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Trabalho da Disciplina História da Psiquiatria e da Reforma Psiquiátrica

Por:   •  26/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  125 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Resenha Crítica de Caso

Luciano Silva Nunes

Trabalho da disciplina História da Psiquiatria e da Reforma Psiquiátrica

                                                 Tutor: Prof. Cristiane de Carvalho Guimarães

Santo Antônio do Içá - AM

2020

O ALIENISTA

Referência:

ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro : Nova Aguilar 1994. v. II.

A obra, O alienista de Machado de Assis, foi publicada em 1882. Trata-se de um conto narrado em terceira pessoa.

A temática se dá em torno da sanidade e da loucura. Simão Bacamarte, o protagonista faz alusão ao título da obra, é ele o alienista, médico renomado no Brasil e no exterior, um estudioso ao que se refere às doenças mentais.

Retornando ao país de origem, mais precisamente à vila de Itaguaí, o Dr. Simão Bacamarte logo casou-se com D. Evarista, uma viúva jovem, desprovida de beleza, todavia, fisicamente detinha condições perfeitas para lhe dar filhos saudáveis. No entanto, o casal não tivera filhos, assim, o médico se aprofundou ainda mais em desvendar os mistérios da mente.

Os dementes não eram bem cuidados em Itaguaí; se fossem mansos andavam normalmente pela rua, do contrário, eram trancados em cubículos até o fim da vida. Desse modo, surgiu o projeto da Casa Verde, Dr. Bacamarte tinha o objetivo de acolher, investigar e tratar os loucos tanto da vila quanto das cidades vizinhas.

O manicômio foi inaugurado em meio ao luxo, foram muitos os convidados para a festa que durou sete dias, D. Evarista estava vangloriosa ao lado do marido, ambos eram bajulados por todos. Nesse momento, já havia alguns alienados na Casa Verde sendo tratados, pois eram assim visto pela sociedade.

Acontece que com o passar dos dias, mais e mais pessoas foram sendo internadas, causando uma certa desconfiança nos moradores locais, construíram mais trinta e sete quartos para suportar a demanda. Dr. Bacamarte estranhamente passou a identificar a loucura em todos, inclusive na sua própria esposa, ora, ele também a internou, simplesmente por causa da dúvida; não sabia qual vestido e colar usaria numa festa, logo ela que lhe achava um sábio. Cerca de setenta e cinco por cento da população já estava internada.

Toda essa obsessão do alienista em nome da ciência acabou gerando uma indignação, horror, terror e medo. Surgiu então, a Revolta dos Canjicas, liderada pelo barbeiro Porfírio conhecido como “Canjica”, ele enxergou nessa rebelião a oportunidade de uma inserção e ascensão política, os revoltosos pediam ainda a deportação do médico, contudo, ele encarou os fatos, calmamente. A polícia fora chamada para conter os ânimos exaltados, mas, inesperadamente ela acaba apoiando aos furiosos. Por fim, tudo isso não causou mudanças no comportamento do psiquiatra – pelo contrário, mandou internar cinquenta dos apoiadores da revolta - nem no meio político, mesmo quando João Pina substituiu o também barbeiro Porfírio.

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