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O Processo Civilizatório

Por:   •  5/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.272 Palavras (14 Páginas)  •  133 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – FACEMA

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO – TURNO NOTURNO

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA

PROFESSORA: PRICILLA BRITO LIMA

DARCY RIBEIRO

CAXIAS-MA, ABRIL DE 2015[pic 1]

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – FACEMA

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO – TURNO NOTURNO

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDCA

PROFESSORA: PRICILLA BRITO LIMA

DARCY RIBEIRO

Carlos Alberto Medeiros Silva Júnior – Mat. 15105026

Carlos Vinícius Costa e Silva – Mat. 15105139

Helder de Melo Nascimento – Mat. 14105407

Jeová Ferreira dos Santos – Mat. 15105600

Jéssica Stephanie Belchior Gaído – Mat. 15105218

Rodrigo Costa Pinto – Mat. 15105350

CAXIAS-MA, ABRIL DE 2015[pic 2]

BIOGRAFIA

Darcy Ribeiro, antropólogo, educador e romancista, nasceu em Montes Claros (MG), em 26 de outubro de 1922, e faleceu em Brasília, DF, em 17 de fevereiro de 1997. Eleito em 8 de outubro de 1992 para a Cadeira nº 11, sucedendo a Deolindo Couto, foi recebido em 15 de abril de 1993, pelo acadêmico Candido Mendes de Almeida.

Diplomou-se em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1946), com especialização em Antropologia. Etnólogo do Serviço de Proteção aos Índios, dedicou os primeiros anos de vida profissional (1947-56) ao estudo dos índios de várias tribos do país. Fundou o Museu do Índio, que dirigiu até 1947, e colaborou na criação do Parque Indígena do Xingu. Escreveu uma vasta obra etnográfica e de defesa da causa indígena. Elaborou para a UNESCO um estudo do impacto da civilização sobre os grupos indígenas brasileiros no século XX e colaborou com a Organização Internacional do Trabalho na preparação de um manual sobre os povos aborígenes de todo o mundo. Organizou e dirigiu o primeiro curso de pós-graduação em Antropologia, e foi professor de Etnologia da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (1955-56).

Diretor de Estudos Sociais do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais do MEC (1957-61); presidente da Associação Brasileira de Antropologia. Participou com Anísio Teixeira, da defesa da escola pública por ocasião da discussão de Lei de Diretrizes e Bases da Educação; criou a Universidade de Brasília, de que foi o primeiro reitor; foi Ministro da Educação e chefe da Casa Civil do Governo João Goulart. Com o golpe militar de 64, teve os direitos políticos cassados e se exilou.

Viveu em vários países da América Latina, conduzindo programas de reforma universitária, com base nas ideias que defendeu em A Universidade necessária. Professor de Antropologia da Universidade Oriental do Uruguai; foi assessor do presidente Salvador Allende, no Chile, e de Velasco Alvarado, no Peru. Escreveu nesse período os cinco volumes dos estudos de Antropologia da Civilização (O processo civilizatório, As Américas e a civilização, O dilema da América Latina, Os brasileiros, Teoria do Brasil e Os índios e a civilização), nos quais propõe uma teoria explicativa das causas do desenvolvimento desigual dos povos americanos.

VIDA E OBRA

Darcy Ribeiro escreveu alguns romances: Maira, O muro, Utopia selvagem e Migo. Os dois primeiros foram ainda no exílio. Escreveu também Aos troncos e barrancos e uma coleção de Ensaios insólitos. Ele foi eleito a vice-governador do estado do Rio de Janeiro, e em 1990 senador da república, função que exerceu defendendo vários projetos, entre eles a lei dos transplantes que invertendo as regras vigentes torna possível usar órgãos de mortos para salvar os vivos.

Publicou pelo senado federal a revista carta, onde os principais problemas do Brasil e do mundo são analisados e discutidos. Lançou em 1995 uma das obras mais importantes da sua carreira, “O Povo Brasileiro”, além de uma compilação de seus discursos e ensaios, intitulada O Brasil como problema, escreveu um livro para adolescentes com ilustrações de Ziraldo e o diário Índios, resultado de dois anos de estudos dos índios Urubu Kaapor, da Amazônia.

Darcy Ribeiro faleceu 17 de fevereiro de 1997 de câncer generalizado. No seu último ano de vida dedicou-se a organizar a Universidade Aberta do Brasil, com cursos de educação a distância.

CONTRIBUIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO

Para Darcy Ribeiro, a sua intensa vida política serviu como importante instrumento para a sua contribuição dentro da educação brasileira. Vida política esta que poderia ser resumida pela fundação e reitoria da Universidade de Brasília (UnB) durante o governo de Juscelino Kubitschek, ministério da educação e chefia da Casa Civil na administração do presidente João Goulart, vice-governador de Leonel Brizola no Rio de Janeiro em 1982, ocasião em que implantou os famosos Centros Integrados de Ensino Público (CIEP’s) – escolas de tempo integral – e em 1991 assume como senador da República, cargo em que permaneceu até o final de sua vida.

Durante o primeiro governo de Leonel Brizola no Rio de Janeiro (1983 a 1987), Darcy Ribeiro, como vice-governador, criou, planejou e dirigiu a implantação dos Centros Integrados de Ensino Público – CIEP’s, um projeto pedagógico visionário e revolucionário no Brasil de assistência em tempo integral a crianças, incluindo atividades recreativas e culturais para além do ensino formal, dando concretude aos projetos idealizados décadas antes por Anísio Teixeira.

Notabilizou-se fundamentalmente por trabalhos desenvolvidos nas áreas de educação, sociologia e antropologia tendo sido, ao lado do amigo a quem tanto admirava Anísio Teixeira, um dos responsáveis pela criação da Universidade de Brasília (UnB), elaborada no início da década de 1960, ficando também na história desta instituição por ter sido seu primeiro reitor.

Darcy Ribeiro foi responsável pelo projeto de lei que deu origem à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB - Lei nº 9.394/96), aprovado pelo senado brasileiro.

Alguns pontos da LDB vigente desde então são considerados ganhos importantes para os cidadãos: "a União deve gastar no mínimo 18% e os estados e municípios no mínimo 25% de seus orçamentos na manutenção e desenvolvimento do ensino público" (art. 69); o Ensino Fundamental passa a ser obrigatório e gratuito (art. 4º) e; a educação infantil (creches e pré-escola) se torna oficialmente a primeira etapa da educação básica; legitimação de uma Educação à Distância (EaD), dentre outros.

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