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O Desenvolvimento do Negro na Sociedade

Por:   •  11/11/2015  •  Artigo  •  1.982 Palavras (8 Páginas)  •  246 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)

ISAÍAS SANTOS FERNANDES

ROSANE DA SILVA RIBEIRO

O DESENVOLVIMENTO DOS NEGROS NA SOCIEDADE

Camaçari/BA

2015.1

ISAÍAS SANTOS FERNANDES

ROSANE DA SILVA RIBEIRO

O DESENVOLVIMENTO DOS NEGROS NA SOCIEDADE

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Camaçari/BA

2015.1

RESUMO

Este artigo tem como objetivo relatar um pouco da trajetória dos negros na sociedade, partindo desde de suas grandes lutas, trazendo traços históricas  até as conquistas alcançadas por eles, como a inserção nas universidades, participando da educação. Muitos negros permanecem marginalizados, sofrem com o racismo e a discriminação e não encontram condições igualitárias de educação e desenvolvimento profissional, atualmente a população negra no Brasil ainda está em total desvantagem em relação aos brancos. A busca por igualdade de oportunidades vem marcando a história dos negros no Brasil e no mundo.

Palavra chave : Negros, Educação, Desenvolvimento.

ABSTRACT

This article aims to describe some of the history of blacks in society, starting from his great fights, bringing historical features to the achievements made by them, as the inclusion in the universities, participating in education. Many blacks remain marginalized, suffer from racism and discrimination and find no equal conditions of education and professional development, currently the black population in Brazil is still in complete disadvantage compared to whites. The search for equal opportunities has marked the history of blacks in Brazil and worldwide.

Keyword: Blacks, Education, Development.

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.        CONTEXTO HISTÓRICO DA ATUAÇÃO DO NEGRO NA SOCIEDADE        

2.1.        PRÉ-ABOLIÇÃO        

2.2.        ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA        

3.        DESENVOLVIMENTO DOS NEGROS NA SOCIEDADE ATUAL        

3.1.        EVOLUÇÃO        

3.2.        CONQUISTAS        

4.        CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        


  1. INTRODUÇÃO

Esse artigo sobre o desenvolvimento do negro na sociedade foi realizado com base em fatos reais e com uma pesquisa profunda sobre o tema, tem o intuito de informar os leitores sobre alguns pontos importantes que marcaram a história do negro brasileiro antes e após a abolição, citando leis que influenciaram a abolição da escravatura e mostrando também acontecimentos atuais que são motivos de discussões pelo país, como por exemplo, a implantação das cotas para negros nas universidades e o racismo.

  1. CONTEXTO HISTÓRICO DA ATUAÇÃO DO NEGRO NA SOCIEDADE

  1. PRÉ-ABOLIÇÃO

A decadência da escravidão no Brasil começou por volta de 1850, quando começaram a surgir leis que influenciariam o fim da escravatura. A lei que deu o pontapé inicial foi a Lei Eusébio de Queiróz, que proibiu o tráfico de escravos africanos para o Brasil. Com esta proibição os preços aumentaram e uma grande parcela da população escravocrata foi obrigada a deixar de comprar escravos. Além disso, com o alto índice de mortalidade dos escravos e com a falta de “mercadoria” nova, muitos dos senhores decidiram vender os escravos que tinham posse.

Em 1865 determinou-se a lei que proibia a separação de marido e esposa nas vendas e a proibição de leilões públicos. Alguns anos depois surgiram a Lei do Pecúlio, ou seja, que garantia ao escravo o direito de guardar as suas economias sem que o seu dono às confiscasse. No mesmo ano (1871) foi proclamada a Lei do Ventre livre que garantia a liberdade aos filhos de escravos nascidos depois da lei. Os senhores eram obrigados a cuidar das crianças até os 8 anos e depois deveriam entrega-las ao Império, que pagaria uma indenização ao senhor. Mas, os senhores poderiam ficar com as crianças até os 21 anos abrindo mão da indenização.

Promulgada em 28 de setembro de 1885 – apenas três anos antes da abolição – a Lei dos Sexagenários concedia liberdade aos escravos com mais de 65 anos de idade, mas essa lei não foi muito útil, já que a maioria dos escravos não conseguiam chegar a essa idade, mesmo assim não foi menos importante, porque também serviu como argumento dos abolicionistas contra o regime escravocrata.

  1. ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA

Depois do fim da Abolição da Escravatura em 1865 nos Estados Unidos, o Brasil e a Cuba eram os únicos países a continuarem aceitando a escravidão, porém, a abolição em Cuba ocorreu no ano de 1886, sendo assim, o Brasil foi o último país a abandonar a escravidão legal.

Segundo a professora de história do Instituto Federal do Sertão Pernambucano Valéria Costa, o número de negros escravos na época da abolição era inferior ao de negros libertos. De acordo com o primeiro Censo Oficial do Brasil, realizado pelas províncias para o Governo imperial, em 1872 cerca de 58% da população era constituída por negros, sendo que apenas 15,24% era composta por escravos.

Depois de 400 anos sendo um país escravocrata a Princesa Isabel sancionou a lei Aurea em 1888, lei que decretaria oficialmente o fim da escravidão no Brasil. Muitos escravos continuaram trabalhando para os antigos senhores, pois, não tinham para onde ir, outros procuraram refúgio em quilombos, vilas e lugares que futuramente seriam chamados de favelas.

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