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Fundamentos Históricos Metodológicos do Serviço Social

Por:   •  4/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  983 Palavras (4 Páginas)  •  240 Visualizações

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UFRB-UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CURSO: SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: Fundamentos Históricos Metodológicos do Serviço Social 1

PROFESSOR: JOÃO PAULO AGUIAR DE SOUSA

ATIVIDADE DE FICHAMENTO

Referência completa:

CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez Editora, 2008.

Localização do texto:

Palavras-chave:

Alunos responsáveis pelo fichamento:  Greysa Costa Pereira e Joseli de Almeida Mêrces

Estrutura do texto:

Principais conceitos e idéias apresentados pelo autor do texto:

[...] há que ressaltar que existem formas alternativas de questionar a origem e as mudanças da profissão. Além de indagar sobre o surgimento do Serviço Social em algum ponto do continente – todos sabem que a primeira escola, Alejandro Del Rio fundou-se no Chile, em 1925 -, pode-se investigar a emergência de um Serviço Social ‘’chileno’’, ‘’peruano’’,’’argentino’’ etc., com marcado cariz nacional ou, ainda, o aparecimento do Serviço Social ‘’latino-americano’’, isto é, o momento em que a profissão se ‘’latino-americaniza’’, adquirindo um perfil, um caráter, uma genérica condição latino-americana e um horizonte comum. (p. 27)

 ‘’[...] 1925 pode ser considerado como o ‘ano de nascimento’ do Serviço Social profissional na América Latina, já que marca a criação da primeira escola da especialidade num país latino-americano. Desde o seu nascimento, o Serviço Social latino-americano recebeu forte e decisiva influência externa. Não é surpreendente que a sua concepção tenha sido, basicamente, a de um mero reflexo. Entre 1925 e 1940, aproximadamente, foi tributário da Europa, em especial sob o influxo belga, francês e alemão; a partir de 1940, passou a ter o exclusivo selo norte-americano’’. (p. 29) citação

‘’o fato de que a primeira escola de Serviço social da América Latina tenha sido criada por um médio é de fundamental importância. Nesta época, os médicos já sabiam muito bem que poderiam rentabilizar sua tarefa na medida em que se cercassem de uma serie de subtécnicos que, sob sua absoluta dependência e direção e dando-lhe estrita contra dos seus afazeres, complementariam a função propriamente medica... Médicos com esta mentalidade... puderam perceber... que contariam com outro componente nesta equipe de subprofissionais...  (p.30) citação 

[...] na América Latina, o Serviço Social surge como subprofissão (13), subordinada à profissão medica (14), porque os médicos – especificamente Alejandro Del Rio – procuravam elevar sua eficiência e rendimento (15), integrando-a à série de outras subprofissões já existentes (16). (p.30)

‘’[...] afirma-se quem em 1925 nasceu o Serviço Social profissional e, por outro, sustenta-se que naquela data surgiu como subprofissão’’. (p.32)

Ao lado da indiscutível prosperidade que se registra no século XIX e da acumulação crescente de riqueza pela classe possuidora, começam a preocupar algumas consequências que afetam aos despossuídos. A atenção aos pobres e desvalidos, durante a época da expansão capitalista, surge principalmente nos ambientes cristãos (protestantes e católicos), implicando que a assistência social que se organiza estão se assemelhe àquela desenvolvida na Idade Média. (p.32) citação

Nos fins do século XVIII, um fato novo sacode o mundo: surge na Inglaterra a máquina à vapor, marcando o início do que se denominou ‘Revolução Industrial’. A máquina irrompe no cenário social e começa a inundar p planeta com os seus produtos. E o primeiro deles é uma nova classe social: a classe operaria; entre seus produtos secundários, contam-se a formação dos grandes e superpovoados conglomerados em torno dos centros industriais, a miséria, a exploração... Esta avalanche de problemas sociais fez com que se tornassem irrisórios os meios que, para equacioná-los, apoiavam-se no ‘fazer o bem em nome do bem’. (p.33) citação

Uma das consequências desta translação da história geral da caridade, da filantropia e das sequelas concretas derivadas do capitalismo europeu é a afirmação de que o Serviço Social latino-americano deve ser entendido como um mero – ou, segundo Ander Egg, ‘’basicamente’’ – reflexo daquele. (p.34)

O doloroso processo de configuração do ploletariado europeu, embora obedeça à lógica comum que opera universalmente, tem especificidades. A formação dos Estados burguês burgueses, as modalidades que a exploração da forca do trabalho adquire, as formas particulares de resistência e organização da classe operaria, as camadas medias etc., têm seus traços pertinentes determinados pela maneira como, ao longo do tempo, aquela logica comum opera na Europa e na América Latina. (p. 34)

‘’O suposto de que o conhecimento do que se passou na Europa – mais ou menos aproximadamente – basta para compreender o processo latino-americano foi transposto também para o caso das chamadas formas de ação social.‘’ (p.34)

A fundação, no Chile, em 1925, de uma escola de Serviço Social inaugura uma etapa nova dentro da profissão, tal como vinha sendo exercida, e representa um novo patamar da institucionalização que se produz com a incorporação do Serviço Social ao espectro das profissões de nível superior. (p. 34)

A criação de uma escola, em si mesma, não equivale à abertura de um processo que se quer identificar como o início de uma profissão. A fundação das primeiras escolas – 1925, Chile; 1936, Brasil, Peru – apenas revela momentos específicos de um processo de maturação que atinge um ponto qualitativamente novo quando a profissão começa a se colocar sua própria reprodução de modo mais sistemático. ( p. 35)

Os anos vinte, no Chile, se apresentam como uma etapa histórica decisiva, marcada pela emergência de novas classes sociais sob o estimulo de relações de produção embasadas na exploração de força de trabalho assalariada, no dinamismo do precoce processo de industrialização e na penetração dos capitais norte-americanos como parte de uma estratégia geral de substituição da hegemonia inglesa e de integração das economias latino-americanas ao mercado capitalista. (p. 35)

Neste quadro, as expressões de protesto e os progressos na organização de classe do proletariado – com a influência das ideias socialistas, naqueles anos potenciadas pelo êxito da experiência russa de 1917 – exigiram que o Estado (e, nele, a aliança de classes dominantes), como pilar de hegemonia, articulasse formas de ação para responder às demandas de uma realidade social nova. (p. 35)  

Dúvidas para esclarecer em sala de aula:

Críticas dos alunos ao texto: (apenas um parágrafo)

Reflexão dos alunos sobre o texto:

...

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