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Portfólio Individual Adm 1º Semestre

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Por:   •  4/5/2014  •  3.068 Palavras (13 Páginas)  •  411 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O equilíbrio de uma economia depende de diversos fatores e todos eles devem estar ligados. Um bom administrador deve compreender todos estes fatores e saber aplica-los para o bom desenvolvimento do seu negócio.

Tudo o que acontece no mundo tem o poder de influenciar o resultado de uma empresa, por exemplo, quando o dólar sobe uma empresa pode ter suas importações prejudicadas, ou quando a taxa de juros está muito alta os rendimentos de uma empresa pode cair. Todos estes conhecimentos são válidos ao bom empreendedor.

Um empresário sabe que para manter o seu negócio de pé, uma das principais estratégias a serem adotadas é o marketing, quanto maior a eficácia desse plano estratégico, maior será a sua visibilidade no mercado. Para isto vale recorrer aos mais diversos meios de comunicação e as mais diversas formas de convencer o consumidor a utilizar o seu produto. Mais até que ponto é válido incentivar o consumismo exagerado para maximizar lucro? Todas estas questões serão tratadas de forma simples e objetiva neste trabalho.

2 DESENVOLVIMENTO

Em economia, todos os assuntos estão interligados, para manter o bom funcionamento de um temos que nos preocupar como o funcionamento do outro. A seguir trataremos de assuntos pertinentes a atmosfera econômica e como a compreensão dos seus conceitos também é importante para a manutenção de uma economia equilibrada.

2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

A teoria econômica é responsável pelo estudo da economia em suas diversas áreas e divide-se em: Microeconomia e Macroeconomia. Estas duas permitem analisar às inúmeras questões que cercam o cenário econômico. Dentre elas é importante destacar três temas bastante relevantes, são eles: inflação, taxa de juros e taxa de câmbio.

2.1.1 Inflação

A inflação é definida como o aumento sucessivo e generalizado nos níveis dos preços e a desvalorização do dinheiro em relação ao seu poder de compra. A todo o momento vemos e ouvimos nos meios de comunicação notícias a cerca das distorções causadas pela inflação na economia.

Ao discutir o problema da inflação, deve ser observado que muitos economistas não creem que as distorções provocadas por uma inflação suave sejam sérias, mas poucas dúvidas pode haver de que níveis elevados de inflação produzirão consequências desastrosas. (LUQUE; VASCONCELLOS, 1999, p. 338).

Uma inflação de pequena escala pode ser considerada por muitos positiva, tendo em vista que a falta da mesma pode ocasionar queda acentuada nos preços (deflação), diminuindo os lucros e consequentemente forçando as empresas a produzirem cada vez menos. Este fenômeno contribuiria para o aumento nas taxas de desemprego, falências e até mesmo a recessão que é o descontrole ou desequilíbrio da economia.

Em contrapartida a inflação com índices elevados é ainda mais prejudicial. Suas principais consequências são observadas na distribuição de renda, no balanço de pagamentos, nos investimentos empresariais e no mercado de capitais.

A Inflação exerce muita influência sobre o desenvolvimento de uma nação como podemos observar nesta noticia publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo (2013):

A arrecadação tributária de R$ 83,9 bilhões, em agosto, foi recorde para o mês. [...] Porém mais arrecadação sugere que as empresas elevaram o preço dos seus produtos, recuperando margens de lucro. Sem a presença de um ambiente inflacionário, isso não teria sido possível.

Conforme descrito na notícia acima, a inflação também é usada pelo governo em benefício do país, afinal de contas uma inflação zero não é interessante para ninguém. O desafio das autoridades é manter a inflação em níveis aceitáveis, se equilibrando com a taxa de desemprego, essa relação é expressa através da Curva de Phillips.

Os processos inflacionários podem ser classificados de acordo com as suas causas, entre eles podemos destacar:

• Inflação de demanda – causada pelo excesso de demanda agregada em relação à quantidade ofertada.

• Inflação de custos – causada pelo aumento nos custos de produção, forçando a indústria a retrair a fabricação de bens.

• Inflação Inercial – baseada nos mecanismos de indexação, que colaboram para a chamada memória inflacionária.

2.1.2 Taxa de Câmbio

Taxa de Câmbio é entendida como o preço de uma unidade monetária em relação à outra. Em outras palavras é o quanto a moeda nacional pode comprar em termos de outra moeda estrangeira qualquer. Portanto esta é considerada uma das variáveis mais relevantes da macroeconomia, pois define o poder de compra da moeda de um país.

O ambiente onde ocorrem as transações de câmbio é chamado de mercado financeiro e a moeda transacionada é denominada divisas. Em geral o dólar norte-americano é o mais utilizado como referência para medir o valor da moeda, por este motivo é também muito comum nas cotações feitas no meio financeiro em todo o mundo.

O que determina o custo de uma divisa é a mesma variante comum a outros preços, a lei da oferta e da demanda. Neste caso quanto maior a oferta de divisas, menor a taxa de câmbio, em análogo, quanto maior a demanda de divisas, maior a taxa de câmbio. A oferta cresce quando há um crescimento das exportações, do turismo e do fluxo de capitais externos, por outro lado, o aumento nas importações, na saída de turistas e de capitais externos, gera o aumento da demanda.

Assim podemos ter uma valorização ou apreciação cambial, quando há o aumento do poder de compra da moeda nacional em relação a qualquer moeda estrangeira, o que caracteriza uma queda na taxa de câmbio. Em contrapartida a depreciação ou desvalorização cambial e consequentemente o aumento da taxa cambial, ocorre quando há a perda do poder de compra da moeda nacional relacionada a outras moedas.

Em entrevista dada a revista Globo Rural (2010), o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, afirma que a queda na taxa de câmbio e consequentemente a valorização do real, seria prejudicial ao produtor rural, pois contribuiria principalmente para a redução nas exportações.

Não somente o setor do agronegócio se sente prejudicado com apreciação cambial, mas também outros setores que dependem das exportações para manterem seu saldo no balanço de pagamentos positivo. Mas este fenômeno também pode ajudar a economia, pois a valorização do real fortalece

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