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RESENHA CRÍTICA DO FILME: MERA COINCIDÊNCIA

Por:   •  5/6/2018  •  Resenha  •  880 Palavras (4 Páginas)  •  1.327 Visualizações

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RESENHA CRITICA DO FILME MERA COINCIDÊNCIA

O filme americano (Wag the Dog), algo como balance o cachorro em português, brinca com o dito popular americano que pergunta por que o cachorro abana o rabo? A resposta: porque ele é mais esperto. Se o rabo fosse mais esperto, abanaria o cachorro.

Em português, a analogia se perdeu no nome “Mera Coincidência” filme produzido em 1997, dirigido por Barry Levinson, conta a história de um presidente dos Estados Unidos, que Faltando poucos dias para as eleições, vê-se envolvido em um escândalo, onde teria abusado sexualmente de uma estudante menor de idade; o que pode comprometer sua reeleição. Diante desta situação, com a popularidade em baixa, sua assessora de imprensa, Winifred Ames (interpretada por Anne Heche) contrata um dos grandes profissionais de marketing dos EUA, para que o presidente não perca as eleições, seu nome é Conrad Brean (interpretado pelo ator Robert De Niro). Para resolver o problema, Brean tem a idéia de criar uma guerra fictícia contra a Albânia, por ser um país pequeno demais para ter seus protestos levados em conta. Sendo assim uma solução rápida para levantar a popularidade do presidente e abafar o caso. Para produzir esta mentira, é chamado um produtor de Hollywood, Stanley Moss, (interpretado por Dustin Hoffman) que ao lado de Brean consegue tirar o escândalo do foco na mídia desviando a atenção dos eleitores.

O marketing produzido é incrível: inclui cenas de uma adolescente fugindo de um bombardeio terrorista (o saco de batatas fritas que a atriz segurava no estúdio, no momento da gravação da cena, é substituído na edição por um gato), entrevistas coletivas super engraçadas conduzidas através de ponto eletrônico e até mesmo uma canção/hino, e um soldado fictício que ficou para trás, prisioneiro da guerra que nunca aconteceu. A popularidade do presidente sobe vários pontos. A tática utilizada pela dupla para atrair os jornais para o conflito, silenciando o escândalo sexual, foi muito simples e eficaz. Mesmo com a CIA quase pondo todo o plano em risco, a situação não foge do controle.

Tendo como desfecho, a vitória do presidente com uma margem considerável de votos. E o fim trágico do produtor, Moss, que após ameaçar contar tudo para conseguir os créditos pelo seu trabalho, que era a única coisa que não podia ganhar, teve seu destino traçado pelo FBI que cuidou para que ele nunca mais tivesse a chance de contar a história a ninguém.

Apesar das coincidências entre a história do filme e o escândalo sexual envolvendo o presidente Bill Clinton, e suas ameaças para com o Iraque; as filmagens já haviam se iniciado na época. Sendo assim qualquer semelhança é mera coincidência; talvez tenha sido daí que tenham tirado a tradução do titulo em português.

Em “Mera Coincidência” é bastante abordada à manipulação da informação, onde o presidente não poupa do uso inadequado dos meios de comunicação para atingir o seu objetivo, a reeleição. Outra questão tratada é a influência da mídia na sociedade, seu uso para a construção da imagem de uma figura pública. O simples fato das pessoas estarem lendo nos jornais e vendo na TV a notícia já era um motivo para acreditarem na informação, atiçando a discussão

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