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Teoria Da Perspectiva

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Por:   •  15/10/2013  •  4.952 Palavras (20 Páginas)  •  422 Visualizações

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V I I S E M E A D T R A B A L H O C I E N T Í F I C O

M É T O D O S Q U A N T I T A T I V O S E

I N F O R M Á T I C A

A TEORIA DA PERSPECTIVA E A TEORIA DA UTILIDADE REVISITADAS

Francisco Ribeiro de Almeida

Mestrando na FEA/USP e professor na FAV

chicoalmeida@terra.com.br

fone:9199-9713

Leila Lage Humes

Mestranda na FEA/USPe assessora da Comissão Central de Informática –USP

lhumes@usp.br

Comissão Central de Informática

Av. Prof. Luciano Gualberto, n.71 travessa 3

CEP 05508-900

São Paulo –Capital

Fone:3091-6332/3091-6359

Eric Bacconi Gonçalves

Mestrando na FEA/USP

eric@gvmail.br

Av./Rua: Brasilio Machado 233 ap 82

Cidade: SÃO PAULO

Estado: SP

CEP: 01230-010 País: BRASIL

DDD/Tel: 11 / 9438.3917

Carlota Kuramochi

Doutoranda na POLI/USP e professora na UNIB

carlotak@usp.br

fone: 9930-8785

RESUMO

A Teoria da Perspectiva é um modelo alternativo à Teoria da Utilidade para a tomada

de decisões. Ela se contrapõe à Teoria da Utilidade ao considerar que, em condições de risco,

a tomada de decisões é dependente da forma como a informação é apresentada, ou seja do

enquadramento realizado.

O principal objetivo deste estudo é o de verificar a validade de alguns aspectos da

Teoria da Perspectiva por meio de questionários aplicados a alunos de graduação. Será

apresentada uma revisão dos aspectos mais importantes da Teoria da Perspectiva e a seguir,

será apresentada a metodologia adotada paraa pesquisa, bem como os resultados obtidos.

PALAVRAS-CHAVE: Análise de riscos, teoria da perspectiva

A TEORIA DA PERSPECTIVA E A TEORIA DA UTILIDADE

REVISITADAS

1. INTRODUÇÃO

ATeoria da Perspectiva é um modelo para a tomada de decisões. Em condições de

risco, ela se contrapõe à Teoria da Utilidade, a qual é usualmente aceita como um modelo

normativo no processo decisório. A Teoria da Utilidade não considera o risco envolvido na

tomada de decisão. ATeoria da Perspectivapor sua vez preconiza que as pessoas agem como

se fossem avessas ao risco quando lidam com decisões que levarão a ganhos certos e são

propensas ao risco, em ocasiões em que o resultado levará à certeza de perdas.

Conseqüentemente, as pessoas optam por alternativas diferentes em função da forma como a

informação é apresentada, mesmo que o resultado final seja o mesmo para as alternativas

consideradas.

A Teoria da Perspectiva foi formulada inicialmente por Kahneman e Tversky(1979)

como um método alternativo paraexplicar as escolhas feitaspor pessoas sob condições de

risco. Kahneman e Tversky concluíram que a Teoria da Utilidade de Von Neuman &

Morgenstern, (1953 apud Edwards,1996), não descreve integralmente a maneira pela qual as

pessoas tomam decisões em situações que envolvem risco e que, portanto, existem instâncias

nas quais as escolhas do tomador de decisão não podem ser preditas. Por exemplo, esses

autoresapontam que a Teoria da Utilidade não explica porque as pessoas são propensas a

risco em algumas situações e assumem um comportamento de aversão ao risco em

outras(Edwards, 1996). O processo decisório é freqüentemente afetado pela forma como a

informação é apresentada. Este fenômeno é conhecido como enquadramento da informação e

ele pode impactar significativamente a decisão final,principalmente quando a decisão

envolve um certo grau de incerteza.

A revisão da literatura de processos de tomada de decisão aponta evidências

substanciais que sugerem que a intuição do ser humano sob condições que envolvem risco,

desvia-se da racionalidade porque as pessoas não têm compreensão correta sobre a natureza

da incerteza e os efeitos de enquadramento, embora lidem com a incertezadiariamente.

A Teoria da Perspectiva é uma ferramenta importante para gerentes que

freqüentemente lidam com decisõescujo resultado envolve algum grau de risco. Muitas vezes

a percepção de risco é falha, e resulta em esforços mal orientados de redução de risco por

parte de dirigentes públicos e dirigentes de empresas. Só é possível proteger-se deste tipo de

erros por meio de uma melhora no julgamento dos gerentes. Entendendo-se a natureza das

decisões arriscadas, é possível melhorar a qualidade do processo decisório sem se deixar

influenciar por peculiaridades inerentes ao resultado

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