RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO: As classes Sociais

RESENHA CRÍTICA

Documentário: As Classes Sociais

O documentário OCCE HOMO dirigido por Pierre Lawrence e publicado no ano de

1999, comenta um tema bastante discutido atualmente a partir dos pensamentos dos famosos

sociólogos Karl Heinrich Marx e Friedrich Engels, cujo tema expõe a incansável luta entre

classes sociais na sociedade capitalista e que um dia o proletariado tomaria o poder das elites

dominantes em todo o mundo, momento que marcaria o início do tão desejado Novo Mundo,

com alguns pontos principais abordados na obra “O Capital” publicada em 1867.

O documentário expõe este tema desde o início da história humana até os dias atuais. Na

antiguidade não existia classificações, pois os seres humanos pré-históricos viviam dividindo

o que tinham para manter a sobrevivência não só de um, mas de todos. Entretanto, esta

classificação originou-se com o surgimento da atividade agrícola, isto é, quando o ser humano

sentiu a necessidade de produzir o seu próprio alimento, ocasionando o domínio de uma maior

quantidade de terras. Desde então, o ser humano passou a almejar pela igualdade social na

antiguidade.

Com o passar dos tempos, esta situação continuou sendo a mesma, assim como Pierre

Lawrence também cita em seu documentário: “classes evoluem, porém, não desaparecem”.

Na antiguidade, o status era mais importante que a renda. Um exemplo para melhor

interpretação sobre o assunto é, que se alguém nascesse escravo e depois se tornasse até

milionário, ele continuaria sendo o mesmo escravo que um dia já fora.

No período medieval podemos perceber bastante a dominação e a exploração dos

trabalhadores, não somente neste período, como é o exemplo do período moderno, onde o

próprio chegava a se expor a condições de trabalho desfavoráveis, passando a trabalhar em

horários de até 18 horas por dia. Contudo, com o constante crescimento tecnológico e de

diversas revoluções, algumas mudanças foram decorrentes sobre o assunto.

Apesar da tentativa de padronização, a existência de classes continua a persistir. Este

desejo do surgimento de uma sociedade igualitária, não é satisfeita em nenhuma parte do

mundo, situação comentada pelo Karl Marx em sua obra: "A história de toda sociedade é a

história da luta de classe".

Atualmente, com a globalização do mercado, o poder está nas mãos de quem detém o

capital, o que antigamente a fonte de riquezas eram as terras, hoje são os investimentos, pois

os mesmos movimentam de forma mais rápido no mercado. As pessoas formadas em

tecnologia e informação ocupam um dos melhores empregos, deixando “os que não são” por

fora.

A classe média é muito importante para o consumo do mercado de trabalho, mas com as

crescentes insatisfações, como o aumento de impostos, podem alavancar revoltas contra as

elites dominantes. Para alguns, o uso de drogas está relacionado a síndrome da insatisfação de

alguém que não consegue empregar-se ou por não alcançar o que deseja-se na vida.

Um exemplo desta situação, é o que está acontecendo no povoado Lagoa de Pedra e no

povoado

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