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Humilhação Social. A desigualdade e a realidade social

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Por:   •  11/11/2014  •  Artigo  •  1.575 Palavras (7 Páginas)  •  276 Visualizações

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1º Etapa

Humilhação Social

Na visão Marxista a questão da humilhação social procura a saída para os problemas de forma eficaz no campo social, ou seja, o homem em conjunto lutando coletivamente.

Mas já os simpatizantes de Freud, entendem que o dilema da humilhação social começa internamente no próprio sujeito, como conseqüência das pressões sofridas inconscientemente, que só depois se exterioriza e passa a influenciar o grupo ao qual pertence.

Podemos entender que a humilhação social esta absolutamente ligada á questão da desigualdade das classes, sendo que os que mais sentem são os da denominada camada mais pobre.

Os imigrantes nordestinos sempre reclamam da falta de solidariedade e da frieza dos indivíduos dos centros urbanos principalmente nas grandes metrópoles.

Já o fator político arranca a identidade do sujeito quanto ser social, pois ele é colocado à margem da organização hierárquica da sociedade, e sua história e lembranças culturais são postas de lado, e essa separação e exclusão acarreta e gera o sofrimento psicológico da humilhação, estes fatos não são novos, eles vêm passando geração após geração, mesmo com as lutas travadas, a partir do descontentamento dos indivíduos acometidos desse sofrimento.

Vemos que a humilhação social se torna um dos meios de excluir o indivíduo do seu direito de ser uma pessoa que pensa e tem opinião. A humilhação acaba marcando a personalidade com imagens e palavras ligadas a mensagens de humilhação.

São mensagens atiradas em cenas públicas como: escola, trabalho e nas próprias ruas.

São gestos ou frases que penetram e não abandonam a mente, corpo e a alma do rebaixado, que acaba não se dando conta das posições que eles mesmos se colocam.

A sociedade brasileira necessita entender que sem um real Estado Democrático, não há como combater ou mesmo diminuir significativamente a desigualdade social em nosso país.

2º Etapa

A desigualdade e a realidade social.

Inicialmente é preciso salientar que mesmo com o passar do tempo, o preconceito e desigualdade social ainda imperam.

Atualmente existem trabalhos que não são reconhecidos diante da sociedade, os trabalhadores passam por meros desconhecidos, ainda que seus trabalhos sejam importantes para manter o bom funcionamento das cidades, empresas e ruas.

O sociólogo Jessé Souza critica em seus livros, á sociologia clássica brasileira, às idéias dominantes sobre o povo brasileiro e o mito da brasilidade nas últimas décadas, na tentativa de mostrar qual a verdadeira origem desta sociedade brasileira.

Souza não acredita que a pura descrição da realidade das pessoas socialmente humilhadas possa definir o que é desigualdade e sua origem social.

Para o autor é preciso articular a história de vida desses sujeitos invisíveis com teorias sólidas, buscar explicações macros sociológicas para compreender a constituição social dos brasileiros.

Jessé critica alguns autores e enaltecem outros, mas Souza não tem o propósito de rebaixar nenhum autor e sim mostrar ao leitor uma teoria bem fundamentada e que seja coerente com a construção de sua teoria e da ação social, retoma a problemática inserção do liberto diante as novas condições marcadas pela modernização capitalista.

Não precisamos ir muito longe para ver a desigualdade social, perto de nós existem profissões que são invisíveis, se formos mais afundo veremos que a invisibilidade e a desumanidade imperam perto de nós mesmo e trabalhadores mal remunerado, com condições de vida precárias.

Existem profissões que não são reconhecidas como: pedreiros e faxineiros. Segundo Fernando Braga das Costa tem como mudar essa realidade social, mudando primeiramente o modo de pensar, e querer que a transformação social ocorra, para isso é preciso adotar idéias como compromisso social, postura crítica, e pensar em uma mudança nas condições de vida da população brasileira e denunciar estas condições precárias.

A pobreza há em todos os países sejam eles pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre, sobretudo em países não desenvolvidos.

Temos que mudar esse conceito de invisibilidade social, pois somos todos seres humanos independente de classe, raça, cor e religião e muitas vezes essa realidade acontece com nós mesmo e com a correria do dia- dia e nem percebemos.

Todos os dias encontramos as mesmas pessoas como frentista, zeladores, motorista, cobrador de ônibus e pedreiros, mas não damos atenção a eles, passam desapercebidos e muitas vezes nem obrigado falamos, pois a pressa de sair do local é tanta que nos esquecemos do trabalhador que nos atendeu.

Enfim o ser humano precisa ter uma vida digna, com respeito, trabalho reconhecido, sem preconceitos, desigualdade e invisibilidade social, para que essa triste realidade mude é preciso que todos os cidadãos se unam e reivindique seus direitos, caso contrario continuaremos nessa realidade ao qual o rico fica mais rico e o pobre cada vez mais pobre e sem seus direitos assegurados.

3º Etapa

Homens invisíveis.

Todo o mundo se sente invisível em algum momento da vida numa festa de gente de outra tribo, no emprego novo, em que não se conhece ninguém. Mas essas são invisibilidades, circunstanciais e, portanto passageiras reversíveis.

O estudo de Braga é sobre uma invisibilidade tão automatizada na sociedade que muitas vezes nem mesmo o ser invisível se dá conta de sua degradante situação.

Se ele percebe, precisa de armas para o combate. Depois de ser ignorada e maltratado a vida inteira, ninguém anda de cabeça erguida.

De fato na maioria das vezes, o gari que limpa nossa cidade só é notado quando falta ao serviço. O ascensorista é tratado como uma máquina que funciona por comando de voz sem direito a, por favor, nem obrigado.

A empregada doméstica põe o avental, alimenta a família e deixa a casa organizada anos a fio, mas os patrões mal sabem seu sobrenome, se tem filhos se está com algum problema.

Os únicos cidadãos que vestem uniforme para servir aos outros e ganham visibilidade e reconhecimento são os que estão em situação de poder sobre o interlocutor - médicos, enfermeiros,

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