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Max Weber e Maquiavel

Por:   •  22/10/2017  •  Resenha  •  807 Palavras (4 Páginas)  •  392 Visualizações

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Curso: Ciências Sociais Licenciatura 1 período UFPE

Disciplina: Introdução à Ciência Política

Ministrada pelo docente Diogo Cunha

Aluno: Joaquim Gonçalves Vilarinho Neto

Data: 12/10/2017

Referência:

Maquiavel. O Príncipe. Tradução Hingo Weber, 6. Edição. VOZES DE BOLSO

Weber. Ciência e Política: Duas Vocações, A política como vocação. Tradução por Leonidas Hegenberg e Octany Silveira da Mota, 18 edição. CULTRIX

   

Ficha de Leitura

Maquiavel, em O Príncipe, é inovador por tratar a política de forma realista traz reflexões baseadas nas experiências históricas e da atualidade de sua época, tudo isso para informar como o príncipe deve governar. Diz que um verdadeiro governante deve se afastar da igreja, da religião e da moral. Maquiavel diz que o príncipe deve ser bom, mas também deve ser mal quando necessário com seus inimigos, usar da tortura, assassinato e guerra. Tudo para conquistar e manter seu poder sobre o estado e o povo.

Max Weber também tratará da política, as pessoas que a almejam e suas relações de poder em A Política como vocação. Weber diz o “Estado reivindica o monopólio do uso legítimo da violência física”, pois somente ele pode usa-lo sem quebrar as leis. Ele mantêm seu domínio através da coerção física. Weber conceitua a política como “o conjunto de esforços feitos com vistas a participar do poder ou influenciar a divisão do poder, seja entre Estados, seja no interior de um único Estado”.

Maquiavel, na sua época, tratou as relações de poder e o estado, para ele, os reis e príncipes deveriam governar e fala sobre as formas de principados (hereditários e novos  e como são conquistados. Quando um principado é hereditário, mais fácil é de manter, pois os cidadãos já estão acostumados com o governo e não desprezar o que vem sendo feito.

“Todo homem, que se entrega à política, aspira ao poder – seja porque o considere como instrumento a serviço da consecução de outros fins, ideais ou egoístas, seja porque deseje o poder “pelo poder”, para gozar do sentimento de prestígio que ele confere”, Weber analisa que o político sempre vai buscar o poder independente das suas motivações.

“O Estado consiste em uma relação de dominação do homem sobre o homem, fundada no instrumento da violência legítima.” Weber analisa que legitimidade do poder se da de várias formas, mas o Estado moderno se da principalmente pela legalidade. É a obediência voluntária às leis estabelecidas, como a maioria concorda de forma cociente ou não, quem quiser fugir dessa dominação, sofrerá consequências de acordo com as regras e leis estabelecidas. Mas o próprio Weber assume que é difícil encontrar uma dominação pautada em apenas uma forma de poder, os próprios cidadãos tem seus motivos para obedecer, talvez até por se sentirem mais seguros com o amparo da lei e do estado.  Apesar de que, as leis e o próprio estado não tem um caráter de proibição e prevenção, apenas de punição. Ou também acharem que os governantes representam os seus interesses. Também  enxergarem no governante um líder carismático. O carisma aparece na figura do chefe, seria algo como uma vocação para a política. Nas palavras de Weber “chamados para o papel de condutores de homens e que a ele se dá obediência não por costume ou devido a uma lei, mas porque neles se deposita fé”. O que seria um chefe de partido nos dias de hoje.

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