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Relatorio Do Poder Paterno Hobbes

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Por:   •  19/11/2014  •  475 Palavras (2 Páginas)  •  319 Visualizações

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Capítulo VI – Do Poder Paterno

Neste capitulo John Locke critica o uso da expressão “poder paterno”, por dar o poder apenas ao pai, ignorando o poder da mãe. Ele utiliza então do termo “Pátrio Poder” que remete o poder a ambos os pais, reforçando esse pensamento com a bíblia (para o autor o homem é propriedade de Deus), mostrando que tanto o pai como a mãe tem mesmo grau de poder e dominação sobre o filho.

Para Locke, todos os homens são iguais e tem sua liberdade natural, onde não são sujeitos a autoridade de outros, por natureza, porem isso não afirma que não aja desigualdades, essas causadas por diferenças de idade e virtude que privilegiam alguns, esses acabam por dominar outros homens.

Porem, o homem não nasce em estado pleno de liberdade, já que seus pais tem domínio e autoridade sobre estes ate sua maturidade racional, para Locke a infância é alem de um estado de fragilidade e dependência, um estado de desenvolvimento das faculdades, onde o filho dever atingir a razão para obter sua liberdade.

De acordo com o autor, apenas Adão veio ao mundo completamente livre, por ter sido criado já em posse de força e razão. Discutindo este tópico, Locke introduz os conceitos de lei e liberdade, onde lei consiste em preservar e ampliar a liberdade esta deve ser livre de restrições ou violências de terceiros, isso só ocorre quando há lei.

Depois que os filhos chegam à maioridade, eles perdem a jurisdição dos pais, no entanto devem manter sempre a honra e o respeito por ambos. Segundo Locke não há estado de liberdade que os livrem dessa obrigação. Mas os pais não podem mais continuar a exigir obediência e submissão absoluta dos filhos. Segundo Locke só há uma forma de obter obediência dos filhos após a maioridade, sendo essa através da herança, tendo eles que se submeter a todas as condições ligadas a essa posse, nesse ponto então, podemos dizer que temos duas vertentes: Primeiro temos a obediência, que diz respeito ao dever dos filhos de respeitarem seus pais quando ainda incapazes, e do outro lado, o dever dos pais de contribuírem para a formação do filho até chegar na maturidade. E segundo temos a veneração, que é referente ao respeito e atenção dos filhos para com os pais após chegar à maturidade, tendo vista que é uma lei de Deus, e que os pais foram importantes para sua formação, mesmo não exercendo mais a total jurisdição sobre eles.

Enfim, Locke afirma nesse capítulo que nascemos livres e racionais, embora não nascemos exercendo nenhuma delas. Mas com a idade alcançamos uma, o que traz também a outra. Em outras palavras, a liberdade depende da razão, do poder do julgamento independente, que capacita um homem a orientar sua vida pela lei da natureza, sendo esta a base da instituição da sociedade civil em Locke.

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