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Perspectiva de educação contínua de povos indígenas

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Por:   •  10/2/2015  •  Artigo  •  307 Palavras (2 Páginas)  •  324 Visualizações

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Caderno 1

Pratique página 88

Vamos lá....

Em seu município existem aldeias indígenas? E em seu estado? Quais são suas maiores etnias e sua população? Entreviste ou escreva para um professor indígena e pergunte como são recrutados e formadosos professores e funcionários de suas escolas.

No estado de Mato Grosso há 38 aldeias, com um total de 28.510 indíos, sendo a maior etnia os Xavantes com 12.480 pessoas distribuídas em 104aldeias localizada em 9 cidades, sua língua nativa é Macro-Jê. Na cidade de Cáceres existe uma aldeia localizada á 180 km de Porto Esperidião por nome de Chiquitano com 270 indios, de grupo linquísticoAruak.

A professora entrevistada Sônia Maria de Oliveira formadora do Cefapro de Cáceres responsável pela sala de educador da comunidade escolar Chiquitano, não há uma seleção especifica para as escolas indígenas, os professores temque ser da etnia com formação, de preferência de curso superior indígena, recebendo através do Cefapro apenas a formação continuada de acordo com as necessidades apresentadas no seu projeto da sala de educador.

Essa perspectiva de formação continuada possibilita a inserção dos aspectos sócio-culturais de diferentes grupos, entre estes, é interessante destacar um trabalho vivenciado na Escola Estadual Indígena Chiquitano.

Os professores indígenas que atuam na escola Chiquitano apresentam uma intensa heterogeneidade de história de vida, de experiência profissional e de formação inicial. No que concerne à formação temos no grupo professores com nível fundamental e médio em magistério e propedêutico, além de alguns graduandos pela Universidade do Estado de Mato Grosso, por meio do Programa Terceiro Grau Indígena. Estes diferentes percursos no processo de se fazer docente repercutem num contexto ímpar de formação continuada, marcada por distintos olhares sobre a prática docente e dos variados aspectos que compõem a cultura local e universal.

Por ter sangue indígena na veia, aprecio suas lutas e torço para que portas sejam abertas para terem uma educação melhor a cada dia.

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