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O Pre Ambulo da Arte

Por:   •  16/10/2015  •  Resenha  •  570 Palavras (3 Páginas)  •  153 Visualizações

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           O texto “Preâmbulo ao estudo da história da arte”, apresenta uma preocupação dirigida ao esclarecimento e entendimento sobre o sentido que uma determinada realidade cultural faz para os indivíduos que dela fazem parte. Tendo como autor Giulio Carlo Argan , nascido em 1909 e falecido em 1992, era italiano, formado em Letras. Foi aluno do crítico e historiador da arte Lionello Venturi. Em 1959 sucedeu seu professor Venturi na cátedra de história da arte moderna, na Universidade de Roma.

          O autor, primeiramente, apresenta sua preocupação em delimitar o campo da arte, tanto cronologia como geograficamente. Ele considera a arte um fenômeno de difícil delimitação cronológica, mas acredita que se trate daquelas manifestações que ocorreram desde a “mais remota pré-história até os nossos dias atuais”. São consideradas artísticas atividades muito distintas entre si: não somente as artes chamadas visuais, mas como também a poesia, a música, a dança, o espetáculo, a jardinagem.  Mesmo que o campo seja restrito às artes chamadas visuais, é impossível indicar categorias de objetos que, pelo simples fato de fazer parte de uma destas categorias, sejam todos objetos artísticos.

           A obra de arte pode ser considerada um complexo monumental e até uma cidade inteira, e podem ser vistas em si mesmas as coisas que constituem aqueles conjuntos, como por exemplo: edifícios religiosos e civis, públicos e privados; ruas ,praças, parques; pontes, estátuas, fontanários, etc.). A denominação de arte não determina , pois, atributos de coisas , mas um tipo de valor. Este está sempre associado ao trabalho humano e às suas técnicas e indica o resultado de uma relação entre uma atividade mental e uma atividade operacional. O valor artístico de um objeto encontra-se naquele que se evidencia na sua configuração visível ou , como se diz vulgarmente, em sua forma , o que está relacionado com a maior ou menor importância atribuída à experiência do real, conseguida mediante a percepção e a representação.

A Literatura que, de inúmeras formas, trata da arte é somente um pálido testemunho parcial do valor atribuído à arte. Porém, através dela pode-se ver como a arte foi, desde a antiguidade, considerada um dos elementos mais importantes, e por vezes verdadeiramente o eixo , do sistema cultural . Outra área da literatura da arte é a crítica: incluem-se no seu âmbito , no século XVI, as discussões sobre os méritos comparativos das diversas artes e sobre a preferência a dar ao ‘’desenho’’ florentino e romano ou ao ‘’colorido’’ veneziano, e também as expressivas descrições das reações emotivas experimentadas perante obras de arte.

O critico é propriamente um perito , alguém que, ao possuir uma longa e vasta experiência da arte, está em posição de reconhecer –se , na obra que examina, se contém aquela qualidade que a pratica lhe ensinou encontrar-se em todas as autenticas obras de arte; e que , aprofundando o exame, reconhece na obra que estuda, caracteres e processos que se aproximam das obras certas de um determinado período , de uma certa escola, de um certo mestre .

Assim , é possível pensar que a historicidade da arte contém a criticidade. Argan evidencia seu repúdio à ideia que circulou no passado, que ele diz ser preconceito, de que cabe ao historiador ocupar-se apenas da ‘’arte antiga ‘’, e que o limite de atuação seria o fim do século XIII.

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