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Comunicação e expressão

Por:   •  15/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  780 Palavras (4 Páginas)  •  190 Visualizações

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QUESTÃO 2

VÍDEO:  “ALGUÉM FALOU DE RACISMO?”

A pergunta que dá título ao vídeo, embora inofensiva, traz consigo ideias a serem tidas para reflexão no que tange ao conceito do que é racismo e sua implicação ao cidadão afrodescendente, ao indígena, ao nordestino, etc.

Nesse sentido, aparece outro conceito o de discriminação racial, quando a ofensa se torna mais individual através de menosprezo à pessoa.

A Lei 12.288/2010, Estatuto da Igualdade Racial, em seu  Art. 1º, § único, inciso I, deixa bem claro o que é discriminação racial:

 

“toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada.” (Estatuto da Igualdade Racial).

A partir das ideias apresentadas pelo vídeo e pela Lei, pode-se analisar à luz dos estudos sociológicos de Max Weber qual(is) comportamentos das pessoas sobre essa temática  ocorre como ser social inseridos em um contexto de ideologias dominantes através dos seguintes tópicos:

A) AÇÃO SOCIAL AFETIVA E TRADICIONAL.

No vídeo, a atriz principal         observa uma revista que, embora sejam nítidas as notícias estampadas em sua grande maioria por pessoas de cor branca, a menina, ao observar uma propaganda de uma Universidade, deseja cursar, no futuro, o curso de Medicina.

Ação social afetiva se mostra na reação da menina quando a professora solicita que todos redijam um texto sobre como imaginam ser a dez anos. Nesse momento, cada aluno expõe suas expectativas e, posteriormente, a atriz revela que deseja ser médica. A reação imediata é de risos e deboches, pois está implícita a ação social tradicional demonstrada pela fala de um colega: “negrinha e boneca de piche não pode ser doutora; o máximo que pode ser é enfermeira”. Aqui, os costumes e hábitos arraigados de uma sociedade se refletem nas escolhas.

Outro ponto importante é a escolha das demais profissões: “quero ser professora de creche”, “vou ser mecânico”(...), demonstrando valores tradicionais e históricos de que ao negro bastam as ocupações profissionais tidas como insignificantes e nunca cursos como Direito, Medicina, Engenharia, etc.

B) AÇÃO SOCIAL RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES E COM RELAÇÃO A FINS

A ação social racional com relação a fins, na qual a ação é estritamente racional, toma-se um fim e este é, então, racionalmente buscado. Existe uma escolha dos melhores meios para se realizar um fim.

Pode-se observar na cena da escolha da profissão, quando a atriz deseja ser médica ao querer cursar medicina numa faculdade. Ou seja, a escolha de ser doutora é uma decisão pensada e motivada racionalmente através de um desejo próprio independente de ideais sociais intrínsecos na sociedade.

Já a ação social racional com relação a valores, na qual não é o fim que orienta a ação, mas o valor, seja este ético, religioso, político ou estético.

Isso é mostrado quando os alunos buscam conhecer mais sobre a questão do ser negro e suas escolhas no âmbito social e são orientados pelo professor de História que remete a um processo totalmente histórico das origens e da vinda dos cativos negros ao Brasil, isto é, valores norteadores de uma possível conduta a ser vivida tanto profissionalmente como pessoalmente.

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