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RESUMOS TEXTOS DIDÁTICA

Por:   •  10/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.807 Palavras (16 Páginas)  •  107 Visualizações

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RESUMOS TEXTOS DIDÁTICA

Texto 01: A prática de ensino como rito de passagem e o ensino de sociologia nas escolas de nível médio.

        Anita Handfas; Rosana Teixeira.

  • O texto levanta a questão da prática de ensino (estágio) como rito de passagem a fim de favorecer uma formação que leve em conta variadas dimensões presentes no processo escolar.

  • As autoras apontam que a formação inicial do professor meramente técnica ou de ato espontâneo improvisado devem ser rejeitadas.

  • Elas apontam que a formação do professor deve ser ampla, e que sua prática pedagógica englobe tanto a dimensão mais educacional quanto a dimensão científica da formação do docente.
  • É sugerido que ao compreender a prática de ensino de sociologia como rito de passagem, é possível considerar esta como uma forma de descentração que permite reflexões sobre as atividades desenvolvidas.
  • Para apresentar estas afirmações, elas se utilizaram de três eixos de análise: a escola, a formação do professor e o ensino de sociologia.
  • Com esse trabalho, um olhar diferente poderá ser construído acerca do ambiente escolar, onde os sujeitos conseguem identificar as relações sociais que são travadas nas escolas, bem como as diferentes manifestações dos alunos de diferentes classes.
  • Os licenciandos ao entrarem em contato com o ambiente complexo e multifacetado, são estimulados a mergulhar e compreender o papel estratégico do professor com a finalidade de criar o diálogo entre mundos tão diferentes que se entrecruzam no ambiente escolar.
  • Assim, é possível entender que o curso de licenciatura tem a possibilidade de cumprir um papel fundamental dentro da linha cruzada da universidade e a escola básica.
  • Para tal, é preciso que os professores já presentes em sala de aula (professores regentes) tenham uma ampla participação a fim de estabelecer esta comunicação.

Texto 2: As pesquisas sobre o ensino da sociologia na escola básica

        Anita Handfas

  • O objetivo do texto é mapear as características e tendências acerca da produção de conhecimento sobre o ensino de sociologia no ensino básico, principalmente entre 1993 e 2016.

  • Muitos autores apontam a institucionalização das ciências sociais como obra da organização universitária, ignorando a difusão desse conhecimento proposto pelas escolas secundárias entre os anos de 1920 e 1930. Mas era vista mais como área de formação do que de pesquisa.

  • 1980: a sociologia passou a constituir como objeto de pesquisa o universo da licenciatura, de professores da escola básica e também de pesquisadores universitários, devido a um processo de mobilização para o retorno da sociologia no segundo grau.
  • 1990: Primeiras dissertações de mestrado acerca da disciplina, principalmente sobre sua construção histórica.
  • 1995: alguns estados brasileiros incluíram a sociologia no ensino básico.
  • Entre 1990 e 2000, a temática passou a ser pautada pela sociedade brasileira de sociologia (SBS) e também foi discutida na sociedade brasileira para o progresso da ciência (SBPC). o trabalho da primeira fez com que em 2005 fosse criado o grupo de trabalho ensino de sociologia, permitindo um espaço de discussão importante.
  • 2005: todos os estados incluíram o ensino de sociologia no currículo.
  • 2009-2006: aumento de dissertações acerca da sociologia e seu ENSINO.
  • A entrada da sociologia no PNLD facilitou a divulgação dos conhecimentos sociológicos por meio dos livros didáticos que são distribuídos nas escolas de todo o país, dando visibilidade para a disciplina.
  • “As observações trazidas nesse artigo a partir da análise das dissertações tiveram tão somente o intuito de agregar conhecimento sobre a área de pesquisa e levantar as principais tendências e lacunas, com o objetivo de caracterizar esse objeto de estudo.”

Texto 03: Sociologia na educação básica no Brasil: um balanço da experiência remota e recente

        Simone Meucci

  • O objetivo do artigo é fazer um balanço das condições que se deu a institucionalização da sociologia brasileira em dois períodos, que foi regularizada no ensino básico: O primeiro entre 1925 e 1942 e o segundo a partir dos anos 1990.

  • A pretensão é entender a relação entre a institucionalização da sociologia e a ambiência política brasileira, identificando seu papel histórico e o sentido da sociologia na nossa sociedade.
  • 1925: antes da sua presença no ambiente universitário, a sociologia teve introdução de matéria no CPII (Lei Rocha Vaz, Decreto No 16.782 de 13 de janeiro de 1925). Esse decreto buscou constituir uma base administrativa regular para o ensino básico e superior do país.
  • O contexto histórico para essa reforma do currículo em 1925 é a crise agrária e o esgotamento do pacto oligárquico. Com a industrialização, surgiu novos modos agentes sociais, colaborando para a críticas as formas de dominação (exemplo, surgimento do partido comunista em 1922).
  • Nesse meio, a sociologia surgiu com o papel de dizer o que era a realidade social e de tentar decifrar o enigma da forma política possível, como também de orientar os educadores que eram os “moldadores” da sociedade.
  • 1930: Surgimento da sociologia em cursos superiores.
  • 1940: os primeiros sinais do esgotamento do pacto feito no estado novo começou a apresentar a sociologia como dispensável, fazendo com que nos primeiros anos dessa década ela sumisse das escolas.
  • 1942: devido a Reforma Capanema (Brasil, 1942, Decreto no 4.244 de
  • 9 de abril de 1942) que instituiu o ensino básico em duas modalidades, não houve mais a presença o conhecimento sociológico na grade, pois não era reconhecida nem como clássica e nem como científica.
  • 1943: a sociologia, ao mesmo tempo que saiu do ensino básico, começou a se disseminar na pós-graduação em cursos de mestrado, ocorrendo a inauguração da escola livre de sociologia e política.
  • 1990: após ditadura e redemocratização, a disciplina, mesmo como optativa nos estados PR, RJ, MG e RS, se manteve estável na formação de professores, dentro de concursos e propostas curriculares. Ela é mais uma vez relacionada com a redemocratização e redefinição do estado, com o papel de formar valores democráticos nos jovens.
  • 1997: o deputado Padre Roque entrou em uma luta legal em 1997 pela LDB dizendo que Filosofia e Sociologia eram imprescindíveis para o ensino básico, tendo seu projeto aprovado em 2001 pelo senado e vetado pelo Presidente FHC. Contudo, continuou-se a luta fora do legislativo, e após recorrer ao conselho educacional, as disciplinas, em 2006, foram aprovadas como obrigatória no ensino básico.
  • 2006: o conselho emitiu um parecer que determinava o tratamento da disciplina como obrigatória em, no máximo, dois anos.
  • 2008: a sociologia se encontra mais forte nas escolas devido a expansão do programa de pós-graduação em ciências sociais e ampliação de mercado do mesmo, para além no ambiente universitário.

Texto 04: O ensino da sociologia na escola secundária brasileira.

        Florestan Fernandes

  • Ele inicia comentando se a questão de a sociologia ser ou não ensinada no ensino básico é uma das maiores responsabilidades entre os sociólogos.

  • Para os sociólogos, o ensino de sociologia no secundário é uma das formas de divulgação dos conhecimentos sociológicos mais construtivas e o meio ideal para atingir o que a ciência deve desempenhar na educação dos jovens.

  • Florestan diz que transmissão desses conhecimentos está ligada a necessidade de ampliação dos campos de ajustamentos e controles sociais presentes na fase de transição das sociedades.
  • O autor aponta que a posição do ensino de sociologia muda de forma irregular, a depender das inspirações ideológicas momentâneas. Pois as difusões propostas pela disciplina e pelas noções científicas sobre a organização social, econômica e política é menosprezada e quase temida dentro da educação.
  • Florestan aponta que as condições do ensino de sociologia são relativas à vida política nas sociedades. Segundos autores citados, a sociologia deve munir o estudante com instrumentos a fim de analisar a realidade social.
  • Ele diz que o ensino não deve visar um conteúdo enciclopédico, mas sim de formar os espíritos que vão receber esse conteúdo. É mais importante a maneira pela qual vão receber do que o que vão receber.
  • Segundo o autor, a sociologia presente no ensino secundário brasileiro é somente um tipo de educação estática, que visa a conservação da ordem social, onde o papel da mentalidade de círculos sociais, como a igreja e a família, se mante ainda presente na atividade educativa.
  • Assim, ele aponta o corolário da situação, onde um ensino que não é instrumento consciente de progresso social é incapaz de propor uma educação dinâmica.
  • Ele diz que é impraticável a preservação de técnicas pedagógicas antiquadas, e isso interferia nas condições que dão ao ensino seu caráter aquisitivo.

Texto 05: Uma sociologia pública para o ensino médio

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