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O dia em que Dorival enfrentou os guardas

Por:   •  20/10/2015  •  Dissertação  •  853 Palavras (4 Páginas)  •  409 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS  - UFAL

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – ICS

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS  - EAD

Introdução as Ciências Sociais

Prof. Amaro Braga

Aluno: Williamberg Barbosa Silva

Polo: Olho d’Água das Flores

Texto dissertativo: O dia em que Dorival enfrentou os guardas

Jorge Furtado

Podemos ver no vídeo em que aparecem inúmeras situações de degradação com o ser humano, como mostra no mesmo uma situação em que até os direitos mais básicos, como tomar banho, de comer adequadamente uma comida de boa qualidade, ser tratado com respeito, mesmo por ele ser um presidiário ele não deve ser tratado como um animal, que por sua vez até os animais tem seus direitos básicos, o que não acontece com o presidiário do vídeo, que tem seus direitos mais básicos negados. O ambiente mostrado no vídeo faz com que o “personagem” esqueça seus ajustes ou determinações sociais e o respeito para com a lei, seja livre das “correntes” impostas pela nossa sociedade. O “personagem” faz o que lhe vem na “teia”, chegando a desacatar as autoridades para que possa ser ouvido, pois as mesmas não eram acostumados a serem questionados, principalmente enfrentados. As várias críticas que os representantes da “nossa segurança” incluindo o fato de eles priorizarem a vida privada as suas subordinações nos quartéis que eles só têm, ou quer dizer, forças se estiverem juntos.

Essas situações mostradas no vídeo, expõe algumas das limitações que ainda hoje podemos observar em nossas assim dizer, “corporações”, sabendo que eles os subordinados há uma rígida hierarquia, com uma burocracia tremenda, que existe não somente nas corporações mas em todas as esferas do nosso país, se conformando que eles tem que seguir regras, pois ordens são ordens e principalmente o racismo. Que exclusivamente está presente em todo o curta-metragem que também podemos nos referir como um filme. Que é a discriminação do personagem principal por se tratar de ele ser negro que podemos ver em todo o filme, essa descriminação pela cor da pele. O nosso “soldado” como vimos no começo do filme em seus pensamentos assustadores vê nosso personagem principal como um macaco enorme e feroz como o KING-KONG. Tanto o “soldado” como o “cabo” usam expressões de baixo “calão” para eles descreverem o que eles pensam ser um macaco enorme como “crioulo”. O que nos chama de fato a verdade é que o nome de Dorival só é mencionado pelo “tenente”, enquanto que os demais subordinados se contentam em saber que o personagem é um negro grande e forte comparando ele com o macaco KING-KONG, que vejamos lá não tem nem comparação entre os dois, pois nosso personagem não é uma ficção científica, ele é um ser humano como qualquer outro.

Nosso curta-metragem,bate em uma tecla muito importante como a de um escândalo. A ameaça de um escândalo pode ser o meio mais apropriado por assim dizer, para que alguém no caso nosso “personagem” possa ser ouvido na verdade de fato, afinal, a imagem e a reputação dos envolvidos em escândalos possa ser  maculada por uma sociedade que vive de aparências. Nosso personagem Dorival em seu desespero, chega a apelar para o jeitinho brasileiro, que é visto negativamente, porque o cidadão dá um jeito para fazer coisas eticamente erradas para conseguir algo que quer, pedindo Dorival aos subordinados que passassem por cima das ordens, para que ele fosse solto e ninguém ia saber de nada sobre o que tinha acontecido, pois todo homem tem seu limite. E Dorival nosso personagem resolve enfrentar tudo e a todos para conseguir o que quer, pois vendo ele que a sua luta era desigual de um pobre homem preso, lutar com um sistema sem lógica e sem humanidade. Então só depois que Dorival é arrastado e levado uma grande surra, ele passa a ser visto como um humano, partindo de um igual a ele , quando o “sargento” que também era negro se sensibilizou com a situação em que se encontrava Dorival, e lhe ofereceu um cigarro, vendo ele o “sargento” que todos somos iguais diferente de raça e de cor.

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