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Resenha do texto: A Teoria da Ação e da Ordem na obra de Talcott Parsons

Por:   •  19/6/2018  •  Resenha  •  866 Palavras (4 Páginas)  •  293 Visualizações

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Universidade Federal de Viçosa - Departamento de Ciências Sociais e Letras - DCS

Nome: Tales Santos Nogueira

Resenha da obra: SAPORI, L. F.; CARVALHAES, J. R. F. A Teoria da Ação e da Ordem na obra de Talcott Parsons. Caderno de Filosofia e Ciências Humanas, v. 3, 1994.

Luis Flávio Sapori é doutor em Sociologia pelo IUPERJ e professor no curso de ciências sociais na PUC Minas. Sua especialidade é em Sociologia do Crime e da Violência.

José Ricardo Faleiro Carvalhaes é mestre em Sociologia pela UFMG e professor na Faculdade do Centro Educacional Mineiro. Sua especialidade é em Ciência Política (área não especificada).

O trabalho conjunto de Luis Flávio e José Ricardo pode ser entendido como uma resenha da principal teoria parsoniana da ação e da ordem. Em nove páginas, o texto é composto por dois tópicos introdutórios da teoria e um último tópico de apresentação do debate sobre o tema e o posicionamento dos autores.

O texto começa com uma breve introdução enaltecendo a singularidade de Parsons na questão de reconhecer pressupostos teóricos e práticos na teoria sociológica e, também, na inspiração de correntes teóricas distintas (como Weber na ação e Durkheim na ordem social) para a sua elaboração final.

O primeiro dos três tópicos do texto se chama “O caráter interpretativo do ator parsoniano”, e explica a dimensão subjetiva da ação, quais são os principais componentes dessa e como, inicialmente, ela se relacionará com outros conceitos. Ao falar de componentes da ação, os autores os separam em três condicionantes: a situação concreta, a regulação normativa e as motivações pessoais. A partir desses elementos, como situação concreta e motivações pessoais, que será bem delimitada a relação entre a dimensão subjetiva da ação e a sociedade. Isso porque, como é pontuado no texto: “[...] a ação social no modelo parsoniano ocorre sempre numa situação sendo esta parte do mundo externo composta por objetos significativos para o agente” (SAPORI, L. F.; CARVALHAES, J. R. F., 1994, p.2). Ou seja, há uma dimensão, que varia de indivíduo para indivíduo, onde produz diferentes significados para vários elementos da vida social dos quais são, ao mesmo tempo, intermediadores de uma coletividade regulada por normas. Essa parte do texto ainda tenta demonstrar como, apesar da dimensão inicial da ação carregar uma certa subjetividade, que a mesma pode se limitar a um conjunto de cinco pares dicotômicos. Para os comentadores, Parsons consideraria as normas e valores morais como principais guias de uma eventual indecisão. Ressalta-se também as condições materiais como fatores que influenciam nas escolhas de ação.

A partir desse ponto se desenvolve a “A teoria da ordem social em Parsons”, segundo tópico do texto. Nesta parte, há uma prioridade em entender como Parsons faz a sua análise de sociedade. Ele adota uma visão funcionalista, ou seja, entende como “[...] uma coletividade organizada constituída de diferentes partes complementares e interdependentes entre si” (SAPORI, L. F.; CARVALHAES, J. R. F., 1994, p.5) em um sistema fechado. Como dito, há um conjunto de subsistemas interdependentes, que são divididos em quatro: o cultural, o social, o da personalidade e o de organização comportamental. Há uma breve explicação sobre cada

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