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Publicidade e Propaganda – 3º Semestre – Manhã.

Por:   •  18/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  174 Visualizações

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Kathleen Caroline Braido Vasques - 00089283

Publicidade e Propaganda – 3º Semestre – Manhã.

Comunicação e Cultura – Profª Fina.

Como já estudado em sala de aula, sabemos que após a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, agora com o foco no capitalismo, a população saí do meio rural para morar nas Polis, cidades. As pessoas acreditavam que, morando na cidade, teriam uma condição de vida melhor do que encontravam no campo, porém, conheceram o outro lado da moeda.

Uma vez que não havia infraestrutura para acomodar aquela quantidade de pessoas, tanto relacionado a moradias, quanto relacionado a empregos. Assim, boa parte daqueles que migraram para as Polis acabavam morando nas ruas.

Aqueles que conseguiam trabalhar como operários, ganhavam pouco e tinham uma jornada com horas absurdas. Procuravam morar em locais mais próximos das fábricas, independente se fosse próximo ao centro ou não, valorizavam essa proximidade do trabalho, principalmente por conta da longa jornada de trabalho, sem se preocupar com a qualidade da habitação.  As moradias em que habitavam eram simples, alugadas e como o salário era muito baixo, não conseguiam arcar com a despesa, fugiam as vésperas do dia do pagamento.

Ainda, começaram a surgir epidemias, as autoridades colocavam a culpa dessas calamidades as moradias precárias e com aglomerado de pessoas, assim, era ordenado que demolissem os cortiços, as pessoas eram obrigadas a viver na rua, sem ter para onde ir.

É interessante analisarmos sobre o assunto, pois uma vez que as moradias precárias eram vistas como causa do problema, lembrando que ali, nessas moradias, os habitantes tinham pelo menos o mínimo para viver, demolir suas moradias e deixa-los nas ruas não solucionaria o problema, pelo contrário, apenas agravaria a situação, uma vez que essas pessoas não possuiriam nem aquele mínimo que tinham, para viver.

Vista hoje como uma área urbana, a região começou a ser habitada também por pequenos comerciantes, ambulantes, etc. O valor do aluguel, mesmo que boa parte das vezes acabava não sendo pago, ainda sim representava boa parte do orçamento familiar, as doenças e pragas que surgiram também prejudicaram o cenário, uma vez que já não tinha saneamento básico para atender a população, então relacionado a esses cortiços que, podemos fazer um contraponto com o que encontrávamos no Rio de Janeiro, pois as moradias eram semelhantes, seguindo os mesmos pontos quanto a questão do custo do valor do aluguel para as famílias, a falta de saneamento básico e tantos outros pontos parecidos. É importante ressaltarmos que além desse assunto estar presente em nossa literatura, com o escritor Aluízio Azevedo, ainda parte desses cortiços dividem espaços com outras moradias na periferia do Rio de janeiro.

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