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SER DIFERENTE É NORMAL?

Artigos Científicos: SER DIFERENTE É NORMAL?. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/3/2015  •  1.423 Palavras (6 Páginas)  •  2.223 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Ao abordarmos temas como ser diferente, normal, perfeito ou como se enquadrar numa sociedade que se impõe a torna-se igual parece uma tarefa complexa dado aos estilos e paradigmas contemporâneos.

No mínimo a controversa, pois na sociedade atual predomina uma cultura massificada e uma profunda homogeneização dos costumes, hábitos e das culturas múltiplas. Os indivíduos ou comunidades com exceções raras são induzidos por amplas campanhas publicitaria que os leva a compreensão e consumo.

Ser diferente para a sociedade é exclusão de vários fatores que um cidadão acarreta em um processo de vivências; seja de genética, ou adquirido ao longo da vida, restringindo a participação e até mesmo a contribuição.

A própria palavra preconceito, que segundo o dicionário significa conceito antecipado e sem fundamento, nos remete a pensar como e porque, em muitas ocasiões, atitudes preconceituosas são predominantes, principalmente em nossa sociedade atual, onde a beleza e a imagem são requisitos tão importantes para uma vida normal. Normal? O normal é ser diferente, é sermos nós mesmos sem estereótipos, sem um padrão, sem aquela ânsia por ser igual a todos.

Nesse sentido viver na sociedade atual e adaptarem-se as injustiças impostas, mas não deixando de cobrar seus direito, pois, cada cidadão tem seu modo de viver e da maneira que se sinta bem. O trabalho em questão aprofundará sobre questões dos preconceitos e diferenças impostas pela sociedade.

2 DESENVOLVIMENTO

No mundo de hoje, ser diferente muitas vezes significa ser rotulado. Se você é tímido (a) e fala pouco, você é a pessoa esquisita.Se você gosta de punk e se veste de um jeito pouco convencional, é de novo rotulado como uma pessoa estranha.

Até os dias atuais não se descobriu, nem obtiveram respostas satisfatória. Pode-se concluir apenas que, ser “normal”, num determinado grupo, é se encaixar num determinado padrão pré-estabelecido pelo próprio grupo e cuidar para que suas peculiaridades não se expandam a ponto de te retirar fora dessa classificação. Um grande problema das pessoas da sociedade é ter horror ao diferente.

Por isso o primeiro receio que um debate sobre diversidade provoca é que se preste à despolitização dos processos de exclusão e discriminação que os “diferentes” sofrem em nossa sociedade, ou seja, a forma pela a qual historicamente este “diferente” vem sendo construído em oposição a uma universalidade cultural supostamente legitima para se instituir como paradigma cultural.

A sociedade se divide em partículas por acarretar vários fatores. Entre estes se destaca a divisão de classe, a desigualdade social e o racismo. O Brasil é o oitavo país em desigualdade social, segundo o coeficiente de Geni, parâmetro internacionalmente usado para medir a concentração de renda.

Ao alertar para a gravidade das diferenças sociais no mundo, o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, Ricardo Fuentes, afirmou que em uma hora cerca de 1,2 mil crianças morrem no mundo, ele diz que as desigualdades limitam os avanços das metas. Segundo ele a “extrema desigualdade” limita até mesmo a legitimidade política de alguns governos e deve ser objeto de políticas públicas específicas.

O neologismo tenta demonstrar que os ricos brasileiros vivem em um país semelhante à Bélgica, enquanto os mais miseráveis estão em situação semelhante à população da Índia. “A diferença é que agora os pobres brasileiros crescem igual às taxas indianas, enquanto os ricos crescem como os países europeus.”

O século XXI nasceu e junto com ele nasceram novas tribos, idéias e padrões. Hoje, muitos escritores tomam o cuidado de inserir em suas dramaturgias “problemas” comuns vividos por pessoas comuns, por exemplo, a novela “páginas da vida”, mostrou as dificuldades que uma menina portadora de síndrome de Dowm e sua família enfrentaram para superar os preconceitos e as dificuldades que alguém “diferente” precisa burlar todos os dias.

O instituto METASOCIAL que é uma ONG, que há mais de 16 anos, desenvolve ações pela inclusão das pessoas com deficiência, atua em parceria com a mídia para difundir a noção de que “ser diferente é normal”, no sentido de que todas as pessoas são diferentes, logo a diferença é corriqueira, intrínseca humana. Essa frase é slogan do instituto metasocial desde 2003.

Um exemplo muito forte com relação às diferenças e como elas são aceitas na sociedade foi o ditador nazista da Alemanha Adolf Hitler, que durante a Segunda Guerra Mundial subjugavam todos que eram diferentes, ou todos fora dos padrões que ele considerava normal, por exemplo, os judeus, considerados povos impuros.

Para evitar a miscigenação o que viria a “contaminar” a raça pura, considerados por ele e seus adeptos como “ariana” era necessário o afastamento desse grupo que se realizou através do genocídio, que consistiu na eliminação em massa de um povo ou raça.

Ser diferente é ser defeituoso, excluso, e não ter direitos, mais como diz Claudia Werneck (2003. P.19) “todas as pessoas são gente, portanto tem direitos de participar ativamente da sociedade, contribuindo com o seu melhor talento para o bem comum, qualquer que seja ele.”.

Ao longo dos tempos, a sociedade a passos curtos vem mudando o conceito em relação às diferenças. Mas, isso é claro, a passos bastante curtos. Cabe a cada um de nós acelerarmos esses passos conscientizando nossas famílias, nossos filhos de que “ser diferente é normal”. Cabe também por parte dos governantes uma política de conscientização tanto nas escolas como nos meios de comunicação.

A população negra do nosso país sofre diversos tipos de preconceito. Isso reflete de forma negativa na sociedade uma vez que envolve tratamento discriminatório e excludente a dado grupo social. Mesmo com o fim da escravidão os negros ficaram a mercê de uma vida miserável.

Eles se encontravam sem perspectivas de emprego, pois os imigrantes europeus, uma mão de obra especializada assumiria os postos de trabalho, bem como na educação, na qualificação e por fim de inclusão social. Esses resquícios são vividos nitidamente na atualidade pelos negros que

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