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Resumo - O Príncipe

Por:   •  2/5/2021  •  Resenha  •  1.290 Palavras (6 Páginas)  •  174 Visualizações

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Nome: Nicole Soares da Silva

Resumo do livro O Príncipe – Maquiavel

Considerando a situação política italiana no período em que vivia e com base nas reflexões sobre o passado político, o autor reúne conselhos e sugestões para o Príncipe sobre como deve conduzir os negócios públicos e, principalmente, conquistar e mentar um principado.                                                                                 Quem deseja conquistar as graças de um Príncipe oferece algo de grande valor para demostrar a sua submissão. Existem três espécies de Principados: Hereditários (mais fáceis); Novos (difíceis); Mistos (membro ajuntado a um estado hereditário).È mais fácil conservar o principado hereditário, pois o povo simpatiza mais com o Príncipe natural. Para obter sucesso nos principados mistos (conquistados) é necessário ajuda de população local para ingresso nas terras, mesmo que exista um bom exército, além de morar no local conquistado e colonizar e sustentar os mais fracos sem permitir que o seu poder seja ampliado.                                                                                         Os exemplos são importantes. Os homens prudentes devem percorrer o caminho trilhado pelos grandes homens e imitá-los. Não sossegar nos períodos de paz.  Principados Novos: governados por Príncipes novos haverá muitas dificuldades. Necessidade de valor (virtú) e boa sorte (fortuna).                                                                        Principados adquiridos por Fortuna são mais fáceis de obter, mas difícil de manter (Iônia e Helesponto).Ex:. Francesco Sforza: pelo seu valor (virtú), foi Duque de Milão – manteve com muito trabalho.César Bórgias: Adquiriu por fortuna do pai e perdeu.                Principados alcançados pelo crime é um dos modos de tornar-se Príncipe, não pela Fortuna ou mérito. Pela maldade – contrária à lei humana e divina. Ex:. Agátocles (Rei de Siracusa) e Oliverotto da Fermo. Através do favor de seus conterrâneos. São os principados civis: chega pela astúcia feliz através do favor do povo e dos poderosos.        É bom manter a fé e viver com integridade para ser compreendido. Há duas formas de combater. Pelas leis para os homens, pela força para o animal. Deve-se usar a segunda quando a primeira não basta. O Príncipe deve saber empregar convenientemente o animal e o homem. Deve ter a qualidade da Raposa, astúcia de saber enganar os Lobos. E a força de Leão quando necessário.                                                                Maquiavel levantou a seguinte dúvida: é melhor ser amado que temido ou temido que amado? Segundo o autor, desejam-se ambas as coisas: ser amado e temido seria o ideal, mas como é difícil ter ambas, se for necessário renunciar a uma, é muito mais seguro ser temido do que amado.                                                                        O Príncipe deve amar os súditos como eles querem e ser temido por eles como ele quer, mas sobretudo, evitar ser odiado. Também deve evitar ser desprezado. Odiado por ser usurpador dos bens e das mulheres dos súditos. Evitar ser desprezível, não volúvel, leviano, afeminado, pusilânime, irresoluto. Suas ações devem demonstrar grandeza, coragem, gravidade e fortaleza. Cuidar externamente com boas armas e bons aliados. Internamente evitar o desprezo e o ódio dos súditos. Cuidar com os conspiradores nos casos do Príncipe ser odiado e desprezado.                                                Realizações para ser estimado: agir de modo tal que dê margem a largos comentários; em cada ação tentar conquistar fama de grande homem; ser verdadeiro amigo e inimigo em favor de alguém contra um terceiro; evitar a neutralidade, pois Príncipes irresolutos quase sempre são malsucedidos; não fazer aliança com um Príncipe mais poderoso que ele; Príncipe deve mostrar-se amante das virtudes e honrar os que se revelem grandes numa arte qualquer; estimular sem medo os cidadãos ao comércio, agricultura e atividades livres; proporcionar ao povo festas e espetáculos, dar provas de munificência, afabilidade e integridade.                                                Ministros são fundamentais, devendo haver prudência na escolha. Saber escolher é atestado de inteligência do Príncipe. Precisam ser competentes e fiéis. Não é aconselhável indicar alguém que pensa mais em si e tenta tirar proveito próprio, que é infiel. O ministro deve pensar no Estado e na sustentação do Príncipe. O Príncipe deve assegurar-se do ministro, pensar nele, honrando-o, fazendo-o rico, participante de honrarias e cargos. Isso gera a confiança.                                                        Ao longo da obra Maquiavel descreve o governo de forma real. O Príncipe é sobre como deixar o povo satisfeito e surpresa, pois dessa forma ele não se rebela. Maquiavel acreditava que a boa administração do soberano dependia de uma articulação política rígida e de muita sabedoria, ligadas às características pessoais, como a ousadia, a sagacidade, a perspicácia e o carisma. O pensador florentino sustentava a ideia de que o bom exercício da vida política dependia da felicidade do homem e da sociedade, pois nenhum príncipe, mesmo o mais sábio, podia ser tão sábio quanto o povo.

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