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Resumo Texto "De que Lado Estamos" Howard Becker

Por:   •  10/10/2016  •  Resenha  •  450 Palavras (2 Páginas)  •  1.259 Visualizações

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Becker: De que lado estamos?

- Cientistas sociais (sociólogos) devem ter ou não juízo de valor sobre as coisas? Ciência ou lutar por uma causa?

- Segundo Becker é impossível ser neutro, portanto devemos lutar por qual causa?

- No estudo dos desviantes (pobres, marginais, alunos), os pesquisadores normalmente são vistos como pessoas que “protegem” os mesmos, fazendo com que os “cidadãos de bem” pareçam errados, no quesito moral. Isso pode ocorrer em situações com ou sem disputas de poder (políticas).

- Os pesquisadores dão voz igual aos desviantes, subordinados que aos superiores na hierarquia (ricos, policiais, professores), que normalmente levem mais crédito pelo que dizem, por estarem no topo.

- Dar ênfase a um lado da história chama-se “bias”. (Não sei porque desse termo).

- Assim, existem bias de ambos lados (“oprimidos” e “opressores”), mas, segundo Becker, apenas os primeiros são acusados como tais.

- A ideia geral é que as instituições mentem: escolas não ensinam, hospitais não curam e prisões não reabilitam. Além disso, elas também são insubordinadas, o que disserem, é, por mais que não seja. Assim, por mais que um aluno não seja ruim, ele será visto como tal caso a instituição o diga.

- Assim, sempre há e se é bia, mas no caso do apoio às instituições isso não é percebido.

- Numa situação política, é julgado pelas pessoas quem tem direito ou não de dizer algo.

- E os pesquisadores geralmente tomam o lado do oprimido, mesmo.

- Quando há situação política definida, a crítica aos sociólogos normalmente se dá, não por esses analisarem ambos os lados (o que normalmente é feito), mas sim na não análise do lado mais importante.

- Com essa crítica, há a opção de adotar uma terceira visão do caso, mas seria apenas mais um fator político da coisa.

- Assim, é impossível fazer um trabalho sem partidos, mas isso não tira a validade da questão.

- Para Becker, há diversas formas de não levar a pesquisa para um lado, através de questionários e métodos não tendenciosos, além das diretivas da própria pesquisa que indicam o que deve ser feito, mesmo que vão contra às bias.

- A solução também não pode ser recorrer a instâncias superiores sempre (presos, funcionários da prisão, donos da prisão, governo, mídia, etc), pois isso levaria a estudar a sociedade inteira.

-Assim, a solução é a técnica, o método: o sociólogo deve dizer ao leitor qual o nicho do qual ele fala, para que o mesmo saiba que a pesquisa está restrita à opinião de um grupo (só os presos de uma cadeia específica). Isso, no entanto, também pode ser visto como bia, mas, ao longo dos anos, as diferentes pesquisas podem acabar dando um quadro mais geral das questões. Até, deve-se fazer o recomendado no artigo.

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