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Um Basta A Depressão

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Por:   •  18/5/2014  •  860 Palavras (4 Páginas)  •  273 Visualizações

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“Um basta à depressão econômica!” Propostas para uma recuperação plena e real da economia mundial (Capítulo 10, Eurodammerung), escrito pelo Economista Paul Krugman, vencedor do prêmio Nobel de economia em 2008.

O Dr. Krugman descreve em sua obra, a formação da União Europeia e seu transbordamento até a adoção da moeda única por alguns Estados membros.

Após a segunda guerra mundial, a Europa iniciou o processo de recuperação, introduzindo uma política econômica para unir forças, e evitar os conflitos entre Alemanha e França. Em 1951, ocorre a concepção da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço – CECA, estabelecendo o livre comércio entre os cinco países membros, e em 1957, mediante assinatura do Tratado de Paris, surge de fato à integração política e econômica europeia com adesão da Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Esta ação de integração corta tarifas e entradas fronteiriças nas transações de carvão e aço, fixando taxas externa comuns nas importações para UE, promovendo uniformidade entre o bloco.

Entre 1973 e 2007, o êxito da União Europeia na adoção da livre circulação de mercadorias, serviços, capitais e pessoas*, incorporaram vinte e um países (Inglaterra*, Irlanda*, Dinamarca, Espanha, Portugal, Grécia, Áustria, Suécia, Finlândia, Chipre, Malta, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Hungria, República Checa, Polônia, Romênia*, Bulgária*). Nesta mesma época a UE cogitava a adoção de uma moeda única.

A UE formalizou a unificação da moeda em 1999, e em 2002 imprimiu as primeiras notas e moedas do euro. Entre os 27 países que compõem o bloco europeu, 17 deles adotaram o euro como moeda oficial, substituindo 12 moedas nacionais.

Na sua publicação Um basta à depressão econômica, Krugman brilhantemente inicia o capítulo 10, transcrevendo o folheto lançado pela Comissão Europeia em 2009, onde o bloco comemora a união econômica e monetária com os 10 anos do euro como moeda oficial, evidenciando os benefícios alcançados pela zona do euro. Enquanto, a Comissão Europeia reforça que o emprego e o crescimento estão aumentando, os cidadãos europeus enfrentam uma crise que afeta negativamente sua condição financeira.

O legítimo acréscimo à população após a integração europeia adveio na inclusão de direitos sociais em 1957. O Fundo Social Europeu, por meio da assinatura do Tratado de Roma, estabeleceu aumento no nível de vida dos cidadãos. O Tratado fixa um plano previdenciário no qual assegura o trabalhador, provendo igualdade nas condições de trabalho.

O autor defende que a Europa não estava pronta para a moeda única, não onerando o Parlamento Europeu, com baixo e constante índice de participação dos seus eleitores, e a Comissão Europeia, a qual efetiva Tratados sociais de forma precoce e sem surtir efeito imediato esperado. Tornando notória a antecipação deste órgão supranacional. De acordo com Keynes: “No longo prazo, todos estaremos mortos”. A prática de Políticas sociais que favorecem emprego, educação e saúde, apresentará resultados em médio e longo prazo. O impacto presente é a escassez do emprego, motivado pela ampla carga tributária.

Da mesma forma, o Conselho da União Europeia e o Conselho Europeu, composto por chefe de Estados e Presidentes da UE, praticam reuniões quatro vezes ao ano para tomada de decisões. Este órgão intergovernamental mantém para si o poder de decisão dos Estados, dificultando o processo de integração da Comissão Europeia. Esta interferência,

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