TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Significados de cultura, indíviduo e sociedade

Pesquisas Acadêmicas: Significados de cultura, indíviduo e sociedade. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.487 Palavras (14 Páginas)  •  279 Visualizações

Página 1 de 14

SIGNIFICADOS DE CULTURA, INDÍVIDUO E SOCIEDADE.

O acervo social do conhecimento inclui o conhecimento de minha situação e de seus limites. Por exemplo, sei que sou pobre, que, por conseguinte não posso esperar viver num bairro elegante. Este conhecimento está claro, é partilhado tanto por aqueles que são também pobres, quanto por aqueles que se acha em situação mais privilegiada.

A participação no acervo social do conhecimento permite assim a “localização” deles de maneira apropriada. Isso não é possível para quem não participa deste conhecimento, tal como os estrangeiros, que não pode absolutamente me reconhecer como pobre. Talvez porque os critérios de pobreza em sua sociedade sejam inteiramente diferentes. Como posso ser pobre se uso sapatos e não pareço estar passando fome? (Berger; Luckmann, 2006, Págs. 62 e 63)

Segundo o autor o ser humano se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especifico na qual já está feita antes dele chegar.

O organismo humano mesmo com limites fisiológicos manifesta uma imensa plasticidade nas suas respostas às forças ambientais que atuam sobre eles. Aqui o autor fala da plasticidade do homem, o homem tem sua natureza, mas também a constrói e ainda se produz a si mesmo.

Por exemplo, O que faz do homem dono dele mesmo é a capacidade de plasticidade (adaptação) que ele tem, ele quando nasce é envolvido em um contexto social que já existe repleto de valores e mesmo assim ele dá sua contribuição.

Institucionalizar é fazer algo tornar-se habito em determinada cultura cujo damos o nome de típico. Presume-se que ações do tipo X sejam realizadas por sujeitos do tipo X. Deve-se saber que o caráter controlador é algo puro da institucionalização. As tipificações são expressas em padrões específicos de consultas. Exemplos: formamos um conceito sobre como algo deve ser e inserimos em um tipo para depois ficar mais fácil consultar como deve ser. Esse exemplo acima é chamado no livro de processo tipificado.

O processo tipificador é o mediador entre ideias e cotidiano. É como se esse processo fosse um banco de dados onde armazeno as ideias de como as coisas são concretamente falando.

Segundo o autor a sociedade é um produto humano, a realidade é uma realidade objetiva e o homem é um produto social.

Esta realidade chega à nova geração por meio da tradição. Ou seja, somos colocados no meio dessa realidade, nós não temos a opção de não entrar nela. Não estamos afirmando que há pré-determinismo, ou seja, que as coisas vão acontecer assim ou assado independente da minha vontade, o que está sendo colocado é que o sujeito já nasce numa realidade institucionalizada com tipificações que dizem como as coisas devem ser.

Sedimentação e Tradições ocorrem quando vários indivíduos compartilham de uma biografia em comum. A linguagem é o repositório de agregados de sedimentação coletivo que podem ser adquiridas por meio de acontecimentos, ou seja, como totalidades coesas. Exemplo disso é a pobreza que forma grupos coesos.

RELATÓRIO DO FILME

O filme relata a história de operários que tem de cumprir uma extrema jornada de trabalho que muitas vezes gera um transtorno físico excessivo, por não ter direitos trabalhistas como os de hoje, os patrões por sua vez forçam os trabalhadores a aumentar a produção que passa do limite que o corpo suporta e sem qualquer recompensa pelo esforço excessivo.

Mediante tanta falta de respeito pelo trabalhador muitos reivindicam melhores condições trabalhistas gerando assim greves. Pode notar que os empresários se preocupavam mais com as maquinas em boa manutenção do que com os operários, caso o funcionário não cumprisse com a meta seria multado, levando assim os funcionários a extremos esforços causando acidentes, debilitando sua saúde.

Os motivos de tantas greves são porque os patrões não olham para a situação do empregado, que antes de fazer greve os funcionários se reúnem com seus chefes para discutir o aumento de salário, quando isso não é atendido e ambos não chegam a um consenso gera-se uma greve. Quando um funcionário não é motivado a atingir uma meta e for forçado a fazê-la vai gerar um efeito ao contrário, ele irá produzir menos ficar estressado e vai ter problemas de saúde que a empresa terá que arcar com os custos do tratamento só por que quis fazer economia e não pensava que no futuro iram pagar em dobro pelo tratamento do funcionário.

Hoje muitas empresas querem obter lucros exorbitantes e a qualquer preço. As multinacionais que atuam no mercado de tecnologia são muitas vezes acusadas de usarem mão de obra barata e relatos surgem que até crianças trabalham para essas empresas isso em países subdesenvolvidos. Os consumidores de hoje não se preocupa de onde vem o produto e qual sua origem, se é de trabalho honesto ou de trabalho “escravo”. A mídia faz com que essas pessoas fechem os olhos para a realidade, pois para os consumidores o que importa é a moda do momento.

O processo de conscientização política do operário Lulu é o eixo do filme, que de forma dialética, consegue fazer aflorar as contradições da condição do trabalhador sem cair na armadilha do filme panfletário. Ao mesmo tempo em que Lulu se politiza é influenciado pela sociedade de consumo. Suas referências no processo de politização são três: o discurso extremista dos estudantes, a postura moderada e pragmática dos sindicalistas e, sobretudo, seu velho companheiro de trabalho, Militina, que devido ao trabalho da fábrica acabou enlouquecendo, indo parar em um manicômio.

Alienação do trabalho no capitalismo é exposta de maneira brilhante na conversa de Lulú e Militina, onde este, em sua ‘loucura’, lembra-se do questionamento que fazia sobre a utilidade das peças que produziam. Ainda Militina é a principal referência na utopia que dá nome ao filme: o muro que precisa ser derrubado, dando acesso ao paraíso para todos os operários.

A discussão de Lulú com o líder estudantil após ter sido demitido expõe a dificuldade em aproximar o discurso de esquerda da vida cotidiana dos trabalhadores: o coletivo se sobrepõe ao individual em uma sociedade onde o individualismo está arraigado.

O filme só entrou em cartaz no Brasil no início dos anos 80, quando ocorria um afrouxamento da censura da ditadura militar, justamente no momento que renascia o movimento operário brasileiro com as greves dos metalúrgicos do ABC.

“QUAIS INTERAÇOES SOCIAIS SÂO ESXISTENTE NO COTIDIANO DA SOCIEDADE ATUAL?”

É notório que hoje em dia, desde criança, cada indivíduo

...

Baixar como (para membros premium)  txt (21.7 Kb)  
Continuar por mais 13 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com