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Habitos De Consumo Da Classe C

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Por:   •  29/11/2014  •  1.156 Palavras (5 Páginas)  •  282 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo analisar a respeito dos novos hábitos de consumo da classe C. Foi feito 3 entrevistas buscando conhecer se aconteceram alguma mudanças que demonstrem a melhoria na qualidade de vida das pessoas.

Os desentendimentos entre classes sociais sempre se fizeram presentes durante a história, principalmente no que diz respeito ao cenário econômico brasileiro que sempre teve notadamente uma desigualdade marcante entre as classes sociais. No entanto, a partir dos anos 2000, pode-se verificar que ocorreu uma mudança dessa desigualdade, e conforme a pesquisa realizada indica que tais mudanças se devem em razão da maior estabilidade da economia e também das políticas dirigidas à redução da pobreza.

É importante destacar que embora tenha havido crescimento do consumo e também da melhora da distribuição de renda nos últimos anos, não se pode dizer que estas são condições satisfatórias para uma ação sustentável de desenvolvimento em longo prazo da economia brasileira, pois, tanto o aumento do consumo como a melhor distribuição de renda são elementos fundamentais que explicam seu desempenho, através das inter-relações setoriais na origem das rendas e de suas ligações com as estruturas produtivas regionais.

DESENVOLVIMENTO

Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, (apud FECOMÉRCIO, 2012) entre os anos 2003 e 2009 mais de 12 milhões de famílias que representam quase 40 milhões de pessoas subiram para as classes de renda C e B. Esse é um fato que despertou a atenção dos pesquisadores por adquirir costumes da antiga classe média e por apresentarem seus próprios moldes de consumo e convivência social.

Atualmente, o Brasil tem mais de 100 milhões de pessoas na Classe C, o que admite assegurar que este é um país, predominantemente, de uma nova classe média. Neste sentido é que se desenvolve o presente trabalho, objetivando identificar o que a citada classe consome (NERI, 2012).

Conforme Moreira et al. (2005) diversos estudos pesquisaram a respeito do impacto que programas governamentais tiveram sobre a economia brasileira bem como seus efeitos sobre a distribuição de renda que ocorreram a partir dos últimos anos no Brasil. Como resultado, os autores afirmam que em curto prazo o efeito de tais programas são benéficos apesar de seu potencial ser reduzido com o passar do tempo.

Zylberberg (2008) desenvolveu uma pesquisa buscando conhecer os efeitos que as políticas de mudanças de renda desempenham sobre a economia brasileira uma vez que não modificam a estrutura produtiva de forma direta. Como resultado o autor afirma que os dados demonstraram um resultado positivo na diminuição da desigualdade por parte desses programas em um primeiro momento, no entanto, m médio e longo prazo o processo não sustentável em direção à concentração da renda.

A partir do momento em que se entende um pouco mais a respeito da distribuição de renda, nasce também a necessidade de esclarecer seus desdobramentos, principalmente, no que se refere às transformações no padrão de consumo motivado pela ascensão das famílias brasileiras, especialmente, das classes intermediárias.

Neri (2012) afirma com base em dados de sua pesquisa que a parcela correspondente a Classe C subiu 34,32% de 2003 a 2009. A Classe C que o autor faz referência é a classe média no sentido estatístico, que é a classe que tem como rendimento a renda média da sociedade. Avaliando, o alto nível de disparidade entre as classes, o autor afirma que a renda média é alta em relação à mediana, dessa maneira, a classe média está acima dos 50% mais pobres e abaixo dos 10% mais ricos.

Tabela 1 – Divisão das Classes de Renda

Renda Mensal Total Familiar ref. a julho de 2011

Classe A Acima de R$ 9.745,00

Classe B R$ 7.475,00 até R$ 9.745

Classe C R$ 1.734,00 até R$ 7.475,00

Classe D R$ 1.085,00 até R$ 1.734,00

Classe E R$ 0,00 até R$ 1.085,00

Fonte: Neri, 2012.

No ano de 2003, tendo essa classificação acima demonstrada, a classe C representava por volta de 65,8 milhões de pessoas. No ano de 2009, cerca de 94,9 milhões de indivíduos faziam parte desse grupo. Verifica-se, portanto, que em um pequeno espaço de tempo,

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