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Trabalho Interdiciplinar

Por:   •  27/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.924 Palavras (16 Páginas)  •  151 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL DE SANTA BÁRBARA[pic 1][pic 2]

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

LINGUAGEM E PRODUÇÃO EM RÁDIO 

SANTA BARBARA D’OESTE – SP

2015[pic 3]

      INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por intuito analisar, primeiramente, o ambiente de rádio na atualidade, entendendo quais são os aspectos deste meio, ou seja, como devem ser escritos/ elaborados a fim de que o ouvinte compreenda a mensagem que quer ser passada.

  1. O RÁDIO

Segundo Lionel Hunt, no rádio, você deve escrever bem e ter uma boa ideia. Ele diz também que nenhuma imagem pode ser manipulada pelo criador de arte, ou seja, em um rádio, cada ouvinte interpreta de uma maneira o que escuta.

Segundo a lenda, o rádio foi inventado na Madison Avenue em Nova York, por um faxineiro. De acordo com a história, sem querer esse faxineiro cujo nome era Marconi, quebrou a tela de uma TV, assim fazendo com que o pessoal da agência ouvisse apenas os sons emitidos, surgindo assim o nome Rádio.

Em 1897, Marconi, o grande inventor italiano, foi o primeiro a obter sucesso comercial com seu transmissor sem fio de ondas de rádio, a base de bobina e centelhado. No início, as ondas iam até o jardim da casa de seu pai. Passando dois anos, aumentou para 3 quilômetros e após, lá em 1901, já atravessava o Atlântico.

A primeira estação de rádio foi a KDKA Pittsburgh, que transmitiu as eleições americanas de 1920. Em 1922, as estações de rádio aumentaram, assim surgindo também a publicidade radiofônica.

No início, algumas restrições proibiam a transmissão de comerciais, fazendo com que os patrocinadores tivessem licença apenas para colocar seus nomes ao título dos programas. Um dos patrocinadores, a Colgate-Palmolive-Peet, encontrou uma solução para isso, trazendo em um dos programas, seu programa musical de variedades.

Em 1923, na Austrália, começava a funcionar as estações 2BL e 2FC de Sidney. No início os aparelhos eram de cristal e tinha um tipo de bigode de gato, onde se encostava um pedaço de cristal e faziam furor. Logo mais, entraram aparelhos mais requintados e sofisticados, como, um rádio japonês em formato de cisne, onde tinham que girar o pescoço do cisne para chegar à estação desejada.

Nos primeiros dias, a música gravada era acionada por um gramofone, onde um microfone era colocado à boca de um amplificador de um gramofone, transmitindo a música, juntamente com os ruídos.

Grandes redes dominaram a época da era de ouro do rádio na América, como, National Broadcasting, American Broadcasting e outras.

David Sarnoff, da National Broadcasting, recebeu no dia 14 de abriu de 1912, quando ainda era um operador de telégrafo na estação Marconi de Nova York, uma mensagem transmitida por navios em alto mar: “Titanic chocou-se contra um iceberg e está afundando rapidamente”. Sarnoff continuou por 72 horas seguidas, transmitindo em código Morse as primeiras notícias para o mundo desse desastre.

Em 1915, escreveu um memorando para seu chefe Marconi, sobre sua grande ideia de fazer um rádio em formato de uma caixa de música, capaz de transmitir música para toda a América, mas Marconi achou essa ideia uma tamanha maluquice.

Após a Primeira Grande Guerra, a General Eletric, fundou a RCA para absorver a Marconi EUA, incluindo seus melhores funcionários como Sarnoff, que após, colocou seus planos em prática.

Em 1922, o diretor de programação da WGY de Schenectady, Kolin Hager, inventou o drama radiofônico, que depois veio se tornar um seriado vespertino na NBC. Já em Hollywood, grandes estrelas se postavam ao microfone para representar peças ao vivo. Em 1940, em um desses dramas radiofônicos, foi transmitido o comercial mais bizarro e chocante jamais feito: “Segundo uma pesquisa nacional, Camel é o cigarro preferido dos médicos”.

Na Grã-Bretanha o drama radiofônico começou em 1923, com a transmissão de uma peça teatral. Em 1928, chegou o revolucionário painel de controle, onde os produtores podiam mixar ao vivo de um estúdio para o outro. Com a inauguração da Broadcasting Home em 1932, foram instaladas as salas de ruídos, onde faziam vários efeitos sonoros com objetos que representavam pessoas e coisas acontecendo na peça.

Desde o fim dos anos 20, os programas de rádio podiam ser gravados em máquinas como a enorme Blattnerphone, ou a Marconi-Stille. O som era gravado magneticamente em rolos de fios de aço muito fino. A montagem era feita cortando o fio, pegando a parte desejada e em seguida, juntando eles novamente. Logo após, nos anos 30, começaram a ser fabricados os discos de laca e juntamente, os estúdios criaram áreas para efeitos sonoros.

Nessa mesma época, na Austrália, eram realizadas transmissões esportivas ao vivo, onde as informações vinham de Londres por um telefone, escritas em um papel e em seguida o locutor as transmitia em voz alta.

Com o passar do tempo o drama ao vivo foi mudado para o drama transcrito, onde as peças e os seriados eram gravados em um disco de cera. Os atores aprendiam a ler o script de primeira, pois não havia tempo para ensaios. Se algum deles errassem o disco era destruído e começava tudo de novo.

A América inventou a novela de rádio em fevereiro de 1932, onde recebeu o nome de Ópera de sabão, pois o primeiro seriado no período diurno era patrocinado pelo sabão em pó Super Suds da Colgate-Palmolive. Não querendo ficar atrás, a Procter e Gamble entrou em cena com seu sabão em pó Oxydol. A Austrália rivalizava com a América nos dramas transcritos. Alguns desses programas duraram 21 anos no ar.

O drama radiofônico australiano continuou vivo muito depois que as estações americanas já tinham passado para o formato Top 40. Em 1964, uma estação de Sidney tirou todos os seus dramas do ar no mesmo dia e várias outras seguiram o mesmo exemplo.

Nos anos 50, a BBC desenvolveu um novo tipo de comédia radiofônica. Antes, os programas cômicos eram comédias feitas para o palco. De repente, foi ao ar, um programa com combinações de vozes, músicas e efeitos sonoros que só podia ser visualizado na mente do ouvinte.

De acordo com o que disse o autor Brock Bower: “nada parecido jamais será feito pela TV, pois o rádio exige justamente aquilo que a televisão eliminou: a imaginação”.

A morte do rádio era prevista no fim dos anos 1940, mas em 1948, a América tinha 2.600 estações. Em 1995, esse número chegava a 11.700. A publicidade no rádio superava bilhões por ano com 80% de anunciantes locais no século 20.

AM eram ondas que viajavam pelo ar e pela terra. FM usava a modulação da frequência, em vez de variar a amplitude das ondas, ela variava a frequência. Com a maior fidelidade da FM, pode-se ouvir música sem sofrer nenhum tipo de interferência. O rádio hoje, e orientado em função de formatos padronizados e o público-alvo é ultra específico.

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