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Uma Analise Da Familia Contemporanea

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Por:   •  25/9/2014  •  1.920 Palavras (8 Páginas)  •  200 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIA 8

1 INTRODUÇÃO

Visando observar e compreender alguns aspectos da dinâmica que envolve os arranjos familiares contemporâneos, considerando a nossa realidade,

buscamos compreender como as famílias si tornam mais vulneráveis frente a alguns acontecimentos como morte, doenças e empobrecimentos, por isso acreditamos que um trabalho eficaz de orientação, apoio e fortalecimento das famílias em situação de vulnerabilidade social é um forte aliado na luta a favor da convivência familiar e comunitária da população.

Conseqüentemente o desemprego tem gerado situações de exclusão e vulnerabilidade, pois a dificuldade de acesso e as condições mínimas de dignidade e cidadania, como saúde, educação, moradia e saneamento básico impedem o desenvolvimento saudável das relações familiares e provocam aumento de conflitos e a desagregação entre seus membros.

A família contemporânea com seus novos arranjos e papéis caracteriza-se por necessidades bastante diferentes do modelo idealizado, tornam evidente a necessidade de implementações básicas de inserção social e de cidadania para que ela possa cumprir o papel que lhe é social e legalmente atribuído.

A família pensada seria a família desejada: há o cumprimento dos papéis delegados, ou seja, o pai como provedor e a mãe como cuidadora do lar e dos filhos; os filhos seriam obedientes, não haveria conflito, todos se dedicariam para cumprir e alcançar o legado da família perfeita e ideal.

Com o avanço tecnológico, com a inclusão da mulher no mercado de trabalho, e outras transformações aqui já descritas, a família burguesa sofre alterações significativas no seu modo de viver, mesmo assim este novo modo de viver acaba ressaltando a família nuclear. A luta para manter os valores, padrões e sentimentos intocáveis nesse modelo burguês de estrutura familiar é perpetuado. Nessa família nuclear burguesa, tudo deveria ocorrer na mais perfeita harmonia, todas as necessidades deveriam ser supridas no seu meio, a casa seria um refúgio.

É baseada na tradição, uma noção que é trazida pelo grupo social, pelas instituições ou pela mídia, quando não houvesse o alcance a culpa estaria nos indivíduos fracassados, que não conseguiram vivenciar um modelo que foi determinado, imposto, daí a frustração, a sensação de incompetência, da discriminação. Já a família vivida é a família do cotidiano, a que se constrói na vida real e não na novela, na ficção, ‘família vivida’ refere-se ao modo de agir habitual dos seus membros, herança vivida na família de origem do casal ou arranjos diferentes do usual.

DESENVOLVIMENTO

Independente da sua estrutura e configuração, a família é palco em que se vivem as emoções mais intensas e marcantes da experiência humana. É o lugar onde é possível convivência do amor e da esperança, a busca do equilíbrio entre tais emoções, somadas as diversas transformações na figura deste grupo social, tem caracterizado uma tarefa ainda mais complexa a ser realizada pelas novas famílias.

A participação feminina na esfera pública do trabalho, embora represente, de forma geral, emancipação e autonomia, quando vista em seus pormenores, apresenta outros elementos explicativos da condição feminina, a exemplo das desigualdades de gênero e desigualdades sociais.

Entendendo a questão a partir das categorias de poder feminino, desigualdades de gênero e desigualdades sociais, o presente estudo discutirá as propostas teóricas que fundamenta com o objetivo de construir uma matriz explicativa de interlocução entre teoria feminista e teoria social visando à compreensão e análise da referida questão.

Estar na situação de chefes de família, a priori, pode indicar um quadro de mudanças não só no âmbito familiar, mas no comportamento feminino, se considerado a uma época, de outrora, em que as mulheres eram dependentes financeiras de seus maridos e não trabalhavam fora.

No entanto, é preciso considerar que outros fatores, como aqueles relacionados ao desemprego na família, separação conjugal, migração masculina, condições de pobreza, etc, também, vão compor os motivos dessa condição feminina que se constitui como um fenômeno social crescente, não só em nível nacional, mas internacional.

Os estudos feministas vêm apontando, ao longo da sua história, a trajetória e participação feminina na esfera pública como indicativo de desigualdades de gênero, mas também de autonomia e emancipação feminina.

Sabe-se que o crescimento dessa participação no que se refere à educação, política ou trabalho, foi responsável por mudanças sociais significativas, sobretudo, no que diz respeito ao mercado de trabalho, à sexualidade e à família.

Pode-se dizer que tais mudanças são, em geral, reflexos das lutas e reivindicações das mulheres pela igualdade de direitos, fato que se tornou legitimado não só através do Movimento Feminista, mas da própria Teoria Feminista, que, sob a denominação inicial de estudos de mulheres e posteriormente estudos de gênero, proporcionaram-lhes visibilidade, denunciou as condições de desigualdades.

As pesquisas na área revelam que grande parte das mulheres brasileiras chefes de domicílios são pobres, o que pode indicar que o ingresso ao trabalho pode estar relacionado às condições de pobreza e sobrevivência familiar.

Mostra também que a situação delas como trabalhadoras se inscreve num quadro de precarização, baixos níveis de escolaridade e sobrecarga de trabalho, o que pode indicar não só a presença de desigualdades de gênero, mas desigualdades sociais.

A situação precária dessas mulheres, em relação ao mercado de trabalho, está associada às suas próprias origens e trajetórias de vida, marcadas pela condição de pobreza que, conseqüentemente, instaura-lhes baixos níveis de escolaridade e qualificação, diminuindo, assim, as oportunidades de adquirirem bons empregos e salários, principalmente, diante das novas exigências do atual mercado, que requer, indispensavelmente, um aumento do nível educacional do trabalhador.

Educação

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