geral relacionadas à ordem

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