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Pos - 30 A 45 NO BRASIL

Por:   •  25/9/2016  •  Artigo  •  477 Palavras (2 Páginas)  •  197 Visualizações

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As décadas de 30 a 45 são marcadas pelo início da profissão de serviço social no Brasil. Estando ligada a igreja Católica, o serviço social com aspecto de caridade.

Após 45, a profissão começa a ter influências americanas, com uma base positivista. Bravo e Matos (2006, p. 199), o “novo” conceito de saúde, elaborado em 1948, enfocando-se os aspectos biopsicossociais, determinou a requisição de outros profissionais para atuar no setor, entre eles o assistente social. O papel do profissional era de educar seus usuários a terem hábitos saudáveis, “ajustando-os” na sociedade.

De 60 a 70, contexto marcado pela reatualização do serviço social para modernizar as práticas da profissão,a saúde com características preventiva. Os assistentes sociais da saúde têm como foco de atuação os hospitais e ambulatórios, sendo ainda um serviço social de caso.

 Na  década de 80, marcada pelos movimentos sociais, principalmente da saúde, é que o serviço social vai caminhar para uma tentativa de ruptura com seu conservadorismo e na área da saúde irá ganhar um enfoque mais crítico.

A partir da Constituição Federal de 1988, no campo da política social, uma junção entre os dispositivos legais que foram sendo criados para a implementação do projeto da Seguridade Social brasileiro – Lei Orgânica da Saúde, Lei Orgânica da Assistência Social – e o movimento da categoria profissional em torno de seu Projeto Ético-político Profissional. Um projeto que atua no "posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegura a universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e às políticas sociais, bem como sua gestão democrática", além do "compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional" (CFESS, 1993, on-line). 

A década de 90 é caracterizada por um governo neoliberal e que se confronta com a profissão e seu projeto ético político, pois percebe-se cada vez mais que as políticas estão focalizadas e o profissional tem dificuldade em garantir os direitos sociais.

Nogueira (1991) "de cooperação horizontal e vertical". Na realidade, a atual organização do sistema de saúde, ao tempo em que atende algumas reivindicações históricas do movimento sanitário, de que são exemplos a universalização, a descentralização e a incorporação dos mecanismos de controle social e participação social da comunidade, ainda não superam algumas contradições existentes, dentre as quais constam a demanda reprimida / exclusão, a precariedade dos recursos, a questão

da quantidade e qualidade da atenção, a burocratização e a ênfase na assistência médica curativa individual.

Dessa forma, pode-se dizer que o conjunto das mudanças ainda não avançou no sentido de efetivamente superar o modelo médico-hegemônico, a luta pela superação deste modelo é condição essencial para a reconstrução dos processos de trabalho em saúde na perspectiva da defesa da vida, em meio aos quais também se incluem os assistentes sociais.

http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_Saude

 http://www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/texto2-7.pdf

http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n103/a04n103.pdf

BRAVO, M. I. S.; MATOS, M. C. A saúde no Brasil: reforma sanitária e ofensiva neoliberal.

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