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O Sistema Carcerário Feminino

Por:   •  17/2/2018  •  Abstract  •  1.144 Palavras (5 Páginas)  •  176 Visualizações

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1.Problematização

Atualmente, a população carcerária brasileira atinge uma média de 607.731 presos, em que 37.380 são mulheres segundo o Ministério da Justiça, a pouca visibilidade dada a essas detentas são quase inexistente, o que nos instiga algumas indagações.

Porque não vemos reportagem com tanta frequência a respeito? Como é que essas presas são tratadas? Será que existe uma rede de apoio para essas mulheres? Muitos questionamentos, para poucas respostas.

Os tabus mantidos pela sociedade machista e patriarcal ajuda a manter essa invisibilidade carcerária feminina. Quando não nos permitimos a falar sobre elas e a sua realidade, só evidenciamos a pouca importância dada às vítimas desse sistema prisional. A sociedade tenta induzir que por conta da feminilidade, as mulheres não cometem crimes quando ignoram as transgressões femininas, com base nisso é consolidado o discurso de “feminilidade pacífica” que não enxerga esse lado transgressor das mulheres, sendo este, mais um termo criado pela sociedade machista.

Os problemas carcerários com maior frequência na mídia são: superlotação, falta de estrutura física, ação de organizações criminosas que em sua maioria facilita a violência dentro dos presídios, entretanto, ainda permanece oculto pela mídia, dois dentre estes problemas que sobressaem nos presídios femininos, sendo eles, a falta de investimento, em que mostra as detentas sem condições de sobrevivência digna, expondo um sistema de higiene coletiva e íntima inexistente, a carência de local apropriado para dormir, e até mesmo, para gestantes e sua pós maternidade, o que torna as condições de vida dentro das celas ainda mais deploráveis e a superlotação que só amplia a ação de facções criminosas dentro dos presídios, tendo como ilação o acréscimo de índices de violência dentro do cárcere.

Essas mulheres utilizam o corpo como moeda de troca, sendo este recurso um dos mais conhecidos utilizados por elas para se manter e muitas vezes sustentar suas crianças até os seis meses, desta forma elas conseguem geralmente objetos de higiene íntima para si e seus filhos, essa permutação não ocorre somente entre as presas, mas também, com agentes penitenciárias. A violência sofrida por gestantes é tão clara como com as demais, já que elas após o parto continuam dormindo no chão das celas, as refeições sujas em que é constante elas não conseguirem se alimentar, isso sucede quando elas conseguem ter seus bebês, pois a um desdém com essas crianças que ainda se encontram em formação, dado que a maioria dessas detentas sofrem agressões até perderem a criança, embora isso aconteça, elas não assistência médica para a coleta do feto.

2. Objetivo geral.

Estudar a situação de violência sofrida por mulheres dentro do sistema prisional.

2.1 – Objetivos específicos.

● Investigar os principais motivos de adoecimentos psicológicos dessas mulheres.

● Identificar fatores que possam facilitar a violência dentro dos presídios por partes dos agentes penitenciários.

● Observa de que forma as reclusas reagem a essas agressões.

● Verificar se existe uma de rede de apoio psicossocial por parte do estado que entre dentro dos presídios e acolha essas detentas.

3. Hipótese.

● O apoio que essas detentas recebem é insuficiente devido a escassez de investimento por parte do estado ou a dificuldade de inserção de grupos de apoio que trabalhe com acompanhamentos psicológicos.

● O ambiente na qual essas mulheres são inseridas é precário e por conta disso ocorrem atritos entre as detentas incitando assim, a violência.

4. Revisão Da Literatura

A pesquisa se propõe a estudar as condições de vida e violência dentro dos presídios femininos na qual as mulheres são submetidas enquanto cumprem com sua pena, considerando as sequelas que essas circunstâncias têm na vida dessas reclusas e os malefícios que essas condições podem trazer a saúde e a vida social das mesmas, destarte, é válido, procurar os conceitos e o que seria entendido por hostilidade, à vista disso, uma das interpretações que se tem sobre a violência, a mulher, visto que se relacionam em partes com o tema, seria considerar a romantização da mulher no meio social

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