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Uma Familia Contemporanea

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Por:   •  26/4/2013  •  1.267 Palavras (6 Páginas)  •  442 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

ERLITA DA SILVA MENDES

“UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA”.

ERLITA DA SILVA MENDES

“UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA”.

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para a Disciplinas de Sociologia e Serviço Social, Ética, Política e Sociedade, Psicologia Social, Fundamentos Históricos e Metodológicos do Serviço Social II 2º Semestre.

Prof: Lisnéia Rampazzo, Adarly Rosana, Márcia Bastos e Sergio Goes.

SUMÁRIO

1-Introdução----------------------------------------------------------------------------------04/05

2- “UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA”-----------------------------05/09

3- Tipos de Famílias e os Arranjos Existentes em nossa Sociedade---------09/11

4-Conclusão--------------------------------------------------------------------------------------12

5-Bibliografia-------------------------------------------------------------------------------------13

Introdução

Esta produção textual tem por objetivo aprofundar os conhecimentos sobre a questão de gênero e os estudos sobre a família, neste caso específico, a Família Monoparental Feminina que é o grupo familiar composto pela mulher mãe e seus filhos menores de 25 anos e solteiros. Neste arranjo familiar geralmente é a mulher a única responsável pela sustentabilidade econômica da família.

Na realidade brasileira, estudos têm apontado para a dinâmica dos arranjos familiares nas classes populares, demonstrando a permanência de uma hierarquia de papéis, organizados a partir de uma visão tradicional, em que o homem representa o papel do provedor moral familiar (SARTI, 1996), ao mesmo tempo em que se verificam mudanças nas famílias. Segundo Goldani (1994) entre essas mudanças se verifica uma perda de espaço no percentual de famílias compostas pelo casal e filhos e um aumento de famílias compostas por um dos membros e filhos ou de pessoas morando sozinhas, ao lado da queda da fecundidade, do aumento da esperança de vida e do tamanho dos módulos familiares.

“UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA”

A definição da família monoparental é a expressão “famílias monoparentais” foi utilizada, segundo Nadine Lefaucher, na França, desde a metade dos anos setenta, para designar as unidades domésticas em que as pessoas vivem sem cônjuge, com um ou vários filhos com menos de 25 anos e solteiros (VITALE, 2002:47).

No Brasil, Barroso e Bruschini (1981) apontam que, embora já houvesse no país um contingente expressivo de famílias chefiadas por mulheres, é a partir dos anos 1970 que elas passam a ter visibilidade e conquistam um lugar entre as pesquisas sociológicas.

Para as autoras:

“É preciso não esquecer que as mulheres chefes de família costumam ser também ‘mães-de-família’: acumulam uma dupla responsabilidade, ao assumir o cuidado da casa e das crianças juntamente com o sustento material de seus dependentes. Essa dupla jornada de trabalho geralmente vem acompanhada de uma dupla carga de culpa por suas insuficiências tanto no cuidado das crianças quanto na sua manutenção econômica. É verdade que essas insuficiências existem também em outras famílias, e igualmente é verdade que ambas têm suas raízes nas condições geradas pela sociedade. Porém, esses fatores sociais são ocultados pela ideologia que coloca a culpa na vítima, e o problema se torna mais agudo quando as duas vítimas são encarnadas por uma só pessoa” (BARROSO & BRUSCHINI, 1981,p.40).

A vitimização da mulher chefe de família é expressão de uma subjugação social que atribui à própria mulher a dificuldade de se autogerir e a sua família.

Tipos de Famílias e os Arranjos Existentes em nossa Sociedade

Casamentos tardios e ou precoce, situações financeiras a presença paterna, há muitas situações que evidenciam dificuldades financeiras e o reduzido contato entre mãe e filho(s), sendo a falta de tempo um elemento forçosamente incorporado à rotina da mulher, que tem como prioridade sair de casa para trabalhar. A família monoparental feminina constrói-se sobre esta denominação, muitas vezes, devido à separação dos cônjuges e, nesses casos, geralmente não há participação financeira do cônjuge masculino na criação dos filhos.

Nessa perspectiva, muitas são as necessidades e a priorização se faz necessária.

Como diz Vitale (2002), a relação entre famílias monoparentais femininas e pobreza acaba, de um lado, por construir outro estigma, o de que as mulheres são menos “capazes” para cuidar de suas famílias ou para administrá-las sem um homem. De outro, é apontado que as mulheres, hoje, ganharam maior independência e, portanto, podem assumir suas famílias. No entanto, enquanto houver a associação maciça entre monoparentalidade e pobreza – e os dados do Censo Demográfico de 2000 o confirmam, em especial quando se observa a distribuição por regiões do país – acaba por fortalecerem-se muito mais a adjetivação dessas famílias como vulneráveis ou de risco do que como potencialmente autônomas.

A rotina da mulher chefe de família encontra na mão-dupla trabalho/vida familiar, uma problemática

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