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Resumo Karl Marx Um Toque de Clássicos

Por:   •  17/1/2016  •  Abstract  •  1.180 Palavras (5 Páginas)  •  785 Visualizações

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A Noção de dialética se origina no pensamento clássico grego e é reformulada por Hegel, que considera que tudo que e racional e real e vice e versa. Ele define a dialética como a relação entre o particular e a totalidade. Tal visão cuida de apontar as contradições que constituem a vida social que resultam na negação e superação de uma determinada ordem.

A riqueza da vida material e seus refinamentos faz com que haja a perda do autocontrole. Segundo Marx, os economistas de seu tempo não reconhecem a historicidade dos fenômenos que se manifestam na sociedade capitalista, por isso suas teorias são comparáveis às dos teólogos, para os quais “toda religião estranha é pura invenção humana, enquanto a deles próprios é uma emanação de Deus”. Segundo Feuerbach, a alienação tem raízes na religião, que faz com que os homens se submetam as forcas divinas, que mesmo sendo criação deles próprios, são percebidas como autônomas e superiores. Tanto a riqueza quanto a religião, segundo o materialismo e a dialética , escravizam a humanidade.

Para Marx e Engels, as condições materiais são responsáveis pela alienação e apenas a transformação do processo de vida real, por meio da ação política, poderia por fim nela. A análise da vida social deve ser realizada através de uma perspectiva dialética que, procura estabelecer as leis de mudança que regem os fenômenos, e é embasada no estudo dos fatos concretos, a fim de expor o movimento do real em seu conjunto.

Segundo o marxismo, os seres humanos interagem com a natureza e com outros indivíduos, e dão assim origem a vida material. Existe fome diferente de fome. A necessidade de saciar uma carência e diferente daquelas em que há um refinamento.

Na busca de controlar as condições naturais, os homens criam novos objetos para transformar o ambiente e repassam as próximas gerações. Através da cultura, o homem transmite suas atividades e experiências.

O processo de produção e reprodução da vida através do trabalho é, para Marx, a atividade humana básica, a partir da qual se constitui a “história dos homens”, é para ele que se volta o materialismo histórico, método de análise da vida econômica, social, política, intelectual.

A estrutura de uma sociedade depende do estado de desenvolvimento de suas forças produtivas e das relações sociais de produção. As relações sociais de produção estão relacionadas em como há a distribuição dos meios de produção e do produto, e o tipo de divisão social do trabalho em certa sociedade e período.

A divisão social do trabalho expressa desigualdades sociais mais abrangentes, como, por exemplo, ocorre a separação entre trabalho manual e intelectual, ou entre o trabalho industrial e comercial e o trabalho agrícola e, como consequência, a separação entre a cidade e o campo e a oposição dos seus interesses. O modo de distribuição variará segundo o organismo produtor da sociedade e o grau de desenvolvimento histórico alcançado pelos produtores. O conceito de forças produtivas refere-se aos instrumentos e habilidades que possibilitam o controle das condições naturais para a produção, e seu desenvolvimento é em geral cumulativo.

A estrutura, ou base, é o conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção de uma sociedade, que é o fundamento sobre o qual se constituem as instituições políticas e sociais, considerada superestrutura. Na base estão os modos de produção e sob a base, os produtos: ideologias politicas; concepções religiosas; códigos morais; estética; legislação; ensino, etc. A explicação das formas jurídicas, políticas, espirituais e de consciência encontra-se na base econômica e material da sociedade, no modo como os homens estão organizados no processo produtivo.

É através do trabalho que homem se humaniza. A produção é a atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida. O surgimento do excedente da produção é o que permite a divisão social do trabalho, assim como a apropriação das condições de produção por parte de alguns membros da comunidade os quais passam, então, a serem os detentores dos meios de produção, ao estabelecer algum tipo de direito sobre o produto ou sobre os próprios trabalhadores. A configuração básica de classes divide de um lado, os proprietários ou possuidores dos meios de produção, e do outro, os que não os possuem.

Segundo Marx, a tendência do modo capitalista de produção é separar cada vez mais o trabalho e os meios de produção, concentrando e transformando os meios em capital e o trabalho em trabalho assalariado e, com isso, eliminar as demais divisões intermediárias das classes sociais.

A história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes. A consciência de classe conduz, na sociedade capitalista, à formação de associações políticas (sindicatos, partidos) que buscam a união solidária entre os membros da classe oprimida com vistas à defesa de seus interesses e ao combate aos opressores.

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