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O Plano de GHoverno Ilha das Flores

Por:   •  6/5/2021  •  Projeto de pesquisa  •  3.800 Palavras (16 Páginas)  •  164 Visualizações

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PLANO DE GOVERNO

ILHA DAS FLORES (SE)

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Carta de apresentação

Estimado povo de ilha-florense sou extremamente grato à essa comunidade pela forma como sou acolhido e pelo apoio e incentivo recebido, seja pessoalmente pelas ruas da cidade ou através de mensagens pelas redes socias. Me chamo Pedro Cabral, tenho 30 anos de idade, casado, pai de uma menina de 6 anos, brasileiro e ilha-florense acima de tudo. Sou filho de José Cabral e Rosa Cabral, agricultores com muito orgulho, que a mais de meio século utilizam dessa atividade para o trabalho diário, sendo a principal fonte de renda para o sustento da família. Sou graduado em Engenharia Química pala Universidade Federal de Sergipe (2019), e possuo mais de 10 anos de experiência na área ambiental, tanto na esfera privada com participações em importantes projetos de desenvolvimento sustentável, e na esfera pública no desenvolvimento de políticas sustentáveis e ações em prol ao desenvolvimento sustentável.

É com enorme entusiasmo que firmo o compromisso com todos os cidadãos ilha-florenses como candidato a prefeito para a próxima eleição municipal. Usufruindo da minha experiência acadêmica e profissional, pretendo veemente criar ações e políticas em proveito ao desenvolvimento sustentável, entrelaçando os conceitos econômicos, socias e ambientais seguindo o conceito do triple botton line, o tripé da sustentabilidade, sob o slogan de campanha: “Valorizando Nossa Gente, para um Futuro Sustentável”.

A sustentabilidade pode ser definida sucintamente como a capacidade de satisfazer as necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades (BOOF, 2016). É com essa filosofia que irei desenvolver programas e ações para alcançar o desenvolvimento sustentável ao nosso município. Unificando meus conhecimentos adquiridos durante a vida acadêmica e profissional, através da realização de um trabalho sinérgico constantemente focado nos alicerces, econômico, social e ambiental, conduzirei a nossa cidade para um futuro sustentável, diretamente em colisão com os problemas enfrentados dia-a-dia por cada cidadão ilha-florense.

O conceito de desenvolvimento sustentável parece ser um assunto do momento atual, algo novo, recém descoberto pelo mundo. Porém enganasse quem assim considera, uma vez que o assunto relacionado ao desenvolvimento sustentável foi abordado a nível mundial pela primeira vez no ano de 1968, quando se criou o Clube de Roma, o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC) e a Conferência da Biosfera, ambos eventos despertaram o mundo para debater sobre questões ambientais em pretensão ao desenvolvimento sustentável. No entanto foi em 1972, através da Conferência da ONU e da Conferência de Estocolmo que foi instituído o primeiro programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), com o compromisso de  “manter o estado do meio ambiente global sob contínuo monitoramento; alertar povos e nações sobre problemas e ameaças ao meio ambiente e recomendar medidas para melhorar a qualidade de vida da população sem comprometer os recursos e serviços ambientais das gerações futuras”, atualmente denominado de ONU Meio Ambiente (ONU, 2020).

Na década de 80 o conceito de desenvolvimento sustentável teve sua definição popularizada, sendo aceite até hoje, através do Comissão de Brundtland que divulgou o relatório Nosso Futuro Comum, definido como:

Um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender as necessidades e aspirações humanas (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1998, P. 49).

Devido o profundo impacto positivo causado pela popularização pela expressão desenvolvimento sustentável, em 1992 a ONU organizou um evento no Rio de Janeiro denominado de Eco-92 ou Cúpula da Terra. Foi o marco mais forte da história em relação a temática sustentabilidade, com expressiva participação de mais de 30 mil participantes. Como resultado do evento teve-se a criação da Agenda 21, composta por ações para alcançar o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico. Porém, o evento foi além das questões ambientais e definiu que países mais desenvolvidos deveriam ajudar os países em desenvolvimento, também definiu que o desenvolvimento sustentável não pode ser alcançado sem o combate da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais (ONU, 2020).

A Cúpula do Milênio formada pela ONU em 2000, criou 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para conduzir as ações em dedicação à sustentabilidade mundial para os próximos 15 anos, sendo eles: “acabar com a fome e a miséria; educação básica de qualidade para todos; igualdade entre sexos e valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a Aids, a malária e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento” (ROMA, 2019). Em consequência, como forma de apoio ao cumprimento dos ODMs foi lançado o Pacto Global com os desafios às organizações empresariais para o engajamento e adoção de ações voltadas ao desenvolvimento sustentável. Para conferir o desempenho dos ODMs foi realizada em 2012 a conferência Rio+20, no Rio de Janeiro, na qual foi intitulada uma comissão para estruturar um relatório apresentando os resultados em atendimento aos ODMs, a ser apresentado no ano de 2015 (ONU, 2020).

Dando sequência em virtude das metas não atingidas pelos ODMs, em 2015 na cidade de Nova York foi criada a Agenda 2030, através o relatório “Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com 169 metas a serem cumpridas pelas organizações governamentais, por meio de medidas convictas para possibilitar o desenvolvimento sustentável nos próximos 15 anos, integrando as três dimensões relacionadas ao desenvolvimento sustentável: economia, social e ambiental. O desafio dos ODS e suas metas são o núcleo da Agenda 2030, e unidos representam a integração de ações nas importantes áreas da humanidade: pessoas, planeta, prosperidade, paz e parcerias (ONU, 2015).

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