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Marx, Weber E Durkheim

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Por:   •  25/4/2014  •  724 Palavras (3 Páginas)  •  582 Visualizações

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Sociologia

1) As mudanças decorridas na era moderna transformaram a vida em sociedade, que eram baseadas no tradicionalismo. A Sociologia surge como forma de tentar entender e explicar essas mudanças, que trouxeram crises nos principais paradigmas que norteavam a sociedade na época.

Enquanto a modernidade era construída pelo avanço da mobilidade e da tecnologia, crescia também a exposição de pessoas à culturas e sociedades diferentes daquelas que estavam acostumadas. O impacto dessa exposição, na maioria das vezes, trouxe um rompimento com as normas tradicionais, e se tornou necessário um novo entendimento de como o mundo funcionava. Os sociólogos surgiram para responder essas novas questões e explorar novas soluções.

2) A perspectiva de Durkheim sobre a sociedade salientava a necessidade de interconectividade de todos os elementos. Ele afirmava que o comportamento individual não era o mesmo que comportamento coletivo, e que para o estudo de cada um desses comportamentos era necessária uma abordagem diferente. Ele comparava a sociedade como organismo vivo,no qual cada órgão faz a sua função para manter o organismo vivo, e até mesmo os “desvios de comportamentos” eram necessários para a sociedade. A força social é considerada real e existe mesmo fora do individuo.

Como observador social do seu tempo, ele não estava satisfeito com a divisão que o trabalho estava causando na sociedade. Ele argumentava que ela se desenvolveria de forma mais complexa fazendo a transição do modelo mecanicista para o orgânico.

As sociedades pré-industriais eram mantidas pela “solidariedade mecanicista”, um tipo social de organização mantida pelo consciente coletivo de uma cultura. As coisas eram feitas de um jeito porque elas sempre foram feitas desse jeito. Porque os laços sanguíneos e a fraca divisão de trabalho criaram a moralidade e os valores entre as pessoas, e quando as pessoas tendem a fazer o mesmo tipo de trabalho, disse Durkheim, elas tendem a a pensar e agir da mesma forma.

Nas sociedades industrias, esse modelo de solidariedade mecanicista deveria ser trocado pelo modelo de” solidariedade orgânica”, que é uma ordem social baseada na aceitação das diferenças sociais e econômicas. Nas sociedade capitalistas, Durkhein escreveu, as divisões de trabalho se tornaram tão especializadas que todo mundo faz diferentes coisas. No lugar de punir os membros de uma sociedade por falharem ao assimilarem os valores comuns, a solidariedade orgânica deveria aceitar a coexistência de diferentes valores. As leis existiriam como formalizações morais baseadas mais na restituição do que pela vingança.

Enquanto isso, essa transição de solidariedades seria proveitosa para a sociedade. Durkhein ressaltou que seria um tempo de caos. Um dos resultados dessa transição seria algo chamado “anomia social”, que é a situação na qual a sociedade não teria mais o suporte de uma firme consciência coletiva. As pessoas estariam tão compenetradas em suas tarefas, que cada uma se tornaria alienadas umas das outras. A anomia é experienciada em tempos de incertezas sociais, como em guerras, ou em grandes mudanças econômicas. Quando a sociedade atinge um avançado estágio de solidariedade orgânica, eles deixam de lado a anomia pela reabilitação de um conjunto de regras compartilhadas. De acordo com Durkheim,

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