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PLANEJAMENTO URBANO I

Por:   •  26/8/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.338 Palavras (10 Páginas)  •  88 Visualizações

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PLANEJAMENTO URBANO I




Manaus – AM
2018

LUCAS FREITAS DA SILVA

PLANEJAMENTO URBANO I 


Resumo dos textos ‘Carta sobre a Felicidade’ de Epicuro, ‘Carta Seattle’ da tribo Suquamish,  ‘Meio Ambiente é o Caralho’ da revista Piauí apresentados à matéria de Planejamento Urbano I da Universidade Nilton Lins orientada por Roger Abrahim.

Manaus – AM
2018

                                       INTRODUÇÃO


Desde o início da humanidade até os dias atuais estuda-se o comportamento do homem com o meio em que ele vive afim de entender e melhor a maneira em que lidamos com o meio ambiente e como sociedade. O objetivo desse trabalho é dissertaremos sobre textos que nos fazem refletir sobre esses assuntos filosóficos, políticos e culturais que envolvem o individuo com o espaço.


                    Carta sobre a Felicidade - Epicuro:


A carta de Epicuro foi escrita para Meneceu, nela ele cita a importância da filosofia para o ser humano idependente da idade, segundo ele ningém jamais é demasiado jovem, nem demasiado velho demais para alcançar a saúde de espírito. A filosofia é importante para nós pois nos auxilia a entender o sentido das coisas, tanto da vida quanto da felicidade.
Ele expressa que você pode rejuvenescer –se através das lembranças e para o jovem envelhecer sem medo o que estará por vir. Epiduro fala sobre a importância da consideração às divindades, como um ente imortal, não podendo contribuir à ela nada que seja incompatível com a sua imortalidade. Ele diz que os deuses de fato existem, mas as imagens que as pessoas tem deles não existem, pois não costumam preservar a noção que tem dos deuses. O juízo do povo não se baseia em noções inatas, mas em opiniões falsas.
Segundo ele, nos acostumamos com a ideia de que a morte não é nada, visto que todo o bem e todo o mal residem nas sensações e a morte proporciona uma vida efêmera. Não existe nada de terrível na vida, assim como não há nada de terrível na morte, portanto quem tem medo da morte, na verdade, tem medo do inesperado.
Dessa forma, a morte não significa nada para nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente e quando a morte está presente, nós não estamos. Para algumas pessoas a morte é o maior dos males e para outras é  o descanso dos males da vida.
Segundo ele quem aconselha o jovem a viver bem e o velho a morrer bem é um tolo, não só pelo que a vida tem de agradável, para ambos, mas também por que se deve exatamente o mesmo cuidado em viver e morrer honestamente. Afinal, se ele diz isso em plena convicção, por que não parte dessa vida?  Nunca devemos nos esquecer de que o futuro não é nem totalmente nosso, nem totalmente não-nosso para não sermos obrigados a espera-lo.
O prazer que os homens devem procurar não é o da pura satisfação física e imediata, o prazer deve nortear a conduta humana, pela ausência de perturbação e dor.
Ele afirma: “Um vez que tenhamos atingindo esse estado toda a tempestade da alma se aplaca, e o ser vivo, não tendo que ir em busca de algo que lhe falta, nem procurar outra coisa a  não ser o bem da alma e do corpo, estará satisfeito.” Embora o prazer seja bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer prazer: há ocasiões em que evitamos muitos prazeres, quando eles vem de efeitos desagradáveis, conforme consideramos muitos sofrimentos preferíveis ao prazer.
Consideramos ainda a auto suficiência um grande bem, não que devemos dos satisfazer com pouco, mas para nos contentarmos com esse pouco, caso não tenhamos muito, mas para desfrutar da menor abundancia.

Conseguimos sentir o mesmo prazer com alimentos mais simples, o mesmo prazer que com as iguarias mais requintadas, desde que se remova a dor causada pela falta. Pão e água reduzem o prazer mais profundo quando ingeridos por quem precisa.
Portanto, ajustar-se à um modo de vida mais simples não é só uma questão de saúde, e sim um meio corajoso de enfrentar as diversidades da vida.
Bebidas e banquetes contínuos, nem a posse de mulheres e rapazes, nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias fartas que tornam a vida doce, são opiniões falsas em virtude das quais imensa perturbação toma conta dos nossos espíritos.

Pode se notar que há sempre um questionamento na sociedade quanto à bens materiais, felicidade, religião e morte, embora essa carta tenha sido escrita antes de cristo, a sociedade ainda lida essas questões.
Aprendemos culturalmente que riqueza é sinônimo de felicidade, que para que nós nos sentirmos realizados tenhamos que possuir certas coisas, mas na prática vemos que não. A felicidade pode ser encontrada nas pequenas coisas, talvez, algo sem muita importância monetária possa te dar uma sensação de realização maior que algo comprado.




                                         Carta Seattle:

A Carta data – se de 1855 e foi escrita ao presidente dos Estados Unidos pelo cacique da tribo Suquamish, tinha como intuito responder à presidência sobre a aquisição das terras tribais para os imigrantes.

O texto embora tenha sido escrito no século XIX tem um contexto ainda bastante atual: O olhar capitalista sobre a natureza. O presidente da época tinha o objetivo de comprar as terras ocupadas por indígenas para doar aos imigrantes que haviam chegado, ignorando o fato de que aquelas terras eram o lar de toda uma tribo que tinha uma história e apego por ela.
Trazendo aos dias atuais, podemos perceber que a natureza ainda é vista como moeda. Desde a revolução industrial foram construídas fábricas no mundo inteiro sem se importar com as consequências que aquilo traria ao planeta, regiões de mata desmatadas para a construção de garimpos destruindo a fauna local entre tantos outros exemplos. O texto nos faz refletir sobre como tratamos os recursos naturais, e nos mostra o quão a ganância das grandes potências trazem consequências ao planeta, fazendo – o ficar pequeno para as grandes demandas da indústria.
O Cacique sempre expressa sua admiração por cada aspecto da natureza, afinal, ali eles possuíam um estilo de vida que não encontrariam em outro lugar. Ele cita que conhece a seiva das árvores como se fossem suas veias; que o rio sacia sua sede e os alimenta; como o ar é precioso para eles e diz que “Somos parte da Terra e ela é parte de nós” mostrando que tudo o que fizermos com a terra estaremos fazendo à nós mesmo, seja algo positivo como negativo, para eles a
Terra é sagrada, enquanto para o presidente dos Estados Unidos era só mais um espaço no mundo que começava o capitalismo.

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