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TG unip- Entraves e percalços entre o capitalismo, a desigualdade social e seus conflitos

Por:   •  5/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.129 Palavras (9 Páginas)  •  339 Visualizações

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MODALIDADE EAD – POLO MACEIÓ
SOCIOLOGIA


TRABALHO EM GRUPO - TG

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Maceió
2017

SERGIO AMBRÓZIO DA SILVA

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Dissertação apresentada ao Curso de Sociologia, como parte dos requisitos necessários à aprovação nas disciplinas, Ciências Sociais, Metodologia do Ensino das Ciências Sociais, Comunicação e Expressão, Introdução à Educação a Distância e Estudos Disciplinares

Professora: Maria José Dias

 

Maceió
2017

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................4

1.1. ENTRAVES E PERCALÇOS ENTRE O CAPITALISMO, A DESIGUALDADE SOCIAL E SEUS CONFLITOS ..................................................................................5

1.2. CONCLUSÃO ....................................................................................................10

REFERÊNCIAS ........................................................................................................11


1. INTRODUÇÃO

Este trabalho é uma reflexão sobre a possibilidade de articular o desenvolvimento capitalista, passando pelas desigualdades sociais e seus eventuais conflitos, haja vista que, embora tenha se consolidado como sistema político e econômico no mundo atual, o capitalismo ainda não conseguiu dirimir suas disfunções, como a busca incessante pelo lucro, lucro acima de tudo, a má distribuição de renda e a criação de movimentos xenófobos e preconceituosos advindos de um comportamento etnocêntrico.

1.1. ENTRAVES E PERCALÇOS ENTRE O CAPITALISMO, A DESIGUALDADE SOCIAL E SEUS CONFLITOS

Desde o surgimento do Capitalismo e sua consolidação, diversos pensadores têm desenvolvido teorias e correntes de pensamento na tentativa de entender esse sistema político e suas contradições e dessa forma entender melhor seus efeitos na sociedade e suas características. Auguste Comte (sob a perspectiva sociológica positivista) já analisava a sociedade capitalista com bons olhos, tida por ele como uma sociedade científica.

Émile Durkheim ( RODRIGUES, 2000 ) enxergou nela um tipo de característica conceituada como solidariedade orgânica, em que a divisão do trabalho causa interdependência entre os indivíduos; e suas crenças, costumes e preferências não aparecem como correlação. Tantos outros discorreram sobre o capitalismo, quer apontando suas características positivas e assim enaltecendo-o, quer mostrando aspectos negativos, visto inclusive como uma espécie de degradação da sociedade. Mas foi em Carl Marx que o sistema capitalista encontrou seu principal opositor. Marx pensa o estudo da sociologia através dos meios de produção, e enxerga nesse paradigma uma divisão ingrata da economia gerada pelas duas classes sociais (burguesia e proletariado, leia-se empresários e trabalhadores). Ou seja, cada um analisando a sociedade sob uma perspectiva específica e muitas vezes conflitantes, porém quase sempre complementares.

Embora por certo período tenha havido uma batalha entre os dois principais sistemas econômicos e políticos existentes até hoje - capitalismo e socialismo - sabemos que o capitalismo se consolidou e foi o único a se adaptar às mudança advindas da evolução humana, do aperfeiçoamento da tecnologia e da globalização. Já que os demais ou apresentava problemas demais quando posto em prática ou não encontraram terreno fértil para se propagar numa sociedade totalmente dinâmica e em constante mudança, como a atual. Segundo Campos: “Apesar de tudo, (o capitalismo) é o sistema que até hoje melhor conseguiu atender ao tríplice objetivo da liberdade política, eficiência econômica e progresso social”. Porém, como todo sistema que tenta organizar ou moldar a interação humana, o capitalismo não consegue dar conta de todos os problemas sociais que supostamente possam ser derivados de seu regime ou até mesmo remediá-los. Para compreender as nuances do capitalismo e suas refrações, é necessário analisar e tentar entender algumas características a ele imposto ou alguns ternos que, pela força da atração ou semântica, o acompanham:

Globalização ->  Apesar de não ser um termo novo, foi a partir da Revolução Industrial e do Pós Guerra que a globalização foi sendo tratada de forma especial e vista com olhares diferentes, principalmente os olhares dos economistas. Visto aqui como um fenômeno da sociedade, ocorrendo em escala mundial, e que abarca os aspectos sociais, culturais, políticos e sobretudo econômicos, numa grande teia global, em que, devido a essa integração, há uma grande interdependência generalizada dos atores desse fenômeno. Como exemplo podemos citar a Grande Depressão de 1929 e a Crise Econômica de 2008, fatos em que, a princípio, se sucederam de forma local e isolada, mas que, devido a sua teia de ligações conectadas mundo afora, ganharam grandes proporções a ponto de afetar o mundo todo. Podemos entender a globalização como a fase mais avançada do capitalismo.

 Encurtamento do tempo e distância -> A globalização sob a perspectiva tecnológica fez com que o mundo encurtasse as distâncias temporais e geográficas. Viagens da Europa para a América duravam meses. Hoje, de um continente ao outro, o percurso de uma aeronave não ultrapassa mais que 10 horas. E-mails, que entregam correspondências e contratos de corporações segundos após o seu envio, contrasta drasticamente com as cartas que levavam novidades já não tão novas assim.

Mercado mundial e mudança cultural -> Através do aperfeiçoamento tecnológico e científico, o mundo encurtou, assim houve uma confluência de culturas (essa mudança ou conflito entre culturas é um dos grandes fatores de desentendimento entre os povos, geralmente causada por uma visão preconceituosa e etnocêntrica, que será tratada mais adiante), saberes, economias, etc. As empresas começam a almejar a uma nova clientela, uma clientela internacional, com costumes e hábitos diferentes. O transporte marítimo consegue ter uma grande capacidade de carga de produtos de todos os tipos e dessa forma fazer com que a mundialização da mercadoria se torne não só possível mais constante. Hoje crianças brasileiras brincam com brinquedos chineses e falamos ao celular que foi feito na Coreia do Sul e dirigimos carros construídos (ou ao menos projetados) na França. Ou seja, tudo isso força a sociedade a tomar outros rumos de comportamento e se adaptar ao até então “novo”.

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