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A Lingua Falada e o Povo

Por:   •  17/6/2016  •  Resenha  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  423 Visualizações

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A língua falada e o povo

O bem mais precioso de um povo se acha na maneira de como ele se comunica. É na língua falada e escrita que relações se dão: de poder, discórdias, concessões e se transmite a cultura desse povo. Também todos encontram seu lugar na sociedade, ou são excluídos.

É impossível que se ignore que a diversidade étnica caracteriza o nosso país, já que vivemos em um país cuja dimensão territorial é muito grande; daí a língua em suas diferentes formas e variantes se torna auspiciosa.

O conhecimento da língua escrita e falada provoca uma dinâmica onde a sua diversificação resiste à sua normalização. Portanto suas variantes são eventualmente passageiras, mudando ao longo do tempo o modo de como os que falam vêem os mesmos fatos lingüísticos.

Colocamos em primeiro lugar a questão de se estudar as variedades lingüísticas fixando o próprio conceito de variedade. A língua de um povo é muito variável por que está estabelecida em contextos como a escrita e a falada. Somos seres onde a comunicação nos permite trocar informações, difundir idéias e conceitos.

Pela linguagem verbal é que nos comunicamos mais facilmente, mas existem outras formas de comunicação.

A norma culta é indispensável e tão importante quanto às variações lingüísticas, pois, ela dita as regras de como deve ser a comunicação escrita e formal. Quando falamos escolhemos um vocabulário coloquial, ou seja, menos preocupado com as regras gramaticais; ao escrevermos devemos sim optar pela linguagem padrão, pois, um texto repleto de expressões típicas pode não ser acessível para todos os tipos de leitores.

A norma culta deve ser priorizada nos textos escritos, sobretudo, aos textos não literários, que cobram maior formalidade de quem escreve.

No texto de Maria Isabel de Moura, de acordo com Bagno (2001, p.38), para os tradicionalistas, “norma culta” é o uso escrito, formal, literário da língua. Para o autor esta definição diz respeito a um tipo de norma apenas, “o problema é querer aplicá-la como norma única”, o que, no dizer de Bagno “é querer que a gente use um sapatinho de cristal o tempo todo, para ir na praia, no supermercado, no cinema, no estádio de futebol, na reunião de trabalho, no casamento do melhor amigo, no bar com a turma etc. Não dá.”

A linguagem não pode ser utilizada sempre da mesma forma, já que o contexto, os interlocutores e o objetivo da mensagem são alguns dos fatores que influenciam a forma como ela deverá ser usada. Ela também não deve ser classificada como certa ou errada, mas como adequada ou inadequada.

A sociedade está cada vez mais exigente então não basta seguir rigidamente as normas lingüísticas, sem deixar espaço para o desenvolvimento do educando como ser crítico, capaz de expressar suas idéias e lutar pelos seus ideais.

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