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Resenha Do Texto Politicas De Formação De Educadores Do Campo De Miguel Gonzalvez Arroyo

Por:   •  16/10/2023  •  Resenha  •  1.716 Palavras (7 Páginas)  •  25 Visualizações

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UNIVERSIDADAE FEDERAL DO PIAUI

CAMPOS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS

CURSO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SÓCIAS

PROFESSORA :MARIA SIMONE EUCLIDES

ACADÊMICA:MISLENE ALVES

RESENHA DO TEXTO POLITICAS DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES DO CAMPO DE MIGUEL GONZALVEZ ARROYO

BOM JESUS 2023

Texto no texto formação dos professores de Miguel Arroyo vai trata da formação de professores para campo e de políticaspúblicas voltadas para o mesmo.Neste texto Arroyo evidencia as ausência de qualificação na formação dos profissionais que são selecionados para ensinar no campo, e com esse embasamento Arroyo vai propor formação adequada e especifica para profissionais do campo e para o Campo. Arroyo também não deixa de falar sobre os outros sujeitos que por falta de interesse do governo não são reconhecidos com sujeitos do seus direitos quanto cidadãos, assim Arroyo fala da do papel marcante dos movimentos sócias na luta pelos direitos no campo.

Como bem sabemos a educação do campo surge do anseios dos movimento camponês que na luta para conquista de território também refirmam o direito sobre políticas públicas. E nesse embasamento que Arroyo vai colocar o campo como espaço territorial existente e que precisa de políticas voltadas para ele pois o campo não deve ser pensado apenas como “setor de economia”.

Pensar o campo como Território significa compreendê-lo como espaço de vida, ou como um tipo de espaço geográfico onde se realizam todas as dimensões da existência humana.

O conceito de campo como espaço de vida é multidimensional e nos possibilita

Leituras e políticas mais amplas do que o conceito de campo ou de rural somenteComo espaço de produção de mercadorias (FERNANDES,2006)

Por que pensando como espaço territorial o campo tem todas as relações sócias existentes numa sociedade como tal deve ser colocado como beneficiado de políticas

Públicas e específica já que uma vez seus habitantes tem especificidade e precisam ser vista e aceita como sujeitos sócias.

Nas primeiras linhas de seu texto Arroyo já começa tratando do modelo de educação engessada que vem da cidade para o campo. Mostra que esse modelo não representa as especificidade e nem ajuda no ensino e aprendizagem do campo. Como que há duas regiões completamente diferente tanto geograficamente tanto na questão da cultura quanto dos valores e não há uma educação voltada para cada uma delas? porque o modelo educacional que rege a outra sem distinção? Bom como bem se sabe sempre vivemos num pais de hierarquias e burguesia e que sempre houve aqueles que ficassem esquecidos apenas nos bastidores de espetáculos no qual se exibiam riqueza e luxo. Esses esquecidos como Arroyo coloca são os “outros” que não são lembrando quanto as políticas e bens públicos que também pertence a eles .esses outros são camponeses ,quilombolas ,quebradores de coco, ribeirinhos e muitos que até desconhecemos mas que vivem e muitas vezes são explorados por força maiores e dominante do sistema hegemônico, como por exemplo o agronegócio que oprime o camponês que muitas são vezes levados a deixar suas terras para se aventurarem na cidade.com tudo não importa quem são ou onde estejam os “outros” existe e são esquecidos não por que não são lembrados mas sim por que não são permitidos que esses “outros” sujeitos tenha voz tenhamvez, talvez esteja ai a raiz da falta de uma educação qualificada para campo de profissionais adequados ,esteja ai também a falta de políticaspúblicas e modelo educacional específicas para campo. A qualificação e formação dos outros sujeito não seja bom para a hierarquia. Dessa forma a imagem do campo ficara como atrasada, e o discurso ideológica de que é a civilização modernizada está no meio urbano prevalece. Com isso a educação também é voltada para esse paradigma urbano modelos pensado apenas para cidade no qual o campo ira se adapta-se ao mesmo.

O paradigma urbano é a inspiração do direito àeducação. [...] a recomendação mais destacada é não esquecer os outros adaptando as condições do campo a educação escolar, os currículos e a formação dos professores pensados nos paradigmas urbanos.(Arroyo,2007)

As consequências dessa existência de paradigmas urbano no campo são grandes segundo Arroyo, porque não só a educação mais todas áreas são afetadas, podendo assim o campo ter uma visão distorcida de “extensão da cidade”. Coisa que não é, pois o povo do campo tem seus costumes e valores extintos assim como práticas e para ter essas práticas, valores e saberes e costumes que precisam ser passados e valorizados pelas gerações seguinte. Para isso Arroyo vai propor uma formação especifica para o campo e para o povo do campo para que assim nem os profissionais e nem cidadão precisem se deslocar de seu local de origem para atuarem em outro local desconhecido. Como é o caso de professores formados nos paradigmas urbanos que se deslocam do cidade para campo todos os dias, convivendo com realidades muitas distintassem muitas vezes conhecer a realidade em que estão inseridos sem nenhum vínculo. Como essa perspectiva de formação adequado para o campo Arroyo ressalta que essa seria uma quebra para os paradigmas urbano nocampo, também romperia com a generalidade universal, que levam os ignorantes a pensar que todos são iguais sem respeitar as diferenças existentes.Com isso levam uma educação generalista e universalizada para campo que nãoirá servi para as especificidade do povo do campo, nãoirá cumprir como os deveres e anseios do povo do campo levando esses a educação desse “outros “a níveis péssimo de escolaridade. Arroyo vai colocar que a educação uma vez assumida como direito de todos e dever do estado foi um avanço, o que significou que a educação não édever de cada cidadão mais direito do povo e dever do Estado que deveria proporcionar as políticaspúblicas necessária para e que cada sujeito tenha uma educação de qualidade e adequadasua especificidade.

Os piores índices de escolarização se dão nos outros”, nos coletivos do campo, indígenas,pobres, trabalhadores, enefros. Essaperversarealidade, tão constante quantoexcludente, interrompe a tradição de políticas e normas generalista, pretensamenteuniversalista.

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