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O papel da educação no pleno desenvolvimento do indivíduo e no incremento das políticas de igualdade de oportunidades em Portugal

Por:   •  20/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  474 Visualizações

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O papel da educação no pleno desenvolvimento do indivíduo e no incremento das políticas de igualdade de oportunidades

De acordo com o excerto apresentado, a implementação da Lei de Bases do Sistema Educativo constituiu um ponto de viragem para grandes alterações no ensino. A necessidade surgiu como consequência da democratização do ensino de massas, que trouxeram outros desafios às escolas. Alguns dos desafios mais problemáticos consistiram em como corresponder às necessidades apresentadas pela diversidade dos alunos, promover o sucesso escolar, combater as desigualdades sociais e permitir o mesmo acesso e a igualdade de oportunidades a todos os alunos.

Tendo este contexto em conta, o ministério da educação tem concebido legislações e medidas que pretendem combater a crise na educação. Porém e, segundo (Tedesco, 1999, p.17) assistimos a “uma expressão particular da crise do conjunto das instâncias da estrutura social: desde o mercado de trabalho e o sistema administrativo, até ao sistema político, à família e ao sistema de valores e crenças.” Ou seja, “um profundo processo de transformação social” (Tedesco, 1999, p.18) que abarca, não só a escola, mas também, todas as vertentes da sociedade. Daqui surge a importância de contribuir para que a experiência da escola venha contribuir para que, neste processo de mudança, os indivíduos tenham todos as mesmas oportunidades.

Para além disso, a evolução das novas tecnologias criaram realidades sociais, laborais e económicas diferentes e impulsionaram a emergência de um novo conceito de ensino e de formação. Características como a flexibilidade, adaptabilidade, capacidade de resolução de problemas, o conhecimento e competências tornam-se essenciais para o desenvolvimento pleno do indivíduo.

Igualmente importante é a perspetiva atual que assenta no ensino como um todo e na necessidade de formar os alunos em vários domínios para que sejam cidadãos detentores de conhecimentos, valores, saberes e competências que lhes permitam ser pró-ativos e participativos na sociedade.

Segundo Morin (2001) existem 4 pilares que devem fazer parte do paradigma educacional vigente, pois as mesmas concorrem para o perfil do aluno que a própria sociedade exige em termos do mercado de trabalho, de contato com os outros povos, com a diversidade cultural ou da realidade tecnológica que está em constante mutação. É essencial que os alunos aprendam a conhecer e que este conhecimento ultrapasse a memorização e repetição mecânica de conceitos tradicionais e transpareça nas esferas pessoais e profissionais. Assim, o seu conhecimento deve ser construído ativamente de uma forma mais autónoma, num ambiente de descoberta do mundo e de si próprio e dos outros. Intimamente ligado a este saber, surge o aprender a fazer que coloca em prática o conhecimento e se estende a todas as áreas de intervenção do aluno. Aprender a viver juntos é outro pilar defendido, uma vez que o mesmo permite a aproximação da diferença, trabalho colaborativo entre todos e tem por objetivo estimular o auto e hétero conhecimento, promovendo a igualdade entre a diversidade. Trabalham-se em conjunto valores comuns para combater tensões e conflitos. O quarto pilar aprender a ser pressupõe uma perspetiva holística dos alunos, pois os mesmos são vistos como um todo.

Consequentemente, a mudança

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