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GOVERNO TRUMP: DAS ELEIÇÕES ÁS AÇÕES DE GOVENRO

Por:   •  13/6/2018  •  Resenha  •  1.138 Palavras (5 Páginas)  •  141 Visualizações

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DISCENTE KARYNNE LACERDA

TEMA: GOVERNO TRUMP: DAS ELEIÇÕES ÁS AÇÕES DE GOVENRO

Possuidor de uma fortuna avaliada em bilhões de dólares e financiador de sua própria campanha, Donald Trump foi eleito Presidente da maior potência mundial. A trajetória do republicano até a cadeira da presidência foi conturbada, seu discurso era considerado por muitos como controverso – uma vez que o, até então candidato, já se mostrou contra e pró armas, a favor de se receber imigrantes sírios e também a favor de se fechar as portas para eles. Em sua recente campanha, ele partilhava de uma opinião extremamente radical e suas propostas seguiam o mesmo caminho. Em um momento de grande tensão mundial, esse discurso radicalista caiu como uma luva para uma parcela da população que, passando por esse momento complicado e que já possuía um viés mais extremista acabou por enxergar nas palavras de Donald Trump uma possível resolução imediata para as problemáticas atuais. Cegos pelas propostas agressivas fornecidas pelo republicano, não foram capazes de notar que apenas 4% de suas falas eram completamente verdadeiras, e mais de 96% eram baseadas em meias verdades ou, até então, completamente falsas, como apontou o site politifact.com – o que apenas comprovava que seus eleitores eram movidos pelo ódio e pela falácia barata do candidato. Inicialmente, sua eleição era tida como incerta e desacreditada por muitos.

Sua maioria eleitoral se deu entre a classe média norte americana, e sua proposta de governo foi considerada como o novo “populismo de extrema direita”. A aparente segurança que Trump passava em suas palavras era incontestável, suas propostas para a resolução de problemáticas como a do Estado Islâmico parecem ser infalíveis e facilmente colocadas em prática, mas sabe-se que não.

Após sua vitória, a imprevisibilidade continua, mas agora com relação ao seu governo e as ações que serão tomadas. As propostas do atual presidente foram denominadas “Trumpeconomics” e se direcionavam principalmente para política tributária, comércio internacional e gastos públicos, além de um viés altamente protecionista. Dentre essas ações pretendidas, a que mais se destacou – de forma altamente negativa – foi a construção do muro entre os Estados Unidos e o México, visando impedir a entrada de imigrantes no país. Até os dias atuais, a construção do muro se vê com destino incerto, uma vez que Congresso e Senado não parecem querer ceder à obra, entretanto, o presidente ameaça até paralisar o governo até que a obra seja iniciada, mostrando seu lado maduro como um líder de Estado. Apesar do apoio da maioria populacional, o presidente eleito ainda era rejeitado por boa parte do povo. No dia seguinte à sua vitória no país, o google relatou que a frase “mudar para o Canadá” teve acesso altamente numeroso em relação aos outros dias comuns na história do site.

Atualmente, meses após a eleição do presidente, seu índice de popularidade se encontra entre os menores dentre todos os presidentes da história, se consolidando como um dos presidentes mais impopulares dos Estados unidos, com apenas 39% da aprovação.

Seus resultados na implantação de seu planejamento durante a campanha se mostram frustrantes e falhos, com tentativas ineficazes de aceitação, demonstrando um governo caótico e sem significantes progressos. Após meses de governo, não conseguiu o banimento dos muçulmanos, a aprovação de um Orçamento, o início da construção do muro com o México ou a revogação do Obamacare. Ademais às falhas estatais, o governo Trump vem sendo alvo de investigações por parte do FBI e Comissões do Congresso, o motivo é o possível roubo de informações e e- mails do Partido dos Democratas por parte da Rússia às vésperas das eleições norte americanas, com o objetivo de ajudar na eleição de Donald Trump. A investigação se baseia na busca de alguma conexão entre pessoas próximas a Trump e a Rússia. Atualmente, o diretor de campanha do governo, Paul Manafort, vem sendo o foco das investigações.

Todavia, as investigações falhas governamentais não são o que mais vem assombrando o povo, mas sim sua postura presidencial em relação aos assuntos internacionais. Sua política externa se mostra divergente da adotada durante os 8 anos do governo Obama, que era amplamente pacifista e acabou por dar espaço ás afrontas aos EUA. Estado Islâmico, Síria, Coreia do Norte se aproveitaram da serenidade desse governo para dar seguimento ás suas vontades e desrespeitar a hegemonia norte americana. Com o governo Trump, suas recentes intervenções vem comprovando a brusca mudança na política externa dos Estados Unidos e enfraquecendo a legitimidade desses regimes. O ano já se iniciou com bombardeios americanos na Síria, intimidações aos norte coreanos e ações contra territórios do Estado Islâmico. Contudo, como já falado anteriormente, o republicano se mostra um líder muito imprevisível, o que deve ser levado como um adendo para o rumo o qual suas ações estão tomando não fujam o controle.

Sua singularidade se dá na forma direta como propõe as resoluções dos atuais problemas no cenário mundial, os presidentes que precederam Trump, em sua maioria, usavam e abusavam da diplomacia como solução para dilemas. Já Trump, é sucinto, direto, de caráter realista – acredita que ações militares

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