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O Desenvolvimento Sustentável

Por:   •  16/10/2021  •  Relatório de pesquisa  •  5.243 Palavras (21 Páginas)  •  81 Visualizações

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A Filosofia e seu Ensino

A filosofia se diferencia das demais disciplinas, porque é ela é uma disciplina a priori (antes da experiência). A filosofia se faz pelo pensamento, ela não apresenta resultados prontos e acabados, não se vale do empírico. Como na matemática, por exemplo, que utiliza métodos que possam ser demonstrados.

Texto 01: A natureza da filosofia e o seu ensino, por Desidério Murcho. Professor do departamento de Filosofia da Universidade Federal de Ouro Preto e candidato á PHD pelo King´s College London. E-mail:desiderio@ifac.ufop.br.

Texto: A natureza da filosofia e o seu ensino, por Desidério Murcho. Professor do departamento de Filosofia da Universidade Federal de Ouro Preto e candidato á PHD pelo King´s College London. E-mail:desiderio@ifac.ufop.br.

RESUMO: Este artigo procura mostrar que a natureza da filosofia levanta dificuldades ao modo como esta disciplina é geralmente lecionada no Brasil. Argumenta-se que algumas das estratégias de ensino da disciplina resultam de uma incapacidade para assumir a natureza aberta e especulativa da filosofia, e explica-se como se pode ensinar filosofia de um modo que faça jus á sua natureza aberta.

O texto que se segue será uma opinião minha a cerca do artigo mencionado. O autor faz uma crítica sobre o ensino de filosofia no Brasil, como a natureza aberta a especulativa da mesma. Como ocorre essa problematização.O autor faz uma analogia como as demais disciplinas(as exatas) que apresentam resultados prontos e acabados,diferentemente da filosofia onde não há resultados consensuais.Há sempre o que se questionar,argumentar e explanar.Como ocorre nas ciências a qual tem um saber circunscrito, uma utilidade na vida prática,cotidiano e problemas em aberto também como por exemplo o que é imoral causar dos nos animais,uma pergunta estritamente filosófica.O que a ética pensaria a respeito?Já a ciência se encarregaria de pesquisar qual fator que causa isto e podendo beneficiar os humanos com sua pesquisa.

Tanto na filosofia como na ciência se encontram teses, argumentos, teorias. Na filosofia as perspectivas são a tentativa de resolver os problemas que os filósofos viam como reais e importantes. As teorias ou tese e qualquer outro é entender que se fala das ideias que os filósofos defendem, diferenciando dos demais problemas que “ formulam e dos argumentos que usam”(Pagina,88 ,paragrafo3°).

A filosofia é considera inútil por não ter utilidade com o cotidiano, diferente das demais disciplinas. É aqui onde se encontra o grande desafio do docente para com o discente. Como propor uma forma diferenciada de ensinar filosofia no país e não ficar preso a ensinar historia da filosofia? Mas como irá se propor uma forma de ensino diferenciada ,se na universidade o que é passado ao estudante é a história da filosofia?.

A consequência será formar o aluno, como um bom comentador, dominando o conteúdo com clareza onde o que será apreendido será transmitido: versus professor x aluno. É necessário que se possa utilizar o livre arbítrio, que se possa colocar seu ponto de vista em determinado tema, dependendo do que é estudado e como é possível esta colocação.

Não é somente que se possa aprender historia da filosofia na universidade é necessário que se possa aprender a filosofar e que possa ser transmitido no ensino médio. A questão de um professor ficar “preso” ,a um filosofo que pesquise,estude, não ensinando mais. Tendo assim deficiências de ambas as partes.

No que concerne ao ensino da filosofia no ensino médio, o ideal é não se prender a um determinado filosofo mesmo que seja o seu de pesquisa. Falar sobre vários filósofos, porque cada um tem uma forma diferenciada de se passar a filosofia suas ideias teorias e argumentos.

O professor não pode abrir mão da escrita do aluno para com o professor. O  cuidado,o exercício da palavra ,exercitando assim para a  reflexão do aluno que em grande parte não gostam de ler e nem de escrever,principalmente se forem textos longos.

O professor não pode ficar somente preso à escrita. Podendo oferecer outras linguagens para um melhor aprendizado. Como por exemplo, se utilizando de mapas imagéticos, apresentações em grupo (oralidade), apresentações de filmes, explorando assim o aluno e o ensinando a ler de forma diferente da habitual que são professor com textos e alunos consequentemente.

O professor de filosofia, necessita problematizar ensinar os alunos a perguntar, utilizar o que acontece no cotidiano dos alunos, com o textos de filosofia (filósofos)fazendo  uma correlação.Aproximando assim o aluno , da filosofia tentando desmistificar a sua inutilidade de desenvolvendo a sua atividade filosófica.

Como a pesquisa sobre mulheres que usam roupa curta merecem serem estupradas, podendo promover uma discussão sobre gênero, classe. Porque é você próprio que inventa sua aula. O autor propõe substituir “o enciclopedismo filosófico” (Pag 90.parágrafo 3°)..

O estudante, ou seja, o futuro docente necessita compreender as teorias, idéias, argumentos por excelência, aprender a discutir por si,acontecendo sobre o filosofar,necessitando que ele seja estimulado  e ajudado , à perguntar sobre o que ele pensa sobre determinado problema filosófico.Se não é ensinado a filosofar,  não há como ser transmitido aos demais.

Texto 02-Histórico do ensino de filosofia no Brasil: Contexto político social e legislações vigentes, por Bruno Fontes (Instituto Anísio Teixeira/Sec-Ba/fontesbd@gmail.com/Ideação, Feira de Santana. n.23,p-17-19,jul/dez.2010.

RESUMO: Sendo a filosofia uma área do conhecimento existente há mais de 2.500 anos, a contemporaneidade, com todo o pragmatismo em voga, em que, para ser considerada importante qualquer área do conhecimento precisa que seus métodos e pressupostos tenham uso imediato, seu papel e sua significação encontram-se indefinidos, e não é pouco usual ela ser considerada inútil. Mas a despeito do olhar que lhe lança a contemporaneidade, faz-se necessário saber as razões pelas quais ela esteve, durante tanto tempo, indefinida no currículo de nossa educação básica. Nessa direção, inventariar o histórico da filosofia, enquanto disciplina escolar ao longo da história da educação do Brasil, a bordando seu lugar no currículo escolar brasileiro Colônia desde o período colonial até os nossos dias, bem como da legislação vigente nesses períodos, constitui-se em aspectos a ser discutido.

O artigo propõe os diversos momentos do ensino de filosofia no Brasil. Citando vários subtemas, que são a chave para a discussão do assunto. O primeiro deles,O Brasil Colônia, a colonização ocorreu devido à necessidade do desenvolvimento mercantil, interesses políticos portugueses e também a motivação religiosa (porque para os portugueses, eles tinham uma vocação missionária).

De acordo, com D.João III, em uma carta enviada ao governador do Brasil Tomé de Souza, o que lhe movia a povoar as terras do pais era que fosse todos os habitantes fossem convertidos a fé católica trazendo ,com que fosse montada pelos portugueses ,um sistema educacional no pais denominado pelos jesuítas ,ou Companhia de Jesus.

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