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Trabalho de Crítica Disciplina Introduções às profissões em Comunicação

Por:   •  27/4/2017  •  Dissertação  •  538 Palavras (3 Páginas)  •  181 Visualizações

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TRABALHO

DE INTRODUÇÃO

 ÀS PROFISSÕES EM COMUNICAÇÃO

Por: Rafaella Ribeiro Monteiro

Professora: Marisa Toste.

Marca: Skol

Campanha: “Se o cara que inventou a Skol, tivesse inventado...”  [pic 1]

[pic 2]

[pic 3]

[pic 4]

Não é de hoje que campanhas publicitárias de cervejas são muito associadas ao machismo, por exagerarem no uso de mulheres e modelos em corpos "ideais" em uma dispensável sensualidade e estereótipos sexistas.

A partir da análise feita nas imagens acima, na campanha vinculada a Skol feita no ano de 2010, observa-se que a imagem da mulher é estereotipada em um discurso ideológico da inferioridade feminina em relação à figura masculina, algo que sempre esteve presente na cultura brasileira. Assim, subjuga a mulher como um objeto de desejo e anseios completamente masculinos, estimulando a desvalorização quanto até mesmo o desrespeito à integridade da mulher como indivíduo.

Na primeira imagem vemos claramente um provador em sua formação padrão e a alusão do provador ideal de acordo com a preferência masculina, onde a identificação da mulher se torna algo dispensável e relevante, visto que o corpo escultural se torna o objeto de anseio e venda, induzindo ainda mais a errônea ideia de que o homem, no contexto, é o público consumidor do corpo feminino, equiparando como o público alvo da cerveja.

Seguindo o padrão estereotipado e maldoso da primeira imagem, as outras seguintes mostram mais ainda a banalização do corpo como mero produto de consumo, cultuando de forma equivocada as curvas femininas, deixando uma dúvida: Se ao contrário do que foi apresentado, a imagem de um homem subjugado da mesma forma, carregando o mesmo apelo sexual e histórico como propriedade de outro, teria o mesmo efeito persuasivo e resultados de venda?

Como há em todos os comerciais de cervejarias onde a cultura do machismo, aquele homem com a imagem de testosterona à flor da pele que o tempo inteiro precisa provar para a sociedade que é um alfa como se objetando mulheres como parque de diversão dos homens, aparecendo em comerciais só para servi-los, seja como uma garçonete, seja como uma "qualquer", e bebendo litros de cerveja o condecoraria com tais atribuições. Na percepção que hoje temos de mundo ainda concebe o homem como o mais adequado para práticas de beber cerveja e temas que tenham teor sexual apelativo, o que ainda é visto como práticas e atitudes inadequadas às mulheres oprimidas em um sistema social de que tipos de mulheres decentes são as “para casar”, estando de acordo com as regras que a sociedade estabelece, ou melhor, constantemente tenta enfiar garganta abaixo das pessoas.

Portanto, ainda que exista um forte movimento de valorização, independência e aceitação das mulheres, enquanto existir uma publicidade machista, conservadora, a imagem da mulher será sempre estereotipada, sendo efeito dos valores culturais que o país cultua. Numa sociedade onde é tão fácil alienar por causa da educação sucateada, onde a lei é frágil e afiançável em crimes de trânsito que podem destruir famílias, os veículos midiáticos deveriam ser mais responsáveis e éticos no estímulo ao consumo. A falta de noção e respeito dificultará cada vez mais esse processo de desconstrução de pensamentos e padrões impostos, já que a ideologia burguesa, está presente, persuadindo o público ao consumismo do desrespeito em forma de cerveja.

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