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REFELEXÃO SOBRE O ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  19/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  950 Palavras (4 Páginas)  •  67 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO – IE

CURSO DE PEDAGOGIA

Disciplina: Fundamentação Metodológica do Ensino de Ciências Naturais II

Atividade Avaliativa 1 - Reflexão da Unidade I.

Diante da leitura do texto de Borges (2012) que aborda a “ciências nos anos iniciais do ensino fundamental” sobre as fundamentações, história e a realidade em sala de aula. Que é um assunto de grande interesse para os graduandos da pedagogia, quando forem ministrar conteúdos relacionados às ciências, para educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. O autor discute inicialmente sobre as constantes práticas tradicionais ainda manifestas na sala de aula, por muitos professores que adotam esse modelo.  De modo, que o docente manifesta-se como detentor unicamente do conhecimento, manipulando conteúdos prontos.

           Borges (2012) fala sobre a prática de ensino técnico com base no uso único e constante dos livros didáticos, uma caixa de anotações e memórias, como preparativo para o dia da prova. Essa prática pedagógica usurpa a oportunidade do aluno aprender pela interação e construção do conhecimento mútuo, ou seja, daquilo que o estudante já traz de conhecimento para sala de aula, mediados pelo professor, guiando-os pelo caminho da autonomia.  Essa menção se faz pela Krasilchik (1988) que interpreta ao que chama “caixa preta” na compreensão que o aluno e sua integração do conhecimento adquirido fora da escola têm já tem sido objeto de estudos. Pois, a cada dia, os alunos integram a novas experiências e aprendizados.

 Como se afirma os teóricos Piaget (1976), Vygotsky (1978) e Wallon (1989) nas teorias interacionista, construtivistas e socioconstrutivistas; compreendidas sobre longos estudos com o ser humano. Chegaram à concepção que, o conhecimento é construído quando o sujeito interage com o mundo que os cercam. Ou seja, a contribuição do ensino de ciências seja com as plantas, os animais, a água, o solo, os experimentos, e outros, faz com que as crianças e adultos produzam, levando-os a interagir com o objeto que desejam compreender. Com a mediação das atividades intencionadas e planejadas, promove na criança a exploração do mundo que os cerca, desenvolve nos alunos um papel ativo na busca do conhecimento.    Propriamente, Paulo Freire (1989) enfatizou muito sobre uma educação, como prática que liberta a sociedade, ou seja, o ensino deve proporcionar uma formação de cidadão críticos e consciente.

 Borges (2012) questiona sobre o que contribui para o “não” avanço significativo na melhoria da qualidade do ensino de ciências? Destacando vário questionamento que indicam para esse efeito. Isso relembra cena do vídeo (Ensino de Ciências: história e situação atual, 2013) onde uma professora ao ouvir as dificuldades levantadas na roda de conversas com outros educadores, ao se ampararem no discurso que, “não produz com qualidade, devido à realidade que escolas apresentam”. E interessante ouvir a professora pesquisadora responder, dizendo que, “[...] não é, porque a minha sala de aula tem mais de trinta alunos matriculados, que não vou buscar novas estratégias para minhas aulas”, (fato muito comum nas escolas públicas). A professora pesquisadora da Faculdade de Educação da (USP), aborda a perspectiva que enquanto a mudança ainda não aconteceu, por parte das políticas educacionais, o professor deve cumprir com seu papel de professor, para não prejudicar a formação do aluno. Isso é compatível a afirmação de Rubem Alves (educador e escritor) entrevistado pelo canal Revista digital, que discute o tema: A Escola Ideal - o papel do professor (2001), afirma sobre a necessidade de formar professores que ensine a criança, a pensar e a criar gosto, a ter curiosidade de aprender, pois, essa deve ser a missão de um docente. A criança precisa ser oportunizada na “experiência da descoberta”, como afirma Ivan Amorosino do Amaral, para entrevista do canal Revista digital, A escola ideal - o papel do professor (2001). Essa é a percepção de ensino que o professor pedagogo precisa se atentar para ensinar ciências, para crianças nos anos iniciais do ensino fundamental.

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