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UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

Por:   •  21/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.524 Palavras (7 Páginas)  •  127 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

KATIANE GONÇALVES BAZZO

UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

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REDENÇÃO

2013

KATIANE GONÇALVES BAZZO[pic 5]

UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

Trabalho de Portfólio ao Curso de Serviço Social

da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplinas Sociologia e Serviço Social, Ética, Política e Sociedade, Psicologia Social, Fundamentos Históricos e Metodológicos do Serviço Social II.

Profs: Adarly Rosana, Lisnéia Rampazzo, Márcia Bastos e Sergio Goes.

Redenção - PA

2013

1 INTRODUÇÃO

O presente relatório consiste na produção textual referente ao tema “Uma análise da família contemporânea” cuja proposta é reunir de forma interdisciplinar as matérias do semestre do presente curso, as quais são Sociologia e Serviço Social, Ética, Política e Sociedade, Psicologia Social, Fundamentos Históricos e Metodológicos do Serviço Social II.

O tema é bastante atual na sociedade e pretende levar o acadêmico a analisar os novos arranjos familiares que se apresentam na sociedade contemporânea.

Sabe-se que toda transformação social interfere nas diferentes áreas que compõem a vida humana e a família é uma dessas áreas.

Dessa forma, procurou-se por meio da leitura do texto base e pesquisa na rede mundial de internet a compreensão do tema. De posse dessas informações foi possível construir o texto seguinte.


2 DESENVOLVIMENTO

Historicamente, a constituição de família é algo inventado pelos homens, caracterizando sua forma de organização, estando presente nas diferentes comunidades humanas.

Com isso, a constituição familiar acaba sendo influenciada pela cultura de um povo, colaborando para a existência de diferentes modelos familiares.

O modelo clássico de constituição familiar e, que está presente em diferentes povos é o patriarcal. Nesse modelo, conforme explica Cachapuz (2004, p. 70), a presença masculina se fortalece, cabendo ao homem diferentes funções.  

O pai (pater), chefe da família, era revestido também da autoridade de sacerdote (potifex), de juiz (domesticus magistratus). Eram membros da família, submetidos à autoridade do chefe (caput), os filhos (patrea potestas), a mulher (manus) e os escravos (dominica potestas) (CACHAPUZ, 2004, p.70).

O estilo patriarcal perpetuou-se durante muito tempo, passando por algumas transformações, contudo fortalecendo os papeis sociais do homem como provedor, a mulher como dona e “rainha” do lar  e os filhos como frutos do matrimônio. Os dois últimos submetidos ao domínio masculino.

Contudo conforme a humanidade passa por tranformações, também a definição de família, bem como a sua constituição, vem se modificando. Novos paradigmas influenciam o surgimento de diferentes modelos familiares, quebrando com o tradicional modelo patriarcal. “A organização familiar clássica mergulha no obsoletismo, não atendendo as atuais condições estruturais da família pós-moderna” (FERREIRA E RÖRHMANN, 2008,  p. 02).

Diante disso, o sentido e significado de família sofre alterações tornando-se plural a sua constituição. É possível observar famílias formadas apenas pela mãe e pelos filhos; outras pela presença de avós que cuidam dos netos; outras pela união de homem e mulheres com filhos de antigos relacionamentos, e ainda recentemente a possibilidade de homossexuais terem direito de criar filhos na união.

Na contemporaneidade, Ferreira e Rörhmann (2008) destacam a formação das famílias pluriparentais ou mosaicos. Conforme as autoras, esse modelo familiar  é caracterizado pelas sucessivas uniões advindas de separações, divórcios e desuniões. “A estrutura das recomposições familiares vem caracterizada por matrimônios ou uniões sucessivas e a presença de filhos de outras relações” (FERREIRA E RÖRHMANN, 2008,  p. 03).

Em Carloto (2005) é possível observar a presença de modelos monoparentais, tendo a mulher como principal mantenedora das famílias. Conforme a autora, esse modelo tem atingido principalmente a classe mais pobre da população, onde as mulheres assumem a chefia da família, tendo que se dividirem entre o trabalho e o cuidado com a casa e com os filhos, com uma renda muito pequena.

Observa-se, portanto, que os valores contemporâneos que regem as famílias e suas constituições passam por algumas modificações. Se antes os papeis sociais eram rígidos e pré-determinados, hoje, se observa a desestabilização desses papeis. Há casos que as mães são tias, avós ou até mesmo madrastas.

Como destaca Oliveira (2009, p. 68):

as relações, comparadas com as estabelecidas no modelo tradicional, estão modificadas, os próprios membros integrantes da nova família estão diferenciados, a composição não é mais a tradicional, as pessoas também estão em processo de transformação, no sentido da forma de pensar, nos questionamentos, na maneira de viver nesse mundo em processo de mudança (OLIVEIRA, 2009, p. 68)

Dessa forma, outros questionamentos surgem como  a crise da individualidade. Cada um querendo compreender-se e encontrar-se dentro do seio familiar mas, sem deixar de lado seus projetos.

Como aponta Oliveira (2009, p. 67), na busca pela realização de sonhos como o casamento, os projetos pessoais são esquecidos. A relação exige que cada um caminhe na perda de conceitos individuais para uma pluralidade.

Diante disso, a sociedade contempoânea caminha tentando encontrar seu lugar no espaço, parte de um grupo que o identifique.  

2.1  FAMÍLIAS MATRIARCAIS

Atualmente a presença das mulheres como chefes de famílias é algo comum e cada vez mais frequente. Como destaca Carloto (2005, p. 01) “cresce nos últimos anos o número de famílias cujo principal provedor é a mulher”.

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