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Resumos Comportamento Organizacional - Aulas

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Por:   •  29/12/2014  •  8.705 Palavras (35 Páginas)  •  600 Visualizações

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Comportamento Organizacional

Esta disciplina visa perceber o que condiciona o comportamento do indivíduo, atitudes face ao trabalho etc.

Daí que os conceitos de atitudes e inteligência emocional sejam fundamentais.

Atitudes

Atitudes Comportamento que uma pessoa evidencia. As atitudes têm como características:

• Não são critérios de vida

• São, sobretudo formas de estar

• São estádios mais passageiros

• Podem-se alterar, se existir razão para isso

• São susceptíveis de se discutir – põe-se em causa.

Toda e qualquer atitude têm 3 elementos:

1. Elemento cognitivo ou racional – Aquilo que as pessoas apreendem, isto é, a informação e conhecimento que se tem sobre uma matéria. A atitude tem uma base racional, apesar de nem sempre serem racionais.

Exemplo: Comunidade islâmica aos olhos dos americanos. Muitas pessoas associam, imediatamente, a comunidade islâmica ao 11 de Setembro, ou a outros atentados terroristas. Porquê? Porque as pessoas têm conhecimento de que há grupos terroristas, que em nome de determinados princípios, fazem atentados.

2. Elemento emocional – Sentimentos ou emoções que são despertados pelo conhecimento que advém do elemento racional. A emoção é não racional, logo as emoções não se combatem com o a realidade, mas sim com o factor tempo.

Exemplo: As pessoas sabem que houve muitas pessoas que não tinham culpa e que foram vitimas desses atentados. Logo o elemento emocional é o medo.

3. Elemento comportamental – É o comportamento que advém dos elementos cognitivo e emociona.

Exemplo: Sobretudo nos EUA, as pessoas querem que a comunidade islâmica seja mais vigiada.

Daí se observa que os comportamentos são moldados pela emoção. Como?

Através da inteligência emocional ao nível da percepção e gestão das emoções.

A Inteligência emocional define-se como a capacidade de reconhecermos os nossos sentimentos e dos outros. E a partir daí sermos capazes de nos motivarmos e de gerirmos bem as nossas relações com os outros.

De facto há vários tipos de inteligência e não apenas a inteligência lógico dedutivo, medida pelo QI. Na verdade, por vezes acontecia que uma pessoa tinha um QI muito elevado, mas a sua forma de viver e os seus comportamentos não transpareciam grande inteligência.

Esta percepção levou à formulação do conceito de QE que avalia como as pessoas gerem as suas emoções, e que é medido através das competências emocionais.

As competências emocionais são de 2 tipos:

Competências emocionais pessoais

Ninguém gere bem os comportamentos emocionais sociais, sem gerir os comportamentos emocionais pessoais. Daí que a base sejam os comportamentos emocionais pessoais.

As competências emocionais pessoais são de 3 tipos:

1. Auto-consciência  Conhecimento que a pessoa tem de si próprio. “Conhece-te a ti mesmo”. Como?

a. Começar por conhecermo-nos fisiologicamente: sabendo quantas horas têm de dormir, saber como reagimos se não dormirmos, intervalos necessários a fazer, em que medida se consegue trabalhar quando se está doente etc.. Isto é, precisamos de saber em que medida somos dominados pelas nossas necessidades fisiológicas e de que forma esses factores afectam o raciocínio, a capacidade de trabalhar de si próprio.

b. A auto-consciência também têm a ver com a capacidade do que se é capaz de fazer. Isto é reconhecer que somos bons numas coisas e maus noutras, conhecendo as nossas limitações em determinadas áreas e a partir daí defendendo-nos dessas limitações, não nos expondo. De facto, ninguém é bom a tudo: há pessoas que são boas a línguas, há pessoas que são boas a música, outras que são boas a raciocinar etc.

2. Gestão das emoções  Tem a ver com o ser capaz de arranjar escapes para ser capaz de gerir o stress emocional. Saber o que cada um precisa de fazer para se distrair, esvaziar a cabeça e libertar a raiva. Ou seja encontrar maneiras de gerir a frustração e de a libertar na altura certa. O mais importante e difícil na gestão das emoções é aprender a estar calado. A gestão do silêncio, ou seja ser capaz de conseguir controlar as emoções e não transparecer nenhuma emoção é fundamental.

3. Auto-motivação  É consequência das alíneas anteriores. Quem sabe estabelecer os seus objectivos, e está confiante neles está auto-motivado. A motivação vem sobretudo de nós próprios e não dos outros.

Competências emocionais sociais

Para além de saber viver connosco temos de saber relacionar-nos com os outros.

As competências emocionais sociais são de 2 tipos:

1. Relacionar-se bem com os outros (empatia) – Ou seja conseguir perceber os outros e saber relacionar-se com eles.

Este ponto tem também a ver com a empatia, isto é, sermos capazes de nos colocarmos no lugar dos outros, percepcionar o que os outros sentem para podermos agir em sintonia com eles. Para se ser empático tem de começar por ser tolerante e aceitar as decisões dos outros.

2. Apoio emocional – Ter alguém que nos oiça, no entanto é preferível que essa pessoa não trabalhe connosco de forma a evitar constrangimentos.

Caracterização do individuo

Há duas formas de caracterizar o indivíduo:

1º teoria: Através dos seus valores, atitudes, necessidades e da forma como reagem às emoções.

2º teoria: Encaixando o individuo num determinado tipo temperamental pré-definido. Há 6 tipos temperamentais:

1º - Ambicioso

2º - Calmo

3º - Não assertivo

4º - Consciencioso

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