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O Manifesto Comunista e os Cenários das Desigualdades

Por:   •  28/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  956 Palavras (4 Páginas)  •  110 Visualizações

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRANDENSE – FEUC

FACULDADES INTEGRADAS CAMPOGRANDENSE – FIC

CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS  

“O Manifesto Comunista e os Cenários das Desigualdades”

RODERICK SANTIAGO DA CUNHA

Rio de Janeiro

2018

RODERICK SANTIAGO DA CUNHA

“O Manifesto Comunista e os Cenários das Desigualdades”

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Rio de Janeiro

2018

O manifesto comunista idealizado por Karl Max e Friedrich Engels, foi publicado pela primeira vez em 1848. A obra foi escrita em uma época em que a burguesia e o capitalismo imperavam. No texto de 2005 lemos que os cenários das desigualdades continuam do mesmo modo, condições de trabalho desiguais e desumanas, em que a exploração da mão de obra era algo e ainda é “comum”. O manifesto aborda com uma estrutura básica, uma breve introdução, três capítulos e uma conclusão curta, apresentando os principais ideais do comunismo. O livro veio mostrar a busca, até hoje raramente bem-sucedida, da igualdade social e na distribuição de recursos. Uma verdadeira idealização de mundo utópico que, para Marx e Engels, era como uma sociedade saudável deve ser, sem pobreza miséria ou fome. O manifesto lista as diferenças e a evolução das duas classes (burgueses e proletários) ao longo do tempo, lançando uma crítica ao capitalismo. O manifesto visava mostrar que as classes menos favorecidas, como os desempregados, mendigos eram partes excluídas e esquecidas pela sociedade. abordava a relação entre os partidos e o proletariado, e mostrava seus pontos em comum, como a queda superioridade burguesa e a transferência do poder do político ao proletariado. os regimes comunista e socialista e apresentava críticas a três tipos de socialismo: o socialismo reacionário, que tinha um ponto de vista burguês visando continuar com o método de produção e troca, o socialismo conservador, que visava uma reforma e não uma revolução e o socialismo e comunismo crítico-utópico que buscava uma mudança por meio de exemplos e não por lutas políticas. A conclusão se dá com as principais ideias do Manifesto, destacando questões sobre propriedade privada e buscando informar o quanto era importante uma união em prol de uma causa, com a célebre frase: “Proletários de todos os países, uni-vos.”

Os autores destacam a necessidade de “exploração do mercado mundial”. O fato que Marx e Engels escancaram é que “a burguesia”, que pode ser entendida como uma classe social composta pelos grandes capitalistas, precisa de quem compre o que é capaz de produzir a cada dia em maior quantidade, para obter a tão desejada “mais valia”. Mas por outro lado, esse mesmo sistema, na mesma medida que aumenta a produtividade, aumenta também a concentração de renda e a incapacidade econômica de consumo de quem produz, o proletariado. A produção, fruto da exploração cada vez maior, precisa de mercado para escoar. Por meio da exploração do mercado mundial, a burguesia abre a possibilidade não só de vender a terras longínquas, talvez as mesmas que tenham sido supridoras de matéria prima no início do processo produtivo, mas também produzir e explorar o proletariado das nações que oferecerem a mão de obra a menor preço, de maneira a maximizar o lucro. Para se discutir economia, não existe mais isolamento entre os países, as contas nacionais se complementam e fecham um balanço geral, mundial. Não se fala em outra coisa senão na economia mundial e nenhum texto define melhor a situação atual que a primeira parte do Manifesto. Os burgueses, que compõem o título desse primeiro capítulo “Burguesia e Proletariado”, seriam os proprietários dos meios de produção, aqueles que vivem de lucro ou de renda. Mas essa distinção já não é tão clara nos dias atuais. Quando se passa ao proletariado então, ainda mais confusa se coloca a análise. Podem ser considerados parte do proletariado os desempregados, assalariados precários, emigrados e refugiados em busca de trabalho. Enquanto Marx e Engels compunham o cenário capitalista da época como regido por relações sociais de dominação e exploração, na atualidade pode-se identificar um outro tipo de relação social preocupante que é a exclusão, ou a marginalização

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