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Religião E Cultura

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Por:   •  29/6/2014  •  2.285 Palavras (10 Páginas)  •  293 Visualizações

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Introdução

Desde os primórdios da humanidade nota-se que a religião influi de forma significativa na cultura das civilizações. Sendo capaz de criar rituais e tradições que perduram séculos se fazendo presente na vida das pessoas.

Há muitos anos, tudo o que acontecia na sociedade só poderia ser explicado com base em crenças divinas, não se procurava um fundamento lógico para os fatos. Porém, com o desenvolvimento da ciência, a religião perdeu um pouco de sua influência, acontecimentos passaram a ser compreendidos mais concretamente, criou-se aí uma disputa entre razão e fé.

Serão discutidas neste trabalho as principais características do catolicismo, protestantismo e espiritismo onde daremos ênfase na cultura e costume de cada um deles.

Cultura

Podemos a definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade.

Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.

A cultura tem uma série de características muito próprias, que revelam a sua grande importância no contexto humano. Em primeiro lugar, a cultura é aprendida porque não existe independentemente dos indivíduos. A aprendizagem da cultura começa a partir do nascimento, e dá-se essencialmente pela convivência com os outros, não é herdada geneticamente. O homem tem de aprender tudo sobre a vida em sociedade. Por exemplo, o homem aprende desde a infância que a alimentação é sujeita a horários, à utilização de instrumentos adequados, que há determinados alimentos que se devem comer e outros não e que existem regras de cortesia e de boa educação durante as refeições.

A cultura também é simbólica, pois todas as culturas possuem símbolos que são compreendidos de modo semelhante por todas as pessoas que as integram. É uma forma de comunicação, é uma rede de sentidos que torna possíveis as relações pessoais. Tudo nas culturas é de caráter simbólico. A cultura também domina a natureza, pois se sobrepõe ao que há de biológico em nós. Cada necessidade biológica é expressa e saciada de forma diferente, Por exemplo, a necessidade de alimento é comum a todos os seres humanos, mas que é satisfeita é de modo diferente (difere no tipo de comida, no modo como se tomam a refeição, as horas…). A cultura mostra-se como geral e específica ao mesmo tempo, visto que todos os homens, em qualquer sociedade, têm uma determinada cultura (não há ninguém que não tenha cultura, nasça ou exista sem ela), mas também porque as culturas são diferentes, têm características próprias, que a individualizam. A cultura está presente em todos os aspectos da vida humana (socialmente, na organização do tempo e do espaço, biológicamente); ou seja, ela está presente em tudo na nossa vida e nada está fora da cultura, pois existem normas, regras, padrões de comportamento em todas as atividades humanas. Outro aspecto da cultura é o fato de esta ser partilhada, porque não é propriedade de um indivíduo, é de todas as pessoas de uma sociedade, a sociedade e a cultura são inseparáveis, elas são as formas de viver do ser humano.

Religião

Sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades, deuses e demônios. As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do homem, e o que acontece após a morte. Ou seja, é a manifestação de uma crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral, preceitos éticos.

Embora cada religião apresente elementos próprios, é também possível estabelecer uma série de elementos comuns às várias religiões e que podem permitir uma melhor compreensão da religiosidade.

As religiões possuem grandes narrativas, que explicam o começo do mundo ou que legitimam a sua existência, estabelecem que certos períodos temporais sejam especiais e dedicados a uma interação com o divino. Esses períodos podem ser anuais, mensais, semanais ou podem mesmo se desenrolar ao longo de um dia. Algumas religiões consideram que certos dias da semana são sagrados. Muitas propõem festas ou períodos de jejum e meditação que se desenvolvem ao longo do ano.

Não há registro em qualquer estudo por parte da História, Antropologia, Sociologia ou qualquer outra "ciência" social, de um grupamento humano em qualquer época que não tenha professado algum tipo de crença religiosa. As religiões são então um fenômeno inerente a cultura humana, assim como as artes e técnicas.

Grande parte de todos os movimentos humanos significativos tiveram a religião como impulsor, diversas guerras tiveram legitimação religiosa, estruturas sociais foram definidas com base em religiões e grande parte do conhecimento científico, "filosófico" e artístico tiveram como vetores os grupos religiosos, que durante a maior parte da história da humanidade estiveram vinculados ao poder político e social.

Hoje em dia, apesar de todo o avanço científico, o fenômeno religioso sobrevive e cresce, desafiando previsões de seu fim. A grande maioria da humanidade professa alguma crença religiosa direta ou indiretamente e a Religião continua a promover diversos movimentos humanos, e mantendo estatutos políticos e sociais.

Tal como a Ciência, a Arte e a Filosofia, a Religião é parte integrante e inseparável da cultura humana, e muito provavelmente continuará sendo.

A relação existente entre os vários tipos de religiões é explícita devido às diferentes crenças, rituais, tradições, em geral, seus preceitos éticos. Pode-se dizer, que entre algumas, há uma busca e luta para sobreporem-se, e assim, empenham-se em conquistar mais seguidores, mais divulgadores da palavra de Deus, de acordo com os dogmas que defendem. Há ataques ofensivos entre elas, apesar de todas incentivarem seus discípulos a terem uma vida baseada nos ensinamentos de Deus e transmitindo a palavra Deste para os que não a conhecem e fortalecendo ainda mais sua pregação. No caso desse trabalho, problematizamos o assunto sobre a “vida” no aspecto filosófico no ponto de vista do Catolicismo, Protestantismo e Espiritismo. Mostramos que o catolicismo defende o direito a vida, pois é o dom que Deus nos deu. E como presente divino, devemos honrar e agradecer através da continuidade de seus pensamentos e seus feitos, deixados quando esteve em terra. Por

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