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O Gerenciamento de Prazos

Por:   •  22/4/2018  •  Resenha  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  174 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS

Fichamento de Estudo de Caso

VANESSA SIMÕES PEREIRA

Gerenciamento de Prazos

Tutor: Sueli Moreira Marquet Silva

Rio de Janeiro

2017

FICHAMENTO

Título: Gerenciamento de Prazos

Estudo de Caso: Sistema de manejo de bagagem do Aeroporto Internacional de Denver.

Referência: APPLEGATE L. M.; MONTEALEGRE R.; NELSON H. J.; KNOOPC. I.;BAE Automated System (A): Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto Internacional de Denver: dezembro 1996. Estudo de caso Harvard Bussines School,Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro

        Em novembro de 1989 a 40 km do centro de Denver foi iniciada a construção do Aeroporto Internacional de Denver (DIA). Foi o primeiro aeroporto a ser construído nos Estados Unidos desde a inauguração do Aeroporto Dallas Fort Worth em 1974. Com dois anos de construção os gerentes do projeto recomendaram a inclusão de um amplo sistema integrado de manejo de bagagem que poderia melhorar drasticamente a eficiência da entrega de bagagens. Esperava-se que o sistema integrado melhorasse a eficiência do tempo de solo, reduzisse o tempo de preparação para operações de hub, e diminuísse o manejo manual de bagagens que consomem tempo. Pela significativa experiência em implantar tecnologia de manejo de bagagens em uma escola menor, a BAE Automated Systems Inc., uma empresa de manufatura e de consultoria de engenharia baseada em Carollton, Texas, ganhou o contrato.

        Como todo projeto leva tempo e muito estudo para perceber se realmente terá viabilidade, este possuía também riscos: a grande complexidade e grandiosidade do projeto, alto grau de incertezas nas definições técnicas e de projeto, e havia ainda a falta de tempo para a finalização do projeto. Se ainda não bastasse, também houve atrasos na inauguração do aeroporto devido a problemas na sua construção. A data programada não foi alcançada e posteriormente ocorreram mais três atrasos nos sete meses após seu primeiro atraso, todos devido a problemas na implantação do sistema de bagagens.

        Em maio de 1994, por conta da pressão dos acionistas, o prefeito de Denver contratou a organização alemã Logplan para avaliar o projeto de sistema de bagagens. Após avaliação, a Logplan disponibilizou um relatório que continha ótimas notícias sobre o projeto, onde relatava que o projeto era “altamente avançado” e “teoricamente” teria capacidade de cumprir suas promessas de “capacidades”, desempenho e serviços. Porém havia também notícias nada animadoras, pois existiam problemas elétricos e mecânicos que afetariam a estabilidade e confiabilidade do projeto. A empresa alemã Logplan precisaria de mais ou menos cinco meses para fazer o projeto operar de maneira confiável.

        Voltando ao meado dos anos de 1970, foi decidido então pela cidade e pelo condado de Denver que o Aeroporto Internacional de Denver necessitava de expansão ou substituição. Foi iniciado em 1979 um estudo para avaliar as necessidades do aeroporto, sendo este concluído em 1983. No estudo foi constatado que devido ao tamanho e localização geográfica, o aeroporto deveria ser expandido, pois Denver permaneceria como hub importante de pelo menos uma companhia aérea dos Estados Unidos.

        Nas eleições de 1983, o tema da infra-estrutura  aeroportuária  foi  o  foco  dos  candidatos, fazendo  com  que  eles  assinassem  uma  declaração  conjunta  se  comprometendo  com  a expansão  do  aeroporto.  Então, o prefeito eleito Peña e o condado vizinho de Adams começaram a desenvolver os planos de longo prazo para um aeroporto.

        Em 1985, um novo local ao nordeste de Denver foi escolhido para receber o novo aeroporto após a permissão dos eleitores do condado de Adams, então foi firmado um “Acordo de Anexação” entre a cidade e o condado em 1988.  Denver ocuparia 110,8 km² de Adams para a construção do novo aeroporto.

        Em novembro de 1989 foi iniciada a construção do Aeroporto Internacional de Denver, que ficou localizado a uma distância de 40 km do centro.  Este seria o maior aeroporto dos Estados Unidos depois da construção do aeroporto de Dallas, no Texas, que fora construído no ano de 1974.  O prazo de entrega ficou definido para o dia 31 de outubro de 1993.

        Em meio ao início da construção do aeroporto, em 1989, houve uma transição  de poder em Denver, entrando no poder o então prefeito eleito Wellington Webb. A administração Webb herdou o projeto do aeroporto sem um comprometimento de parte das principais companhias aéreas. Seu apoio e colaboração eram fundamentais tanto para a parte financeira como para o layout do aeroporto, escopo, capacidade e sistemas de apoio. A administração Webb seguiu a ênfase da administração anterior ao assegurar que os maiores beneficiários do projeto seriam os empresários locais. O objetivo era envolver o máximo de empresas e usar os talentos da região Denver.

        A equipe da cidade de Denver e a equipe de consultoria compartilhavam a liderança do projeto e coordenavam as fases iniciais de design do DIA. A cidade selecionou uma equipe de funcionários públicos e consultores, e rascunhou um documento de escopo de trabalho, que separava claramente as responsabilidades da cidade dos consultores. A equipe de gestão do programa se tornou a organização dedicada a supervisionar o planejamento e desenvolvimento do novo aeroporto que era comandada pelo diretor associado de aviação.

        

        A administração do aeroporto esperava que as companhias aéreas construíssem individualmente seus próprios sistemas de bagagem, como na maioria dos aeroportos dos Estados Unidos. Então, em dezembro de 1991 a United Airlines contratou a empresa BAE Automatic Systems, Inc., líder mundial no design e implementação de sistemas de manejo de materiais, para desenvolver um sistema automatizado de manejo de bagagens para a Asa B do aeroporto.

        O contrato entre a United e a BAE, que incluía somente a engenharia e as aquisições iniciais, era de US$ 20 milhões, e a tarefa seria concluída em dois anos e meio. Com vendas de US$ 100 milhões em 1994, comparando-se com aproximadamente US$ 40 milhões em 1992, a BAE respondia por 90% das vendas de equipamentos de manejo de bagagem nos EUA.

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