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Fundamento Do Serviço Social

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Por:   •  16/3/2015  •  1.213 Palavras (5 Páginas)  •  320 Visualizações

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Fundamentos do Serviço Social

O trabalho do Assistente Social tem o objetivo de esclarecer as dimensões do Serviço Social enfatizando a visão do profissional e sua ação interventiva e as concepções acerca das bases teóricas que norteiam a profissão, identifica ainda, o contexto geral das práticas assistenciais tendo como base principal o perfil pedagógico da ajuda ligado às ações e a pedagogia da participação e a prática do profissional como um projeto emancipatório.

O projeto pedagógico que a profissão vem construindo para a formação de

seus quadros, cujo marco é o currículo/82, seguido das atuais diretrizes

curriculares, vincula se a uma concepção de educação e de sociedade referenciada

na “construção de uma nova ordem societária, sem dominação/exploração de

classe, etnia e gênero” o que “supõe a erradicação de todos os processos de

exploração, opressão e alienação”, princípios balizadores do código de ética do

assistente social (CFESS, 2006, p. 23).

A origem dos direitos humanos remonta aos primórdios da civilização humana onde se constata que muitos princípios da convivência de justiça e a própria ideia de dignidade da pessoa humana aparecem em circunstâncias diversas no definir da história da humanidade, coincidindo entre povos separados. O Serviço Social buscou se configurar como uma profissão que agisse de forma integral. Grandes foram as dificuldades, pois nascera do berço da caridade e filantropia e para se desfazer desses conceitos foi um alto preço para mudanças, ruptura e consolidação de uma verdadeira profissão aos olhos da sociedade.

O serviço social não é, nem nunca poderá vir a ser, uma disciplina intelectual, ou seja, um conjunto de teorias, conceitos e características de raciocínios próprios, pois que sua própria origem foi a atividade assistencial tradicional da sociedade, e que, em um dado momento, no início do século, passou a ser transformadas em conhecimentos específicos. Estas ações, sancionadas por organizações educacionais profissionais e de prestação de serviços, correspondem à aplicação do conjunto de conhecimentos retirados de outras ciências humanas – psicologia, antropologia, sociologia –assim como de um saber acumulado pela própria experiência dos assistentes sociais no uso das formas metodológicas tradicionais utilizadas para estas ações. (Karsch e Martins, 1980 pág. 36).

As tendências da função pedagógica do Assistente Social no contexto brasileiro na década de 90 são admitidas com transformações sociais que implicam em redefinições e reposicionamentos das práticas sociais. Ainda o surgimento de novas atividades concorda, portanto, com o ponto de vista de que as rápidas e intensas transformações societárias constituem solo privilegiado para o processamento das alterações profissionais. Atualmente a possibilidade de construção de um princípio educativo pelas classes subalternas na perspectiva da emancipação humana, pode ser repensada a partir das condições históricas que levaram ao esgotamento do padrão fordista. Tem-se então uma nova configuração do capitalismo mundial, com novos mecanismos que comandam seu desempenho e sua regulação. Tal movimento corresponde a uma globalização do processo de internacionalização do capital em que a integração internacional de mercados financeiros resultantes da liberalização e desregulamentação da economia de forma seletiva que abrange um conjunto de regiões do mundo onde há recursos e mercados.

O desafio fundamental do Serviço Social é a possibilidade de mudanças inerentes à categoria e ainda a possível transformação do real por meio da instrumentalidade.

“...a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, de

20/12/1996, que formaliza a reforma educacional em curso, o currículo mínimo

recebeu a nomenclatura de diretrizes curriculares.” (CFESS,2009, p.14)

Não obstante, enfatizamos a atuação do Assistente Social na contemporaneidade pautado em seu código de ética e projeto ético político, a partir do movimento de reconceituação, superando a visão unilateral que havia sobre a profissão. É neste terreno de contradições que os Assistentes Sociais pautados neste projeto e sem abrir mão da crítica, fazem de seu cotidiano um agir comprometido com a universalização do acesso aos direitos, enfocando a legitimação social da profissão. Contudo, é na defesa da efetivação dos direitos que os Assistentes Sociais são capazes de criar caminhos estratégicos, visando à construção de vias de igualdade, tendo claro que no modo de produção capitalista a cidadania aparece de forma camuflada e contestadora. Haja vista que a verdadeira cidadania está atrelada à universalização do acesso, equidade, justiça social e políticas sociais como direito. Para Vasconcelos (2002): A questão decisiva que se coloca para os Assistentes Sociais, diante da complexidade da realidade, é conhecer sob quais condições o

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